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Osmar Stábile, presidente interino do Corinthians, confirmou novos nomes para a diretoria estatutária do clube alvinegro. Nesta segunda-feira, 2, o dirigente definiu o novo responsável pelo comando do futebol de base: Carlos Roberto Auricchio, conhecido como Nenê do Posto.
Influente no clube, trabalhou na gestão de Vicente Matheus, ainda nos anos 1990, e posteriormente em 2007, com Dualib, quando foi diretor de futebol profissional. Recentemente, de 2017 a 2018, comandou o departamento amador entre 2017 e 2018, quando o Corinthians era presidido por Roberto de Andrade.
O cargo estava vago desde a saída de Claudinei Alves, ainda com Augusto Melo. A última gestão contratou cerca de 87 jogadores para as categorias de base, fato muito criticado pelos opositores do ex-presidente. Os ex-jogadores Batata e Chicão, que trabalharam no departamento, ainda não sabem se continuam.
Além do diretor da base, o Corinthians também confirmou Emerson Piovesan como novo diretor financeiro. Osmar Stábile assumiu o comando do Corinthians na última segunda-feira, 26. O dirigente se tornou o presidente após o Conselho Deliberativo do clube aprovar o impeachment de Augusto Melo, o que causou o seu afastamento temporário, até a assembleia-geral dos associados, no dia 9 de abril.
No sábado, 31, o ex-presidente apresentou um ofício assinado por Maria Angela de Souza Ocampos, da Comissão de Ética do Corinthians, que exigia o afastamento de Romeu Tuma Jr. e invalidava suas ações posteriores ao dia 9 de abril, quando o órgão votou pela destituição do conselheiro. Com o documento, Augusto Melo alega ser o mandatário do clube alvinegro, entretanto, não teve ação prática e Osmar Stábile segue no comando.
Veja os diretores confirmados por Osmar Stábile
Emerson Piovesan - diretor financeiro
Fábio Soares - diretor administrativo
Marco Polo Lopes Pinheiro - diretor de esportes terrestres
Carlos Roberto Auricchio - diretor do futebol de base
Antonio Goulart dos Reis - diretor de relações institucionais
Impasse
Conselheiros esteve presente na ação do ex-presidente no Parque São Jorge e fez o anúncio após invasão da torcida alvinegra a sede do clube
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Os bastidores políticos do Parque São Jorge seguem movimentados. Nesta terça-feira, 3, o conselheiro Paulo Juricic, que participou do ato de Augusto Melo no último sábado, renunciou ao cargo de membro da Comissão de Ética e Disciplina do Conselho Deliberativo do Corinthians.
Paulo Juricic foi um dos conselheiros que esteve presente na ação de Augusto Melo no Parque São Jorge no sábado. Na ocasião, o presidente afastado invadiu a sala da presidência do clube e tentou reassumir o poder por meio de um ofício com base na decisão de Maria Angela de Souza Ocampos, que se autodeclarou presidente do Conselho Deliberativo.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, Juricic apareceu atrás de Maria, que é aliada do mandatário. Ela alegou ter assumido o Conselho Deliberativo do Corinthians em meio ao pedido de afastamento de Romeu Tuma Júnior e determinou que o presidente afastado fosse reconduzido ao posto.
Maria, que atua como 1ª secretária do CD, se intitulou "herdeira" do cargo pelo fato de Roberson Medeiros, conhecido como Dunga, vice-presidente do Conselho, estar afastado por "licença médica". Ela disse que todos os atos de Tuma desde o início de abril estariam anulados, dentre eles, a votação que aprovou o impeachment de Augusto Melo por conta do caso VaideBet.
Em ofício enviado a Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo, a razão da renúncia de Paulo não foi explicitada. Apenas consta que ela aconteceu por "motivos particulares". Adilson Carvalhal Júnior, primeiro suplente de Paulo, já assumiu o cargp.
Paulo Juricic é promotor de Justiça. Ele foi, inclusive, um dos membros da Comissão de Ética que votou a favor do afastamento de Romeu Tuma Júnior do posto de presidente do Conselho Deliberativo em reunião do órgão no último dia 9 de abril. Inicialmente, ele havia votado contra, o que levou a um empate de 2 a 2. Roberson de Medeiros, conhecido como Dunga, se absteve. Na segunda votação, Juricic mudou de ideia e votou pelo afastamento de Tuma.
Os manifestantes alegam que o Corinthians vem sendo prejudicado por gestões incompetentes e omissas, que acumulam dívidas enormes
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Durante invasão de torcedores organizados ao Parque São Jorge, sede social do Corinthians, na tarde desta terça-feira, 3, uma grande faixa foi estendida no portão com a mensagem: “Luto, fechado por má administração”.
Os manifestantes alegam que o Corinthians vem sendo prejudicado por gestões incompetentes e omissas, que acumulam dívidas e afastam o clube de sua essência popular. Entre as principais reivindicações, destacam-se a alteração do estatuto para permitir que o programa Fiel Torcedor tenha direito a voto, além da punição de dirigentes responsáveis por problemas financeiros do clube. O protesto também rejeita a volta de grupos políticos que, segundo os organizadores, contribuíram para a crise administrativa do Timão.
A mobilização ocorreu em meio a um período de instabilidade política no clube. Recentemente, o presidente Augusto Melo foi afastado do cargo após um processo de impeachment, mas tenta reassumir a posição com apoio de aliados no Conselho Deliberativo. Esse cenário de disputa interna tem gerado revolta entre os torcedores, que veem a situação como um reflexo da falta de governança e planejamento dentro do Corinthians.
A diretoria do Corinthians ainda não se pronunciou oficialmente sobre o ato, mas a pressão dos torcedores pode influenciar futuras decisões administrativas. A expectativa é que o Conselho Deliberativo analise as demandas apresentadas e busque soluções para os problemas apontados pelos manifestantes.
As torcidas organizadas da Gaviões da Fiel, Camisa 12, Pavilhão Nove, Estopim da Fiel, Coringão Chopp e Fiel Macabra estiveram presentes na manifestação desta terça-feira. A Polícia Militar esteve presente no Parque São Jorge, mas não houve informações de ocorrências durante o protesto.
Turbulência política é o motivo para invasão de organizadas que afirmam não aguentar mais toda a situação que o clube se encontra
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O Parque São Jorge, a sede social do Corinthians, foi palco de um protesto nesta terça-feira. Torcidas organizadas do clube, incluindo Gaviões da Fiel, Camisa 12, Pavilhão Nove, Estopim da Fiel, Coringão Chopp e Fiel Macabra, se reuniram para exigir mudanças na gestão do clube. O ato, que ocorreu de forma pacífica, teve como objetivo pressionar a diretoria por reformas estruturais e uma maior transparência na administração.
Os manifestantes alegam que o Corinthians vem sendo prejudicado por gestões incompetentes e omissas, que acumulam dívidas e afastam o clube de sua essência popular. Entre as principais reivindicações, destacam-se a alteração do estatuto para permitir que o programa Fiel Torcedor tenha direito a voto, além da punição de dirigentes responsáveis por problemas financeiros do clube. O protesto também rejeita a volta de grupos políticos que, segundo os organizadores, contribuíram para a crise administrativa do Timão.
A mobilização ocorre em meio a um período de instabilidade política no clube. Recentemente, o presidente Augusto Melo foi afastado do cargo após um processo de impeachment, mas tenta reassumir a posição com apoio de aliados no Conselho Deliberativo. Esse cenário de disputa interna tem gerado revolta entre os torcedores, que veem a situação como um reflexo da falta de governança e planejamento dentro do Corinthians.
A invasão ao Parque São Jorge foi organizada de maneira estratégica, com os torcedores ocupando a sede social e trancando os portões. A ação chamou a atenção da imprensa e das redes sociais, gerando debates sobre o futuro do clube e a necessidade de mudanças urgentes. Apesar da tensão, o protesto ocorreu sem registros de violência, reforçando o caráter pacífico da manifestação.
A diretoria do Corinthians ainda não se pronunciou oficialmente sobre o ato, mas a pressão dos torcedores pode influenciar futuras decisões administrativas. A expectativa é que o Conselho Deliberativo analise as demandas apresentadas e busque soluções para os problemas apontados pelos manifestantes. A crise política do clube tem sido um dos principais temas discutidos entre conselheiros e dirigentes, e a mobilização das organizadas reforça a necessidade de respostas concretas.
Enquanto isso, o Corinthians segue sua rotina dentro de campo, preparando-se para os próximos desafios no Brasileirão. No entanto, a instabilidade nos bastidores pode impactar o desempenho da equipe, tornando essencial que a diretoria encontre um caminho para estabilizar a gestão e recuperar a confiança da torcida. O protesto no Parque São Jorge é um sinal claro de que os torcedores não aceitarão mais decisões que prejudiquem o clube.