Técnico do Corinthians destaca importância de competição

A ausência de Memphis Depay no treino do Corinthians na última quarta-feira (9) continua gerando repercussão nos bastidores do clube. Segundo o jornalista Jorge Nicola, há suspeitas entre dirigentes e membros do elenco de que o camisa 10 teria participado de uma saída noturna antes de faltar à atividade no CT Joaquim Grava. Embora o jogador tenha alegado problemas pessoais como justificativa, o fato de o treino ter ocorrido à tarde levantou dúvidas sobre a veracidade da explicação.

Depay se reapresentou na manhã seguinte, pediu desculpas aos companheiros e participou de uma reunião com o presidente Osmar Stábile e o executivo Fabinho Soldado. A diretoria optou por não aplicar uma multa contratual, evitando possíveis implicações legais. Em vez disso, o atacante foi penalizado com uma contribuição à “caixinha” interna do elenco, usada para punir infrações leves como atrasos e faltas não justificadas.

Apesar do episódio, o clube não discutiu formalmente a saída do jogador. No entanto, fontes ligadas à diretoria indicam que o Corinthians está aberto a propostas do exterior. Com salário mensal de R$ 6 milhões, o maior do elenco. Depay representa um custo elevado para o clube, que enfrenta dificuldades financeiras e busca alternativas para equilibrar sua folha salarial.

O holandês está cotado para atuar na partida contra o Red Bull Bragantino, marcada para domingo (13), às 19h, na Neo Química Arena. O Timão ocupa atualmente a 10ª colocação no Campeonato Brasileiro, com 16 pontos, e tenta retomar o bom desempenho após semanas de instabilidade dentro e fora de campo.

A situação de Depay reflete os desafios enfrentados pelo Corinthians em sua gestão esportiva e administrativa. A suspeita de comportamento inadequado, somada ao alto custo do atleta, coloca em xeque sua permanência no clube. Enquanto isso, a diretoria tenta manter a disciplina interna e preservar a imagem institucional, em meio a uma temporada marcada por turbulências e cobranças da torcida.

O lateral-esquerdo Diego Palacios voltou a treinar com o elenco do Corinthians após um período afastado, reacendendo especulações sobre seu futuro no clube. Na última sexta-feira (12), o equatoriano participou do penúltimo treino antes da partida contra o Red Bull Bragantino, no CT Joaquim Grava, marcando sua primeira aparição coletiva após semanas de atividades restritas à academia.

Palacios havia sido retirado dos treinos com o grupo principal devido à negociação de empréstimo com o Austin FC, dos Estados Unidos. A diretoria optou por preservá-lo fisicamente para evitar lesões que pudessem comprometer a transferência. A proposta da equipe da MLS prevê pagamento integral dos salários, enquanto o Corinthians arcaria com direitos de imagem e luvas.

Apesar do retorno aos treinos, o jogador de 25 anos segue com futuro incerto. Fora dos planos do técnico Dorival Júnior, Palacios enfrenta forte concorrência na lateral esquerda, setor que já conta com Angileri, Hugo e Matheus Bidu. Desde sua chegada ao clube em 2024, o atleta sofreu com uma lesão no joelho que o afastou por quase toda a temporada. Em 2025, atuou em apenas três partidas do Campeonato Paulista, sem conseguir se firmar como titular.

Nos bastidores, há expectativa de que o Corinthians avalie outras propostas pelo jogador, caso o acordo com o Austin FC não se concretize. A reaparição nos treinos pode indicar uma tentativa de manter o atleta em ritmo de jogo, enquanto as negociações seguem em andamento.

O Timão, que enfrenta o Bragantino neste domingo (13), às 19h, na Neo Química Arena, ainda não confirmou se Palacios será relacionado para a partida. Com o elenco em reformulação e a necessidade de reduzir custos, a saída do lateral pode abrir espaço para novas contratações. A situação de Palacios reflete os desafios enfrentados pelo Corinthians na gestão de seu plantel, equilibrando questões financeiras, desempenho esportivo e planejamento estratégico. Enquanto isso, o jogador busca uma definição que lhe permita retomar a carreira com mais protagonismo.

A recente ausência não justificada de Memphis Depay em um treino do Corinthians gerou repercussão imediata nos bastidores do clube, da torcida e da imprensa. O camisa 10, que não compareceu à atividade realizada no CT Joaquim Grava na última quarta-feira (9), foi convocado para uma reunião com a diretoria na manhã seguinte ao ocorrido. Durante o encontro, Depay apresentou suas justificativas, pediu desculpas ao elenco e reiterou o desejo de permanecer no clube, apesar das turbulências internas.

A diretoria, liderada interinamente por Osmar Stabile, decidiu aplicar uma penalidade simbólica ao jogador. Como forma de punição, Depay terá que contribuir com a “caixinha” do CT, um fundo interno mantido pelos atletas, abastecido por multas relacionadas a atrasos, faltas e outras infrações cotidianas. Embora o valor exato não tenha sido divulgado, a medida representa uma tentativa de manter a disciplina e o comprometimento dentro do elenco.

Além da indisciplina, o episódio expôs o clima de insatisfação do atacante com a situação financeira e administrativa do clube. Depay demonstrou preocupação com atrasos salariais e pendências contratuais, incluindo valores referentes a premiações e direitos de imagem. Recentemente, o Corinthians quitou parte dessas dívidas, mas ainda enfrenta dificuldades para honrar compromissos assumidos pela gestão anterior.

Apesar do desgaste, o técnico Dorival Júnior tratou o caso como superado e reintegrou o jogador às atividades normalmente. Depay participou dos treinos seguintes e está cotado para atuar como titular na próxima partida contra o Red Bull Bragantino, válida pela 13ª rodada do Brasileirão Betano.

O episódio reforça os desafios enfrentados pelo Corinthians em meio à crise institucional e financeira. A postura firme da diretoria diante da indisciplina, aliada à tentativa de manter o elenco unido, mostra que o clube busca equilíbrio entre autoridade e diálogo. Para Depay, o momento é de reafirmação: manter o foco no futebol e contribuir com desempenho dentro de campo, enquanto aguarda maior estabilidade fora dele.