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Presidente da CBF, Samir Xaud quer elaborar um plano para melhorias na arbitragem
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A estreia de Carlo Ancelotti no comando da Seleção Brasileira está cada vez mais próxima, mas antes mesmo de seu primeiro jogo oficial, o técnico italiano já foi alvo de críticas. Durante o programa "Os Donos da Bola", o ex-Corinthians e comentarista Craque Neto questionou a chegada do treinador e demonstrou indignação com a situação da equipe nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.
Neto não poupou palavras ao analisar a posição do Brasil na tabela, que ocupa o quarto lugar, com 21 pontos, atrás da líder Argentina. Para ele, a situação da seleção é preocupante e reflete problemas estruturais dentro da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O comentarista também levantou dúvidas sobre o conhecimento de Ancelotti sobre o futebol brasileiro e os bastidores da entidade.
Além da crítica à campanha da seleção, o ex-jogador do Corinthians questionou a escolha de Pedrinho, atual presidente do Vasco, como chefe de delegação da equipe. Segundo ele, a decisão não faz sentido e deveria ter sido dada a um ex-jogador com histórico vitorioso, como Gerson, Jairzinho ou Cafu.
A estreia de Ancelotti será contra o Equador, na próxima quinta-feira (5), e o técnico já indicou mudanças na forma de jogar da seleção. Entre as novidades, ele deve apostar em jogadores que conhece bem, como Casemiro, que trabalhou com ele no Real Madrid da Espanha, e Richarlison, que foi seu comandado no Everton da Inglaterra.
Marquinhos em entrevista recente comentou também sobre a chegada do italiano na Seleção mais vitoriosa da história do futebol. O campeão da UEFA Champions League e ex-Corinthians, analisou que Carleto poderia seguir uma linha de filosofia de Luis Henrique, seu técnico no PSG.
A chegada de Ancelotti representa uma nova fase para a seleção, mas as críticas de Neto refletem a pressão sobre o treinador e a necessidade de resultados imediatos. O Brasil busca recuperar sua hegemonia no futebol sul-americano e garantir uma campanha sólida rumo à Copa do Mundo de 2026.
O estilo do treinador Segundo Castillo, conhecido pelo terno de oncinha que chamou atenção na eliminação do Timão, gera multa da Conmebol por violar regras
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O técnico Segundo Castillo, comandante do Barcelona de Guayaquil, foi multado em US $ 50 mil (cerca de R$ 280 mil) pela Conmebol após utilizar um terno com estampa de oncinha durante partida válida pela Copa Libertadores. A sanção foi motivada pela presença de um emblema no traje, que a entidade entendeu como publicidade não autorizada durante o confronto contra o River Plate.
A vestimenta inusitada de Castillo, no entanto, já havia chamado atenção anteriormente, especialmente durante a partida contra o Corinthians pela fase preliminar da Libertadores, quando o time equatoriano surpreendeu e eliminou o clube paulista da competição. O visual ousado foi bastante comentado nas redes sociais e virou marca registrada do treinador.
De acordo com a Conmebol, o emblema presente no terno seria uma referência a uma campanha da loteria nacional do Equador, o que configura “marketing de emboscada” – prática proibida pelo regulamento da entidade. A Conmebol exige que qualquer ação publicitária durante seus torneios passe por autorização prévia.
Mesmo com a penalidade financeira, Castillo parece não se abalar com a punição e continua fiel ao seu estilo único. Em entrevistas, o técnico afirma que seu modo de se vestir é uma forma de expressão e um estímulo ao time e à torcida, mantendo sua postura irreverente à beira do gramado.
A eliminação do Corinthians para o Barcelona de Guayaquil foi um dos episódios mais marcantes da atual edição da Libertadores, e o personagem de Segundo Castillo, com seu terno chamativo, tornou-se símbolo dessa inesperada virada. A multa aplicada pela Conmebol apenas reforça o quanto o estilo do treinador continua sendo assunto dentro e fora das quatro linhas.
Ex-zagueiro do Corinthians, é acusado de desvio de recursos públicos em projeto educacional, segundo o Ministério Público, e pode responder na justiça carioca
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O ex-jogador Fábio Braz, que teve passagens por Vasco e Corinthians, foi denunciado pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) por envolvimento em um esquema de desvio de dinheiro público. A acusação aponta que ele, junto com outros dois envolvidos, teria recebido valores indevidos por meio do projeto “Escola Criativa e de Oportunidades”, vinculado à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Segundo as investigações, o esquema funcionou entre os meses de janeiro e dezembro de 2022, período em que Fábio Braz recebeu R$ 77.080 sem prestar qualquer serviço ao projeto em questão. Os outros acusados, João Daniel Bove Gomes de Souza e Ademar da Silva Braga Junior, teriam recebido R$ 69.700 e R$ 97.580, respectivamente, totalizando um desvio de R$ 244.360. A denúncia afirma que os três foram incluídos indevidamente na folha de pagamento do programa, sem exercerem atividades relacionadas ao projeto.
O MPRJ destaca que os recursos desviados deveriam ser utilizados para serviços públicos essenciais, como saúde, educação e segurança. No entanto, acabaram beneficiando pessoas apadrinhadas politicamente ou por laços pessoais. A Promotoria também aponta falhas graves na gestão do projeto, incluindo falta de controle, inconsistências na prestação de contas e ausência de contrato formal entre a UERJ e a Secretaria Estadual de Educação.
Essa denúncia faz parte de uma investigação maior, que já identificou outras irregularidades em programas de extensão da UERJ. Em janeiro deste ano, o MPRJ já havia acionado 19 pessoas por desvio de mais de R$ 6 milhões em projetos da instituição. O processo contra Fábio Braz e os demais acusados tramita na 17ª Vara Criminal da Capital, e as investigações continuam para identificar outros possíveis envolvidos.
Fábio Braz teve uma passagem curta pelo Corinthians em 2007. O zagueiro chegou ao clube vindo do Vasco, na reta final do Campeonato Brasileiro daquele ano, com a missão de ajudar a equipe a evitar o rebaixamento. No entanto, sua trajetória no Timão foi marcada por dificuldades, e o clube acabou caindo para a Série B. Ele foi treinado por Nelsinho Baptista quando estava defendendo a camisa do alvinegro.
Durante sua estadia no Corinthians, Fábio Braz disputou apenas seis partidas, todas como titular. Seu desempenho não foi suficiente para evitar a queda do time, que enfrentava uma fase complicada dentro e fora de campo. Ele estreou em 16 de setembro de 2007, na derrota por 1 a 0 contra o Botafogo, e sua última partida foi em 28 de novembro de 2007, quando o Corinthians perdeu para o Vasco pelo mesmo placar.
Após superar quadro de depressão e encerrar a carreira, o ex-jogador Rafael Moura concluiu o Ironman Brasil, percorrendo 226,2 km de natação, ciclismo e corrida
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No último domingo (01), Rafael Moura, ex-atacante com passagem pelo Corinthians, participou do Ironman Brasil, em Florianópolis. A competição desafiou os atletas a completarem 226,2 km, distribuídos entre 3,8 km de natação, 180 km de ciclismo e 42,2 km de corrida.
Moura concluiu a prova em 11 horas e 38 minutos. “Foi o maior desafio da minha vida. Eu mandei colocar no meu macaquinho de triatlo que o He-Man virou Ironman”, afirmou o ex-jogador ao cruzar a linha de chegada.
A transição para o triatlo ocorreu após a aposentadoria, em 2021, quando atuava pelo Botafogo. Rafael revelou que enfrentou depressão nesse período, agravada pela perda da mãe, e encontrou no esporte um novo objetivo e forma de superação.
O ex-jogador destacou que a decisão de ingressar na modalidade foi influenciada pela esposa, Polyana, praticante de triatlo. Desde novembro de 2023, Rafael Moura participou de seis provas do Ironman 70.3, versão com metade da distância do Ironman completo.
O Ironman Brasil é a única prova integral da modalidade no país, enquanto o Ironman 70.3 ocorre em cidades como Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Rafael afirmou que a experiência atrai outros ex-jogadores, como Diego Ribas, que participará do evento no Rio em agosto.