Memphis se diz feliz no Corinthians, mas faz cobrança por vitórias sem sustos

A Seleção Brasileira realizou neste domingo (8) o último treino no CT Joaquim Grava, em São Paulo, marcando o encerramento da fase de preparação antes do confronto decisivo contra o Paraguai, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Com o gramado molhado devido à chuva, a atividade contou com aquecimento, passing drills e movimentação tática, sob o comando de Carlo Ancelotti.

Os treinos foram realizados em módulos, com os goleiros trabalhando à parte e os demais jogadores seguindo um circuito técnico. Após cerca de 15 minutos abertos à imprensa, o restante dos ajustes táticos ocorreu em outro campo do CT corintiano, longe dos olhares da mídia. A expectativa agora é que a seleção siga para a Neo Química Arena ainda nesta segunda-feira.

O local escolhido para a despedida, o CT Joaquim Grava, vem recebendo a seleção em plena Data FIFA por conta de sua infraestrutura moderna — com campos oficiais, centro de reabilitação e hotel interno — e por sua proximidade com a Arena Corinthians, onde será realizada a partida. Este cenário facilita a logística e garante organização durante o evento.

O técnico Ancelotti aproveitou o último dia antes da partida para aprimorar os movimentos ofensivos e ainda definir quem será o parceiro de ataque ao lado de Raphinha, que retorna após suspensão. A bola rola na terça-feira (10) às 21h45, em casa cheia na Neo Química Arena, num duelo crucial para a busca da classificação direta para a Copa.

Para o Corinthians, abrigar a Seleção neste período reforça a excelência de infraestrutura e a relevância do clube no cenário nacional. A troca de espaço de treino também permitiu ao técnico Dorival Júnior acompanhar de perto os trabalhos de Ancelotti — um momento simbólico de integração entre clube e seleção.

O Corinthians perdeu uma oportunidade estratégica ao não renovar o contrato da promessa Giovane, que se despede em julho. Segundo enquete recente, boa parte da torcida acredita que o clube deveria ter se empenhado mais nas negociações.

A saída de Giovane não representa apenas a perda de um atleta promissor, mas também de potencial retorno. Os torcedores que discutem tema, foi levantada a discussão sobre o preparo técnico e dedicação do jogador. A principal questão levantada é: “Quando é que foi que Giovane se dedicou mais em campo para merecer jogar no Corinthians?” Essa dualidade reforça as incertezas que rondam a decisão do clube.

De fato, o atacante chegou a publicar uma mensagem de despedida presencia nas redes sociais, escancarando que sua trajetória no Corinthians se encerra sem renovação do vínculo. A situação abre espaço para possíveis compensações financeiras ao clube, caso ele siga para outra equipe na próxima janela.

Para os dirigentes, trata-se de um alerta: a decisão de não investir em talentos originados na base pode custar não apenas um ativo esportivo, mas um investimento que, bem conduzido, geraria retorno técnico ou financeiro. A cultura de desenvolver e manter jogadores formados internamente é um dos pilares da sustentabilidade e identidade do clube.

À medida que Giovane se prepara para deixar o Parque São Jorge, cresce a reflexão sobre estratégias de retenção de jovens atletas. O episódio reforça a importância de um planejamento voltado não apenas para contratações imediatas, mas para gestão de talentos a longo prazo — com investimentos e propostas claras que convençam as promessas a permanecer.

O técnico Dorival Júnior completou mais de um mês no comando do Corinthians, mas segue gerando polêmica por manter um rodízio constante no time titular. Desde sua chegada em 28 de abril, por escolha técnica e preocupação física, ainda não houve uma escalação repetida em 10 partidas.

A principal justificativa para as mudanças frequentes é o desgaste físico do elenco, submetido a maratona de jogos entre Brasileirão, Copa do Brasil e Sul‑Americana. O rodízio, segundo o treinador, visa preservar jogadores e evitar lesões musculares que poderiam atrapalhar o desempenho da equipe ao longo da temporada.

Apesar do cuidado, a estratégia tem sido alvo de críticas da torcida nas redes sociais, que cobra mais consistência e melhores resultados. As oscilações de rendimento e a falta de entrosamento entre novos titulares em campo reforçam a insatisfação em torno da ausência de um “time base”.

Internamente, Dorival tem aproveitado o momento para testar alternativas táticas e estimular a competitividade entre os atletas. Ele promove mudanças de posicionamento e insere jogadores de forma variável, como ocorreu nas adaptações para a vitória por 4 a 2 sobre o Internacional, considerada a melhor exibição sob seu comando.

Com a chegada da pausa da Data FIFA, que proporciona um período de preparação mais longo, o técnico terá a oportunidade de consolidar pelos menos uma formação. O principal desafio para o retorno é encontrar equilíbrio entre preservar o condicionamento físico e satisfazer a pressão por estabilidade e bons resultados do torcedor. Fiscalizado, o técnico do Corinthians encara agora o teste de manter padrão sem perder competitividade.