Se Yuri Alberto e Gui Negão saírem do Corinthians, quem poderá ser o camisa 9? Veja opções

Rodrigo Garro, meia argentino do Corinthians, vive momento decisivo em sua trajetória no futebol brasileiro. Após temporada de destaque em 2024, quando foi eleito o melhor jogador da posição no Campeonato Brasileiro, o atleta enfrenta queda de rendimento em 2025, agravada por problemas físicos recorrentes. Segundo Jorge Nicola, o clube já cogita abrir conversas para uma possível negociação, diante da preocupação com a condição clínica do camisa 8.

Medo do Corinthians é revelado por Jorge Nicola

O jornalista revelou que Garro convive com uma lesão crônica no joelho, o que compromete sua capacidade de manter sequência competitiva. A diretoria, liderada por Osmar Stabile, evita admitir publicamente a gravidade da situação, temendo desvalorização no mercado. Internamente, há receio de que o meia não consiga repetir atuações de alto nível, especialmente considerando o calendário exigente do futebol nacional.

Apesar de contrato renovado até 2028 e valorização salarial, o Corinthians começa a considerar propostas razoáveis. O Boca Juniors, presidido por Riquelme, demonstra interesse concreto e pretende formalizar oferta na próxima janela. A possibilidade de transferência, antes descartada, agora é vista como alternativa viável, desde que os valores atendam às expectativas do clube paulista.

Rodrigo Garro fez tratamento na Europa

Garro passou por tratamento na Espanha e frequenta o departamento médico com frequência. A comissão técnica reconhece a importância do atleta, mas também entende os riscos de mantê-lo sem condições ideais. A postura do Corinthians, embora cautelosa, sinaliza abertura para negociações futuras.

Portanto, as chances de saída aumentaram significativamente. O cenário atual, marcado por limitações físicas e interesse externo, coloca o futuro do jogador em xeque. A decisão dependerá da evolução clínica, desempenho nas próximas partidas e propostas que eventualmente cheguem à mesa da diretoria. O desfecho, embora incerto, parece cada vez mais próximo de uma mudança de rumo.

Recém-aposentado, Gil ex-Corinthians, revelou em entrevista ao podcast PodPah que esteve muito próximo de reforçar o Corinthians em 2012, ano em que o clube conquistou o título mundial. Na época, o defensor atuava pelo Valenciennes, da França, e tinha tudo acertado para se transferir ao Timão. No entanto, a negociação foi frustrada por uma atitude inesperada do presidente do clube francês.

Gil sobre o presidente de clube francês: “Ele sumiu e deixou todo mundo esperando”.

Segundo Gil, o dirigente havia prometido liberar sua saída, mas no último dia da janela de transferências, desapareceu sem assinar os documentos. “Minhas coisas estavam todas prontas. O Chico, que trabalhava com o Carlos Leite, queria matar o cara. Ele sumiu e deixou todo mundo esperando”, contou o ex-Corinthians. A frustração foi tanta que Gil se recusou a treinar nos dias seguintes, como forma de protesto.

Transferência aconteceu, mas no fim da temporada

Apesar do contratempo, o acerto com o Corinthians acabou acontecendo meses depois. Em dezembro de 2012, o zagueiro finalmente assinou com o clube paulista, iniciando uma trajetória marcante.

Gil revelou que recusou uma proposta mais vantajosa financeiramente de um clube alemão, priorizando sua vontade de vestir a camisa alvinegra. “O Corinthians pagou seis milhões. Tinha um time da Alemanha oferecendo dez, mas eu queria estar feliz”, afirmou.

Ainda na entrevista para o Podpah, Gil contou sobre a situação que aconteceu com Vítor Pereira na final da Copa do Brasil contra o Flamengo. O ex-jogador junto com outros companheiros de equipe pediram para manter esquema tático, mas o técnico não quis e viu o time levar gol nos minutos iniciais da partida.

Formado no Rio de Janeiro, mas fez história no clube paulista

Formado no Americano-RJ, Gil passou por Atlético-GO, Cruzeiro e pelo próprio Valenciennes antes de chegar ao Corinthians. Em sua primeira passagem, entre 2013 e 2016, conquistou a Recopa Sul-Americana, o Campeonato Paulista e o Brasileirão. Retornou em 2019 e permaneceu até 2023, somando 444 jogos e 19 gols, tornando-se o segundo zagueiro com mais partidas pelo clube.

O Corinthians enfrenta uma fase delicada no Campeonato Brasileiro, refletida em seu desempenho acumulado nas últimas três temporadas. Segundo levantamento recente do portal Bolavip, o clube apresenta um aproveitamento de apenas 45% entre os anos de 2023 e 2025, ficando à frente somente do Vasco no ranking geral entre os 20 participantes da Série A.

Durante esse período, o Timão somou com 34 vitórias, 33 empates e 33 derrotas em 100 partidas até agora. Esses números evidenciam uma queda significativa de rendimento, especialmente quando comparados aos principais concorrentes da elite nacional.

Em relação aos gols marcados, existe um equilíbrio: o Corinthians balançou as redes em 125 oportunidades enquanto cedeu mudança no placar 122 vezes provavelmente gerando preocupação por parte da torcida.

Fatores extracampo também contribui para mau desempenho

A baixa performance do Corinthians pode ser atribuída a diversos fatores, como instabilidade técnica, mudanças frequentes na comissão, reformulações no elenco e dificuldades administrativas. A falta de continuidade nos projetos esportivos comprometeu a evolução do time, que perdeu espaço entre os protagonistas do torneio.

Padrão negativo continua em 2025

Das 24 partidas até agora jogadas pelo Corinthians no Brasileirão, a equipe conquistou apenas 40,3% dos pontos que seriam disputados. Esse dado é um pouco acima do que é considerada a linha de corte do rebaixamento que é de 38%. O último revés foi a derrota para o Sport, lanterna do campeonato.

Em 2025, sob o comando de Dorival Júnior, o clube tenta reverter esse cenário. A diretoria aposta em planejamento, reforços pontuais e valorização da base para recuperar o prestígio perdido. A meta é construir uma equipe mais equilibrada e competitiva, capaz de disputar posições superiores na tabela.

Rivais no topo

Enquanto o Timão tem números insatisfatórios, ocupando a 13ª colocação ficando à frente apenas do Vasco, o seu rival Palmeiras é o líder desse ranking com 65,3%, na sequência tem Flamengo 63% e Botafogo com 61,3% fechando o Top-3.