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Instabilidade técnica no Corinthians: Trocas frequentes de treinadores sob a gestão de Augusto Melo

Com três técnicos em menos de um ano, a atual gestão no Alvinegro Paulista enfrenta constante instabilidade e desafios de continuidade

A gestão de Augusto Melo, o Corinthians enfrenta instabilidade com trocas frequentes de técnicos, prejudicando a continuidade do trabalho. Foto: Reprodução
A gestão de Augusto Melo, o Corinthians enfrenta instabilidade com trocas frequentes de técnicos, prejudicando a continuidade do trabalho. Foto: Reprodução

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A gestão de Augusto Melo à frente do Corinthians tem sido marcada por uma instabilidade técnica significativa. Desde sua posse em janeiro de 2024, o clube passou por uma rotatividade constante no comando da equipe, com três treinadores efetivos e um interino, resultando em uma média de troca de técnico a cada cinco meses. Essa situação levanta questionamentos sobre a continuidade do trabalho e a falta de planejamento estratégico na condução do time.


A sequência de mudanças no comando técnico reflete uma tentativa de encontrar soluções rápidas para os desafios enfrentados pela equipe. No entanto, a constante troca de treinadores pode prejudicar o desenvolvimento de um estilo de jogo consistente e a adaptação dos jogadores às propostas táticas, impactando negativamente o desempenho em campo.


Além disso, a instabilidade no comando técnico pode afetar a moral do elenco e a confiança da torcida. A falta de continuidade nas orientações e estratégias pode gerar insegurança entre os jogadores e dificultar a construção de uma identidade sólida para a equipe, comprometendo os objetivos do clube nas competições.


A situação atual exige uma reflexão profunda sobre a gestão esportiva do Corinthians. A busca por resultados imediatos não pode sobrepor a necessidade de planejamento a longo prazo e estabilidade na comissão técnica. É fundamental que a diretoria do clube estabeleça uma visão clara e estratégias consistentes para superar os desafios e alcançar o sucesso desejado.

Em suma, a rotatividade no comando técnico do Corinthians sob a gestão de Augusto Melo evidencia a necessidade urgente de uma abordagem mais estruturada e planejada. A continuidade e o planejamento são essenciais para o desenvolvimento da equipe e para o retorno da confiança da torcida, elementos cruciais para o sucesso do clube no cenário nacional e internacional. 



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Diretoria do Corinthians descumpre prazos e aumenta tensão com o CORI

Em meio a dívidas bilionárias, a diretoria alvinegra falha novamente em sua prestação de contas e aumenta tensão interna no clube

Corinthians atrasa entrega do balanço de 2024 pela terceira vez e aumenta pressão sobre a gestão de Augusto Melo. Foto: Reprodução
Corinthians atrasa entrega do balanço de 2024 pela terceira vez e aumenta pressão sobre a gestão de Augusto Melo. Foto: Reprodução

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A diretoria do Corinthians voltou a descumprir o prazo acordado para a entrega das demonstrações financeiras de 2024 ao Conselho de Orientação (CORI), marcando o terceiro atraso consecutivo. O balanço, que deveria ter sido entregue em 31 de março, foi substituído por prévias enviadas por e-mail, sem a documentação completa e sem o parecer dos auditores independentes, conforme exigido pelo estatuto do clube. 


O CORI reagiu com firmeza, alegando que a entrega incompleta compromete sua imparcialidade e independência fiscalizadora. O órgão também apontou divergências nas versões apresentadas pela diretoria, especialmente em relação à comunicação sobre reuniões e à entrega de documentos. O clima de desconfiança se agravou com a divulgação antecipada de dados financeiros pela diretoria, que, segundo o CORI, podem não refletir a realidade contábil do clube. 


A situação financeira do Corinthians é alarmante. O clube informou à Justiça que sua dívida total alcançou R$ 2,4 bilhões, um aumento de R$ 100 milhões em relação ao valor divulgado anteriormente. Desse montante, aproximadamente R$ 704 milhões referem-se ao financiamento da Neo Química Arena com a Caixa Econômica Federal. O alto endividamento tem provocado um "fluxo de caixa estrangulado", dificultando o cumprimento de obrigações de curto prazo, como folha salarial e compromissos operacionais. 


A diretoria, liderada por Augusto Melo, afirma estar tomando medidas para reestruturar as finanças do clube, incluindo a adesão ao Regime Centralizado de Execuções (RCE) e renegociações tributárias. No entanto, a falta de transparência e o descumprimento de prazos comprometem a credibilidade dessas ações e aumentam a pressão por mudanças na gestão. 

A crise de transparência no Corinthians evidencia a necessidade urgente de uma gestão mais responsável e comprometida com a prestação de contas. A relação conflituosa entre a diretoria e os órgãos de fiscalização interna não apenas compromete a governança do clube, mas também coloca em risco sua estabilidade financeira e institucional.



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Plano para quitação de dívidas do Corinthians é aprovado

O valor total das obrigações ultrapassa R$ 76 milhões, mas a quantia final a ser desembolsada pelo clube será ainda maior com correções

O clube pretende quitar R$ 367 milhões em um período de dez anos, visando estabilizar a saúde financeira - Foto: Reprodução
O clube pretende quitar R$ 367 milhões em um período de dez anos, visando estabilizar a saúde financeira - Foto: Reprodução

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A Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) aprovou, nesta quinta-feira (17), o plano financeiro apresentado pelo Corinthians com o objetivo de quitar dívidas pendentes com clubes e jogadores. O valor total das obrigações ultrapassa R$ 76 milhões, mas a quantia final a ser desembolsada pelo clube será ainda maior, devido a correções monetárias e processos com valores indefinidos, como o movido pelo atacante Róger Guedes.


A princípio, o Corinthians havia proposto um cronograma de quitação em oito anos. No entanto, essa proposta foi rejeitada pelos credores. Com isso, a CNRD determinou que o pagamento das dívidas ocorra em parcelas trimestrais, distribuídas ao longo de seis anos.


O maior credor do clube no plano aprovado é o Cuiabá, que tem a receber cerca de R$ 18 milhões. Para todos os processos, ficou estabelecido um valor mínimo por parcela, que aumentará gradualmente conforme o avanço dos trimestres. Veja a progressão definida:


1º ao 4º trimestre: R$ 150 mil

5º ao 8º trimestre: R$ 200 mil


9º ao 12º trimestre: R$ 350 mil

13º ao 16º trimestre: R$ 500 mil

17º ao 20º trimestre: R$ 750 mil

21º ao 24º trimestre: R$ 1,5 milhão

Do valor pago em cada uma dessas parcelas, 80% será direcionado ao credor principal, enquanto os 20% restantes serão utilizados para cobrir honorários advocatícios.

Esse acordo na CNRD integra uma estratégia mais ampla do Corinthians para a reorganização de suas finanças. Paralelamente, a diretoria trabalha na implementação do Regime Centralizado de Execuções (RCE), junto à Justiça de São Paulo. Nessa proposta complementar, o clube pretende quitar R$ 367 milhões em um período de dez anos, visando estabilizar a saúde financeira e garantir maior segurança jurídica nas negociações futuras.


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Funcionária do Corinthians denuncia irregularidades e assédio moral

Após relatar irregularidades e assédio moral, a colaboradora do Timão denuncia práticas de cambismo envolvendo o clube e solicita investigação

Funcionária do Corinthians denuncia esquema de cambismo e assédio moral, revelando irregularidades no clube e buscando justiça. Foto: Reprodução
Funcionária do Corinthians denuncia esquema de cambismo e assédio moral, revelando irregularidades no clube e buscando justiça. Foto: Reprodução

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Gabriela Rosa, coordenadora do programa Fiel Torcedor do Corinthians, apresentou à Polícia Civil um relato detalhado sobre práticas irregulares no sistema de distribuição de ingressos do clube. Ela apontou a redução significativa de ingressos destinados aos sócios-torcedores, o aumento de cortesias sem identificação dos beneficiários e a destinação de ingressos para torcidas organizadas fora do sistema oficial.


Além disso, Gabriela revelou que ingressos vendidos por cambistas provinham de uma conta interna do clube, associando-os a Otávio Arliani, cunhado de uma funcionária do setor de arrecadação e genro de uma gerente operacional da Neo Química Arena. 


A funcionária também relatou ter sido vítima de assédio moral por discordar das práticas adotadas. Após comunicar suas descobertas ao CEO do clube, Fred Luz, Gabriela alegou não ter recebido o apoio prometido para investigar as irregularidades. Posteriormente, ela foi obrigada a tirar férias e registrou boletim de ocorrência devido às situações de assédio. 


O delegado Marcel Madruga, responsável pelo inquérito, decidiu pelo arquivamento do caso. O Corinthians se manifestou por meio de nota oficial, refutando as alegações de Gabriela e afirmando que as informações apresentadas são incorretas. O clube destacou que tem trabalhado para aprimorar o programa Fiel Torcedor e que recebeu diversas propostas para otimizar a gestão dos ingressos, nenhuma delas da empresa BWA, como foi falsamente divulgado. 

Além disso, o Corinthians afirmou que o ex-funcionário da área de TI participou de reuniões com a diretoria e estava ciente das discussões sobre melhorias no programa. Em nenhum momento, enquanto esteve no clube, ele manifestou publicamente as alegações que agora apresenta. 


O caso levanta questões sobre a transparência e a ética na gestão dos ingressos do clube, além de evidenciar possíveis falhas na proteção dos funcionários que denunciam práticas irregulares. A falta de respaldo institucional e as alegações de assédio moral podem impactar a confiança dos torcedores e colaboradores na integridade das operações do Corinthians.


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