O Corinthians segue com o transfer ban ativo devido à contratação do zagueiro Félix Torres, faltando poucos dias para o fechamento da janela de transferências. A diretoria trabalha para resolver a situação junto ao Santos Laguna, do México, a fim de registrar novos reforços, como o atacante Kaio César, que depende do fim do bloqueio para ser inscrito.
Em paralelo, uma situação gerou revolta entre a torcida corintiana. O clube não terá participação financeira direta na negociação de Pedro, que está prestes a se transferir para o Al-Ittihad, da Arábia Saudita. A venda dos 30% dos direitos econômicos do jogador foi realizada em agosto de 2024, em um acordo pouco divulgado na época, e agora só resta ao Timão uma pequena fatia vinculada ao mecanismo de solidariedade da FIFA, equivalente a 2,5%.
O ex-presidente Augusto Melo, que estava à frente do clube no período da transação, chegou a confessar a pessoas próximas que não se lembra dos detalhes da venda e, por isso, preferiu não se manifestar oficialmente sobre o assunto. A situação reforça a percepção de falhas na gestão da diretoria anterior.
Atualmente, o Zenit, da Rússia, negocia a venda de Pedro ao clube árabe por cerca de 35 milhões de euros (aproximadamente R$ 222 milhões na cotação atual). Caso o Corinthians tivesse mantido os 30% dos direitos, receberia cerca de R$ 66,6 milhões na negociação.
A situação evidencia impactos financeiros significativos para o clube, ao mesmo tempo em que reforça a urgência de regularização do transfer ban e a necessidade de planejamento estratégico para futuras transações envolvendo jogadores formados na base.
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