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Especulado no Corinthians, o lateral esquerdo Fabrizio Angileri pode estar longe do Parque São Jorge. As negociações entre o argentino de 30 anos e o clube brasileiro se esfriaram nos últimos dias, e agora o defensor do Getafe pode pintar em outros clubes na próximas semanas.
Angileri foi especulado no clube brasileiro nos últimos dias. Caso se concretizasse, ele seria o primeiro anúncio de reforço da equipe no ano, que até o momento não anunciou nenhum jogador novo ao elenco, com exceção dos jogadores que subiram da base, como Tchoca.
Angileri foi destaque do River Plate em duas temporadas da libertadores disputadas pela equipe Argentina. Ele chegou a ser eleito o melhor lateral da competição, e foi defendido por Ramon Díaz, que declarou gostar do lateral-esquerdo.
Apesar da opinião do técnico, Angileri não fui muito bem visto pela torcida do Timão. O fato do jogador não atuar desde a temporada 2023/2024 pela equipe do Getafe pesou nas posições dos torcedores. A Fiel teme a condição física e Angileri, ainda mais disputando um calendário corrido como o brasileiro
Posição do Getafe
O Getafe também faz jogo duro sobre as negociações do jogador. O clube recebeu propostas de outras equipes, e isso seria um dos motivos pelos quais o lateral não foi negociado com o Timão. Até o momento não há nada definido, e o futuro do jogador ainda está em aberto
O valor total das obrigações ultrapassa R$ 76 milhões, mas a quantia final a ser desembolsada pelo clube será ainda maior com correções
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A Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) aprovou, nesta quinta-feira (17), o plano financeiro apresentado pelo Corinthians com o objetivo de quitar dívidas pendentes com clubes e jogadores. O valor total das obrigações ultrapassa R$ 76 milhões, mas a quantia final a ser desembolsada pelo clube será ainda maior, devido a correções monetárias e processos com valores indefinidos, como o movido pelo atacante Róger Guedes.
A princípio, o Corinthians havia proposto um cronograma de quitação em oito anos. No entanto, essa proposta foi rejeitada pelos credores. Com isso, a CNRD determinou que o pagamento das dívidas ocorra em parcelas trimestrais, distribuídas ao longo de seis anos.
O maior credor do clube no plano aprovado é o Cuiabá, que tem a receber cerca de R$ 18 milhões. Para todos os processos, ficou estabelecido um valor mínimo por parcela, que aumentará gradualmente conforme o avanço dos trimestres. Veja a progressão definida:
1º ao 4º trimestre: R$ 150 mil
5º ao 8º trimestre: R$ 200 mil
9º ao 12º trimestre: R$ 350 mil
13º ao 16º trimestre: R$ 500 mil
17º ao 20º trimestre: R$ 750 mil
21º ao 24º trimestre: R$ 1,5 milhão
Do valor pago em cada uma dessas parcelas, 80% será direcionado ao credor principal, enquanto os 20% restantes serão utilizados para cobrir honorários advocatícios.
Esse acordo na CNRD integra uma estratégia mais ampla do Corinthians para a reorganização de suas finanças. Paralelamente, a diretoria trabalha na implementação do Regime Centralizado de Execuções (RCE), junto à Justiça de São Paulo. Nessa proposta complementar, o clube pretende quitar R$ 367 milhões em um período de dez anos, visando estabilizar a saúde financeira e garantir maior segurança jurídica nas negociações futuras.
Após relatar irregularidades e assédio moral, a colaboradora do Timão denuncia práticas de cambismo envolvendo o clube e solicita investigação
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Gabriela Rosa, coordenadora do programa Fiel Torcedor do Corinthians, apresentou à Polícia Civil um relato detalhado sobre práticas irregulares no sistema de distribuição de ingressos do clube. Ela apontou a redução significativa de ingressos destinados aos sócios-torcedores, o aumento de cortesias sem identificação dos beneficiários e a destinação de ingressos para torcidas organizadas fora do sistema oficial.
Além disso, Gabriela revelou que ingressos vendidos por cambistas provinham de uma conta interna do clube, associando-os a Otávio Arliani, cunhado de uma funcionária do setor de arrecadação e genro de uma gerente operacional da Neo Química Arena.
A funcionária também relatou ter sido vítima de assédio moral por discordar das práticas adotadas. Após comunicar suas descobertas ao CEO do clube, Fred Luz, Gabriela alegou não ter recebido o apoio prometido para investigar as irregularidades. Posteriormente, ela foi obrigada a tirar férias e registrou boletim de ocorrência devido às situações de assédio.
O delegado Marcel Madruga, responsável pelo inquérito, decidiu pelo arquivamento do caso. O Corinthians se manifestou por meio de nota oficial, refutando as alegações de Gabriela e afirmando que as informações apresentadas são incorretas. O clube destacou que tem trabalhado para aprimorar o programa Fiel Torcedor e que recebeu diversas propostas para otimizar a gestão dos ingressos, nenhuma delas da empresa BWA, como foi falsamente divulgado.
Além disso, o Corinthians afirmou que o ex-funcionário da área de TI participou de reuniões com a diretoria e estava ciente das discussões sobre melhorias no programa. Em nenhum momento, enquanto esteve no clube, ele manifestou publicamente as alegações que agora apresenta.
O caso levanta questões sobre a transparência e a ética na gestão dos ingressos do clube, além de evidenciar possíveis falhas na proteção dos funcionários que denunciam práticas irregulares. A falta de respaldo institucional e as alegações de assédio moral podem impactar a confiança dos torcedores e colaboradores na integridade das operações do Corinthians.
Delegado recomenda arquivamento de inquérito sobre as vendas de ingressos ilegais no Timão e aponta falhas como questões internas de gestão
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O delegado Marcel Madruga, responsável pela investigação sobre a venda ilegal de ingressos no Corinthians, recomendou o arquivamento do inquérito. Segundo o relatório final da Divisão de Crimes Cibernéticos da 4ª Delegacia de Polícia de São Paulo, os problemas identificados são considerados questões internas de gestão, que devem ser resolvidas pelos próprios mecanismos de fiscalização e controle do clube.
A investigação, iniciada no segundo semestre de 2024 a pedido de Romeu Tuma Jr., presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, envolveu depoimentos de funcionários do clube e de pessoas suspeitas de envolvimento com a revenda ilegal de ingressos. A empresa OneFan, responsável pelo programa Fiel Torcedor, também foi ouvida durante o processo.
No relatório, o delegado Madruga afirma que os fatos investigados decorrem principalmente de questões internas de gestão, passíveis de correção mediante mecanismos administrativos internos de compliance, auditoria e governança corporativa, afastando-se, portanto, o interesse jurídico penal estatal.
Com a recomendação de arquivamento, a responsabilidade de solucionar os problemas relacionados à venda de ingressos recai sobre os órgãos internos do Corinthians, como os conselhos e assembleias. A decisão tem gerado debates entre torcedores e membros da diretoria, que discutem a necessidade de reforçar os mecanismos de controle e transparência no clube.
A expectativa agora é que o Corinthians adote medidas internas para prevenir futuras irregularidades na comercialização de ingressos, garantindo maior segurança e confiança aos torcedores.