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O ex-jogador e comentarista Neto voltou a exaltar o bom momento do Corinthians e projetou um desfecho positivo para o clube na decisão do Campeonato Paulista. Em sua análise no programa "Os Donos da Bola", da última sexta-feira (21), o apresentador destacou que, atualmente, o time que mais encanta no futebol brasileiro é o Flamengo, mas já coloca o Timão logo atrás no ranking de desempenho.
“O Corinthians nesse ano só perde para o Flamengo em termos de jogar futebol”, afirmou Neto, reforçando sua confiança na evolução do Alvinegro sob o comando de Ramón Díaz.
Na temporada de 2025, o Flamengo de Filipe Luís já levantou duas taças: a Supercopa do Brasil e o Campeonato Carioca, consolidando-se como uma potência no cenário nacional. Enquanto isso, o Corinthians tenta encerrar um longo jejum de títulos. A última conquista do clube aconteceu em 2019, justamente no Paulistão, quando venceu o São Paulo na final.
A decisão deste ano contra o Palmeiras pode representar um marco importante para o Timão. A equipe chega em vantagem após ter vencido o jogo de ida no Allianz Parque por 1 a 0, com gol de Yuri Alberto. Agora, um simples empate na Neo Química Arena, na próxima quinta-feira (27), às 21h35, garante o 31º título estadual da história corinthiana.
Confiante, Neto não apenas destacou a qualidade do futebol apresentado pelo Timão, como também cravou a conquista do título diante do rival. “Pra mim, o Corinthians ganha o título na quinta. O Palmeiras tem que jogar muito mais bola”, disse o ex-meia, apostando que o Verdão não terá forças para reverter a desvantagem.
A expectativa é de casa cheia em Itaquera, com a torcida empurrando o Corinthians em busca de mais um troféu e do fim de um ciclo sem conquistas, que já dura mais de cinco anos.
Falta de pagamento no valor de €900 mil impressiona na Europa, e veículos jornalísticos apontam tensão crescente entre o atacante e a diretoria alvinegra
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A mídia holandesa destacou com atenção o ultimato dado por Memphis Depay ao Corinthians, exigindo o pagamento de 900 mil euros (aproximadamente R$ 6,1 milhões) por premiações e direitos de imagem, até 25 de junho. O tema ganhou repercussão e moldou a narrativa internacional em torno do caso.
O portal NOS, emissora pública da Holanda, e o jornal De Telegraaf trouxeram detalhes da cobrança, ressaltando a postura firme do atacante em ameaçar não se reapresentar aos treinos caso o valor não seja quitado. A mídia local ressaltou que o jogador usou o tom de ultimato como estratégia para forçar uma solução rápida.
Em diversos comentários, veículos europeus destacaram a crescente tensão entre jogador e clube. Um deles observou que Memphis “não está contento em esperar”, enquanto outro ressaltou que a cobrança só reforça o profissionalismo do atacante holandês, embora possa gerar impacto na atmosfera do grupo
O episódio foi comparado em alguns veículos com situações semelhantes já vividas em grandes clubes europeus, onde jogadores usam notificações formais para garantir pagamentos pendentes. A mídia holandesa também recordou que Memphis já havia recorrido a esse tipo de medida em outras passagens da carreira.
Apesar do assunto ganhar manchetes internacionais, a avaliação é de que o impacto dentro do futebol brasileiro depende da rapidez na resolução. Do lado do clube, o Corinthians afirma que está negociando soluções e pretende evitar que o caso interfira na temporada.
Após ser preso pela terceira vez por atraso em pagamento, ex-jogador alvinegro tenta negociar mansão de luxo para quitar pendências com seus filhos
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O ex‑atacante Jô, conhecido por sua passagem vitoriosa pelo Corinthians e pela Seleção, anunciou a venda de sua mansão triplex na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, em meio à sua terceira prisão por atraso no pagamento de pensão alimentícia.
O imóvel de luxo, localizado em condomínio, possui 507 m² distribuídos em três andares, com cinco suítes — incluindo uma máster com closet e hidromassagem — além de salão de jogos, escritório, dependências para funcionários, piscina, varanda, área gourmet e jardins. A venda está contemplando até toda a mobília no pacote.
A decisão da venda vem após a terceira detenção do ex-Corinthians em junho de 2025, com Jô cumprindo mandado de prisão expedido por sucessivos atrasos na pensão alimentar de um de seus oito filhos — estimados em valores que ele discute com a Justiça.
O imóvel está avaliado em R$ 5 milhões, segundo o site Vivareal, e a venda servirá para aliviar a grave situação financeira do ex‑atacante, cuja família continua residindo no local enquanto a negociação não se concretiza.
O episódio reacende o debate sobre responsabilidade financeira de ex‑atletas e a obrigação com pensões. Jô já teve outras prisões semelhantes e recorrerá à Justiça para tentar reduzir os valores da pensão, alegando descompasso entre o valor exigido e sua realidade atual.
Além de salários em atraso, clube acumula dívidas milionárias com atletas por direitos de imagem, bonificações e comissões
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O Corinthians foi notificado por Memphis Depay, que cobra cerca de R$ 6,1 milhões referentes a premiações, direitos de imagem e comissões, sob risco de não se reapresentar ao clube caso não tenha o valor quitado.
Mas a situação não se limita ao atacante. O meia Igor Coronado também aparece com uma dívida significativa: cerca de R$ 10 milhões ainda não teriam sido pagos em luvas e comissão ao seu staff.
Além disso, o grupo profissional está com valores pendentes, incluindo luvas, premiações por títulos (como o Paulistão) e premiações de performance, mesmo com os salários sendo pagos em dia. A dívida total com recompensas e luvas pode ultrapassar R$ 110 milhões, conforme relatório detalhado e monitorado pela diretoria.
A diretiva do Corinthians, liderada por Osmar Stábile, adotou medidas para sanar a crise: flexibilizou a exigência de apresentação de notas fiscais para pagamento dos valores e está negociando antecipação de parcelas com a Nike para reforçar o caixa.
Internamente, a diretoria reforça que busca manter diálogo aberto com os atletas, afirmando que as pendências são tratadas com prioridade — com o objetivo de evitar impacto no elenco e preservar a competitividade dentro de campo.