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O técnico do Corinthians Feminino, Lucas Piccinato, fez uma avaliação positiva sobre a adaptação das novas contratações ao elenco e indicou que o clube ainda pode buscar mais reforços para a temporada. Com a pré-temporada em andamento, a equipe segue atenta ao mercado para manter seu alto nível de competitividade.
Nos últimos meses, o clube anunciou a chegada de oito novas jogadoras, incluindo a zagueira colombiana Daniela Arias, que disputou a última Copa do Mundo e chega como um dos principais nomes para fortalecer o setor defensivo. A diretoria do departamento feminino, liderada por Íris Sesso, destacou o trabalho intenso para a formação do elenco e revelou que tanto ela quanto Piccinato abriram mão das férias para focar nas negociações.
Apesar dos reforços já confirmados, o Corinthians mantém as portas abertas para novas contratações. Uma das negociações que não se concretizou nesta janela foi com a atacante Marta, ícone do futebol feminino mundial. No entanto, a diretoria não descarta uma nova investida no futuro para trazer a atleta ao Parque São Jorge.
A montagem do elenco segue alinhada com os objetivos do clube, que busca manter a hegemonia no futebol feminino nacional e internacional. O planejamento inclui não apenas reforços pontuais, mas também a manutenção da base vencedora dos últimos anos.
Com um grupo fortalecido e a possibilidade de mais novidades no elenco, o Corinthians Feminino segue sua preparação para os desafios da temporada, mirando títulos e consolidando ainda mais sua posição entre as potências do futebol feminino.
Balanço financeiro apresentado ao Conselho de Orientação revelou um cenário ambíguo, enquanto a dívida continua alta, o clube bateu arrecadação histórica
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O Corinthians entregou ao Conselho de Orientação (Cori) o balanço financeiro referente ao exercício de 2023, revelando uma dívida bruta de R$ 2,568 bilhões. Apesar do elevado endividamento, o clube registrou o maior faturamento de sua história, alcançando R$ 1,115 bilhão.
A dívida total inclui os compromissos relacionados à Neo Química Arena, que representam uma parcela significativa do montante. O estádio, inaugurado em 2014, continua sendo um dos principais fatores de pressão sobre as finanças do clube.
O recorde de faturamento foi impulsionado por diversas fontes de receita, como direitos de transmissão, patrocínios, bilheteria e negociações de jogadores. Esse desempenho financeiro positivo demonstra a capacidade do clube em gerar receita, mesmo diante de desafios econômicos.
A apresentação do balanço ao Cori é um passo importante para a transparência e governança do clube. O conselho analisará os números e poderá propor medidas para equilibrar as finanças e reduzir o endividamento nos próximos anos.
A diretoria do Corinthians enfrenta o desafio de manter a competitividade esportiva enquanto busca soluções para a sustentabilidade financeira. A gestão eficiente dos recursos e a renegociação de dívidas serão fundamentais para o futuro do clube.
A troca constante de treinadores e os desafios enfrentados por interinos mostram a urgência de estabilidade no Corinthians em meio a mais uma transição
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O Corinthians, um dos clubes mais tradicionais do futebol brasileiro, tem enfrentado uma sequência de mudanças no comando técnico nos últimos anos. Desde 2021, seis treinadores estrearam com derrotas em suas primeiras partidas oficiais: Sylvinho, Vítor Pereira, Fernando Lázaro, Cuca, Vanderlei Luxemburgo e Mano Menezes. Essa série de resultados negativos nas estreias evidencia a dificuldade do clube em encontrar estabilidade e continuidade no comando técnico.
Além dos treinadores efetivos, os interinos também têm desempenhado papéis importantes durante as transições. Fernando Lázaro, por exemplo, teve duas passagens como interino antes de ser efetivado, demonstrando competência ao assumir o time em momentos delicados. Outro caso é o de Thiago Kosloski, que atuou como interino em 2024, mas deixou o clube após uma breve passagem.
A constante troca de treinadores tem impactado o desempenho da equipe. A falta de continuidade no trabalho técnico dificulta a implementação de uma filosofia de jogo consistente e a construção de um elenco coeso. Além disso, a pressão da torcida e da mídia por resultados imediatos contribui para a instabilidade no comando técnico.
Atualmente, Orlando Ribeiro, técnico do sub-20 do Corinthians, assumiu interinamente o comando da equipe principal após a saída de Ramón Díaz. Com experiência nas categorias de base e no futebol paulista, Ribeiro tem a missão de conduzir o time em um momento de transição, buscando resultados positivos enquanto a diretoria avalia opções para o cargo efetivo.
O histórico recente do Corinthians evidencia a necessidade de uma abordagem mais estratégica na escolha e manutenção de treinadores. A estabilidade no comando técnico é fundamental para o desenvolvimento de um projeto esportivo sólido e para o retorno do clube às conquistas que marcaram sua história.
Com três técnicos em menos de um ano, a atual gestão no Alvinegro Paulista enfrenta constante instabilidade e desafios de continuidade
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A gestão de Augusto Melo à frente do Corinthians tem sido marcada por uma instabilidade técnica significativa. Desde sua posse em janeiro de 2024, o clube passou por uma rotatividade constante no comando da equipe, com três treinadores efetivos e um interino, resultando em uma média de troca de técnico a cada cinco meses. Essa situação levanta questionamentos sobre a continuidade do trabalho e a falta de planejamento estratégico na condução do time.
A sequência de mudanças no comando técnico reflete uma tentativa de encontrar soluções rápidas para os desafios enfrentados pela equipe. No entanto, a constante troca de treinadores pode prejudicar o desenvolvimento de um estilo de jogo consistente e a adaptação dos jogadores às propostas táticas, impactando negativamente o desempenho em campo.
Além disso, a instabilidade no comando técnico pode afetar a moral do elenco e a confiança da torcida. A falta de continuidade nas orientações e estratégias pode gerar insegurança entre os jogadores e dificultar a construção de uma identidade sólida para a equipe, comprometendo os objetivos do clube nas competições.
A situação atual exige uma reflexão profunda sobre a gestão esportiva do Corinthians. A busca por resultados imediatos não pode sobrepor a necessidade de planejamento a longo prazo e estabilidade na comissão técnica. É fundamental que a diretoria do clube estabeleça uma visão clara e estratégias consistentes para superar os desafios e alcançar o sucesso desejado.
Em suma, a rotatividade no comando técnico do Corinthians sob a gestão de Augusto Melo evidencia a necessidade urgente de uma abordagem mais estruturada e planejada. A continuidade e o planejamento são essenciais para o desenvolvimento da equipe e para o retorno da confiança da torcida, elementos cruciais para o sucesso do clube no cenário nacional e internacional.