Santos Laguna recusa proposta do Corinthians e negociações seguem nos próximos dias

Uma das grandes promessas do Corinthians dos últimos anos, o atacante Rodrigo Varanda vive um momento cheio de altos e baixos na sua carreira. Antes visto como uma joia do alvinegro paulista, o atleta que tem passagem por América Mineiro e Amazonas, vai jogar no Sitra Club, do Bahrein.

Ex-jogador do Corinthians, Rodrigo Varanda vai atuar no exterior e revela dívida com empresários

Vale ressaltar, que após atuar pelo América Mineiro, Rodrigo Varanda decidiu abandonar o futebol para cuidar da sua saúde mental e alguns meses depois, decidiu jogar no futebol paulista, pelo São José. Depois disso, ainda atuou pouco no Amazonas e no Retrô, antes de decidir fechar com o time do Bahrein.

Em entrevista, o ex-jogador do Corinthians, Rodrigo Varanda, comentou sobre dívida com empresários: "Estão cobrando 6 milhões e poucos mil."

O ex-atleta do Corinthians comentou sobre a situação. "Estão cobrando 6 milhões e poucos mil. Certeza que vão bloquear minhas contas todas, fora as dívidas extras. Meus seguidores que vivem pedindo o vale, o Vavá está na baixa. Vavá está com uma pendência milionária com os empresários aqui."

Rodrigo Varanda ainda explicou o caso: "Época que era menor, apostaram em mim e não teve o retorno que imaginaram. Todo investimento tem um risco. Eles falaram que iriam me dar um apartamento. Aceitei, mas na verdade colocaram na multa esse valor do apartamento para uma futura venda ou caso nosso contrato acabasse, eu teria que devolver esse valor. Na época era menor, só assinei o contrato sem ler nada. Agora estão cobrando tudo que gastaram comigo. E na lógica deles, não me deram nada, só emprestam o dinheiro."

"Antes de parar de jogar, avisei eles, falaram que a decisão era minha e que estava tudo bem. Quando resolvi voltar a jogar, avisei eles e até aí tudo bem. Quando voltei, comecei sozinho a arrumar os times, eles não arrumavam mais nada, não me davam atenção."

Acertos por conta própria: "Até minha volta sempre foi sozinho, mas tenho contrato com eles e fui arrumando os clubes e seguindo minha vida. Agora estão cobrando mais de R$ 5 milhões falando que descumpri o contrato, mas se dependesse deles, estaria sem clube até hoje. Estão me cobrando R$ 6.5 milhões. De onde vou tirar dinheiro só eles e Deus sabe."

A situação de Fabinho Soldado, diretor de futebol do Corinthians, tem se tornado cada vez mais delicada. O dirigente vem recebendo críticas de diversos setores da diretoria, gerando especulações sobre um possível processo de “fritura” nos bastidores do clube. A saída do jovem Kauê Furquim para o Bahia é apontada como um dos principais fatores que pesam negativamente na avaliação de seu trabalho.

A principal reclamação em relação a Fabinho é que ele não se movimentou para renovar o contrato de Kauê, mesmo com o atacante já integrado ao elenco profissional e relacionado para partidas. Para piorar, o diretor não teria sido avisado sobre a viagem do jogador para realizar exames médicos no Bahia, gerando ainda mais desconforto dentro da diretoria.

Outro episódio que pesou contra Fabinho foi a situação de Memphis Depay. O holandês reclamou de atrasos salariais, e a diretoria entende que houve falha na comunicação por parte do diretor, que seria responsável por intermediar o contato entre o elenco e o clube. Além disso, o vazamento das negociações envolvendo os laterais Léo Mana e Diego Palacios antes do anúncio oficial irritou parte da cúpula do SCCP, incluindo o presidente interino Osmar Stabile.

Apesar das críticas, Fabinho Soldado ainda é elogiado por sua capacidade administrativa. Internamente, ele recebe reconhecimento pela organização do CT Joaquim Grava, pela blindagem do elenco em meio à crise política e pelas melhorias estruturais implementadas no departamento de futebol.

No entanto, o desempenho esportivo segue sendo a principal área de cobrança. A montagem do elenco, a falta de criatividade no mercado e a atenção insuficiente aos jovens que sobem das categorias de base são apontadas como as principais falhas de Fabinho, que agora enfrenta crescente pressão para demonstrar resultados.

Na noite deste sábado (16), o Corinthians recebe o Bahia na Neo Química Arena, em Itaquera, pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro Betano. O confronto, porém, está cercado de polêmica fora das quatro linhas envolvendo a joia da base corintiana, Kauê Furquim.

O Bahia pagou a multa rescisória de 14 milhões de reais para contratar o jogador. O Corinthians, por sua vez, repudiou a negociação, classificando como “aliciamento ilícito e imoral” de um atleta formado em suas categorias de base, gerando tensão entre os clubes.

Segundo relatos do UOL Esporte, torcedores do Bahia demonstraram preocupação com possíveis hostilidades, em razão da ruptura das relações institucionais entre os times. No entanto, a delegação do clube nordestino, incluindo dirigentes, não acredita que a crise nos bastidores tenha reflexos externos, mantendo a operação de segurança padrão.

O Corinthians também declarou que não foi notificado formalmente sobre a negociação, considerando a ação do Bahia uma “ponte ilícita” para o mercado internacional. Vale destacar que o clube baiano é administrado pelo Grupo City, responsável pela gestão de diversas SAFs ao redor do mundo.

Já o Bahia afirma ter seguido todos os procedimentos legais e internos corretamente. A gestão do Corinthians reforçou que quaisquer questionamentos sobre a situação serão tratados nas esferas judiciais, mantendo o tom de polêmica e tensão entre os clubes.