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09 Mar 2025 | 11:43 |
Em entrevista realizada para o portal UOL, o presidente do Cuiabá Cristiano Dresch voltou a criticar a instituição Corinthians. O dirigente reclamou principalmente do do plano de pagamento apresentado pelo clube à Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD), órgão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) responsável por lidar com conflitos financeiros entre os clubes, federações, jogadores e empresários brasileiros.
Em um primeiro momento, Dresch destacou que CNRD auxilia clubes a darem calotes em outros clubes, chamando a situação de ‘piada’. “ É uma piada. A CNRD é um fomentador de calote. Falo isso faz tempo. Fomenta clubes sem responsabilidade financeira a acumularem dívidas e sugerirem esse plano de pagamento coletivo que é absurdo do início ao fim dele”, destacou.
Em outro momento, o presidente lembrou das faturas do Corinthians e os altos valores que o clube paga aos seus atletas. “O Corinthians fatura R$1 bilhão por ano. Paga para um atleta, com encargos, tudo que o Memphis dá de despesa, gira em torno de R$4,5 milhões por mês. Como querem pagar aos credores R$1 milhão por semestre?", comentou.
Na sequência, o dirigente destacou que a CNRD não pode aceitar a forma como o Corinthians pretende pagar o Cuiabá, comentando também que, caso aceite, a instituição age contra o que acontece no futebol. “A CNRD não deveria nem aceitar isso. Ou ela é alheia ao futebol?", completou.
Não foi a primeira vez que o dirigente fez ataques ou reclamações com relação ao Corinthians. No mês passado, o Cuiabá já havia realizado pedidos para que o Corinthians pagasse os valores referentes a compra de Raniele em 2024. Além do Timão, outros clubes também estiveram no meio desses ataques, como o Santos, por exemplo.
Clube do Parque São Jorge tem acumulado valores a serem pagos para camisa 10 que já cobrou quantia de Paulistão e que foi quitada com atraso
12 Nov 2025 | 14:31 |
O presidente do Corinthians, Osmar Stabile, comentou publicamente sobre a dívida do clube com o atacante Memphis Depay, estimada em aproximadamente R$ 23 milhões. A declaração foi feita durante o lançamento do Campeonato Paulista de 2026, promovido pela Federação Paulista de Futebol. Segundo o dirigente, a situação está sob controle e dentro do que foi previamente acordado com o jogador e seu estafe.
Stabile sobre pagar Memphis: “Vamos cumprir o contrato...”
“Tranquilo, dentro do que foi pré-estabelecido. Vamos cumprir o contrato. Não temos dificuldade, está tranquilo, elenco está tranquilo”, afirmou Stabile em entrevista à ‘Cazé TV’. O valor mencionado inclui metas esportivas previstas em contrato, além de luvas e bônus pagos no momento da assinatura do vínculo.
Desde setembro, o clube mantém diálogo com os representantes de Memphis para negociar o parcelamento de parte do montante. O jogador já enfrentou episódios anteriores de atraso, como em junho, quando o Corinthians quitou direitos de imagem após cobrança formal. A premiação pelo título paulista também foi paga com atraso.
Apesar das pendências, o presidente reforçou que o clube está comprometido com os termos contratuais. “Existe um contrato, nós vamos cumprir o contrato, não tem como ser diferente. Ele está trabalhando dentro do estabelecido em contrato, nós estamos cumprindo também”, declarou.
Stabile também comentou sobre a possibilidade de renegociação. “O Corinthians não estuda, não foi tratado nenhum assunto desse até agora. Se vazou, essas informações não são verdadeiras. Tudo que conversamos com o atleta foi de manter o contrato, com cada um cumprindo sua parte”, completou.
Memphis Depay, atualmente servindo a seleção holandesa durante a Data Fifa, soma nove gols e dez assistências em 45 partidas na temporada. Desde sua chegada, acumula 16 gols e 14 assistências em 59 jogos pelo clube. O atacante deve retornar ao time no clássico contra o São Paulo, marcado para o dia 20 de novembro, na Neo Química Arena.
Atleta que defendeu as cores do clube do Parque São Jorge pedia o pagamento de quantia da qual ele alegava ter o direito de receber
11 Nov 2025 | 20:45 |
Everaldo atuou pelo Corinthians entre 2019 e 2021 e depois foi emprestado até 2023, período em que alegou ter exercido funções sem o devido registro em carteira, além de não ter recebido valores relacionados a verbas rescisórias e direitos trabalhistas.
A decisão que fez o alvinegro perder mais uma causa e ser obrigado a pagar quantia milionária, foi proferida pelo juiz do trabalho substituto Rodrigo Rocha Gomes de Loiola. Ele é do 2º núcleo de Justiça 4.0 do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) que reconheceu irregularidades no vínculo empregatício entre o clube e Everaldo.
O processo foi iniciado após o término do contrato do jogador com o clube paulista. Na ação, Everaldo solicitou o reconhecimento de vínculo formal, pagamento de salários atrasados, férias, 13º salário, FGTS e outras obrigações legais. A Justiça acatou parte dos pedidos, determinando o pagamento de aproximadamente R$ 1 milhão, valor que inclui correções e encargos.
Durante o julgamento, o Corinthians apresentou defesa alegando que o atleta possuía contrato válido e que todas as obrigações foram cumpridas conforme previsto. No entanto, a sentença apontou inconsistências na documentação e ausência de registros formais em determinados períodos, o que contribuiu para a condenação.
O clube ainda pode recorrer da decisão ao Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região. A diretoria jurídica do Corinthians estuda os próximos passos e avalia a possibilidade de apresentar recurso, buscando reverter ou reduzir o montante estipulado pela Justiça.
Everaldo, atualmente vinculado ao Coritiba, não se pronunciou publicamente sobre o resultado do processo. O atacante teve passagem discreta pelo Corinthians, com participações em competições nacionais e internacionais, mas sem grande destaque.
O atacante de 37 anos jogou pelo Timão de 2019 a 2020. De 2021 a 2023 teve passagens por Sport e América-MG ainda tendo vínculo com o Corinthians. No clube do Parque São Jorge, jogou 36 partidas e marcou apenas quatro gols com uma assistência.
Projeto tem mudanças como direito a voto, condição para o clube do Parque São Jorge virar SAF e ampliação de mandatos da diretoria, mas esbarra em divergências
11 Nov 2025 | 08:00 |
O Corinthians vive um momento de tensão política com a tramitação da proposta de reforma estatutária. O anteprojeto, apresentado em 27 de outubro de 2025, gerou reações contrárias entre conselheiros, que alegam falta de tempo para análise adequada. A votação no Conselho Deliberativo foi inicialmente marcada para 17 de novembro, mas adiada para o dia 24, enquanto a assembleia geral dos associados está prevista para 20 de dezembro.
Entre os pontos mais debatidos está a possibilidade de conceder direito a voto aos sócios-torcedores, além da proibição de contratação de parentes de conselheiros para cargos no clube. Esses itens dividem opiniões e provocam embates entre diferentes grupos políticos. Parte dos conselheiros defende que o texto deveria ser submetido previamente ao Conselho de Orientação (Cori) para parecer técnico, o que não ocorreu.
Durante reunião do Cori em 29 de outubro, o conselheiro Felipe Ezabella classificou o projeto como “imprestável” e pediu mais tempo para discussão. Romeu Tuma rebateu, afirmando que todas as propostas foram analisadas e que o Cori teve oportunidade de participar do processo. A discussão se intensificou, levando Tuma a abandonar a reunião após desentendimentos com os conselheiros Paulo Pedro e Ademir Benedito.
Para tentar reduzir a pressão, Tuma convocou uma reunião informal com representantes de todos os grupos políticos para o dia 13 de novembro, no Parque São Jorge. O objetivo é esclarecer dúvidas e buscar consenso antes da votação oficial.
A proposta de reforma é resultado de anos de debates e reuniões com diferentes correntes internas, coletivos e torcedores. No entanto, a condução do processo e o conteúdo do texto continuam gerando controvérsias, colocando o futuro da reforma em situação delicada.