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Corinthians quita dívida com equipe da Série A do Campeonato Brasileiro - veja
01 Ago 2025 | 20:06
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02 Ago 2025 | 14:00 |
A maior torcida organizada do Corinthians, Gaviões da Fiel, divulgou uma nota oficial de repúdio às declarações feitas por Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo, em entrevista à Rádio Bandeirantes. Tuma alegou que a torcida teria sido beneficiada pelo clube com ingressos, espaço e autonomia, insinuando falta de independência. A Gaviões classificou essas acusações como "levianas, infundadas e desrespeitosas" e exigiu uma explicação clara e provas concretas.
No comunicado, a Gaviões destacou que a própria torcida arrecadou e pagou de forma auditada mais de R$ 35 milhões para quitar dívidas da Neo Química Arena, situação que, segundo a nota, reforça seu caráter independente e comprometido com o clube. A organizada também lamentou a ausência de abertura de processos investigativos contra gestões anteriores, apelando por maior imparcialidade na condução política do Corinthians.
Com o ambiente político do clube acirrado, especialmente com o processo de impeachment de agosto Melo em curso, a Gaviões deixou claro que não apoiará que disputas internas sejam levadas às arquibancadas. A torcida reforçou o compromisso com a verdade, a transparência e com a manutenção da honra daqueles que se dedicam ao clube sem buscar poder.
A expectativa agora é que Romeu Tuma Jr. ouça as demandas e responda com clareza e documentos que sustentem suas declarações. Enquanto isso, a organizada se posiciona como fiscalizadora e também como elemento central de estabilidade, reafirmando que as tensões entre dirigentes não devem comprometer a paixão da Fiel pelos 90 minutos.
A crise política corintiana chega a um ponto chave, com a torcida organizada exercendo papel ativo ao desafiar acusações e exigir conduta ética. Ao cobrar transparência de todos os envolvidos, a Gaviões se coloca como elemento de equilíbrio na disputa interna que decidirá os rumos do clube nos próximos meses.
Entidade publicou uma nota oficial na última sexta-feira, após ocorrido na Neo Química Arena, no dérbi da última quarta-feira, pela Copa do Brasil
02 Ago 2025 | 13:21 |
Na noite da última quarta-feira (30), nem tudo foi festa na vitória do Corinthians sobre o Palmeiras, pelo placar de 1 a 0, no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. O casal Lucas Rabelo e Leonardo Maciel registraram um boletim de ocorrência e denunciaram atos homofóbicos durante o confronto entre as equipes.
CBF se solidariza com episódio de homofobia no jogo do Corinthians
Na última sexta-feira (01), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) se solidarizou com o casal que sofreu com atos homofóbicos dos próprios torcedores do Corinthians. O clube do Parque São Jorge está investigando o caso, para punir devidamente os responsáveis pela discriminação com o casal.
Nota oficial da CBF sobre o caso de homofobia: "A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) manifesta veemente repúdio às ofensas e ameaças de agressão física dirigidas a um casal homoafetivo durante a partida entre Corinthians e Palmeiras, realizada na noite de quarta-feira (30), na Neo Química Arena, válida pela Copa do Brasil.
A CBF se solidariza com os torcedores vítimas desse lamentável episódio e reitera seu compromisso incondicional no combate a toda forma de discriminação. Atitudes preconceituosas não têm espaço no esporte, que deve ser ambiente de respeito, inclusão e diversidade. O futebol pertence a todos."
Em entrevista ao 'GE', Lucas Rabelo revela o que disse os torcedores do Corinthians próximos a eles: "No intervalo, saí para comprar uma pipoca e, quando estava voltando, meu namorado veio na minha direção nervoso e preocupado. Perguntei o que havia acontecido e ele me disse que tínhamos sido ameaçados de morte porque perceberam que éramos um casal. Falaram que iriam nos bater, nos dar soco na cara e que iriam nos matar ali mesmo no estádio."
Pedido de impeachment, denúncias e disputas internas aprofundam crise institucional e ameaçam estabilidade do clube paulista
02 Ago 2025 | 13:00 |
A tensão política no Corinthians segue crescendo após as declarações do presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Júnior, que durante coletiva no Parque São Jorge afirmou que o Timão precisa "ressurgir das cinzas" e "virar o Flamengo", referindo-se ao processo de modernização e sucesso estrutural do rival carioca. A fala provocou reação imediata de Augusto Melo, presidente afastado do clube, que classificou a entrevista de "patética" e afirmou que o Corinthians é "muito maior que o Flamengo". Melo ainda destacou que sua volta ao comando do clube está marcada para o dia 9, data da votação do seu pedido de impeachment.
Durante o evento "Novo Terrão", Augusto Melo não poupou críticas a Romeu Tuma e aos antigos gestores Andrés Sanchez e Duilio Monteiro Alves, principalmente em relação a denúncias sobre gastos excessivos em cartões corporativos. Ele negou irregularidades em sua própria gestão e disse que continuará no cargo, apesar das pressões para renunciar. "Tentam manchar minha imagem o tempo todo", afirmou, denunciando que as investidas contra ele também afetam sua família. Segundo Melo, caso renuncie, os opositores manteriam o controle do clube, mas ele está firme em sua decisão de resistir.
A comparação de Tuma com o Flamengo, que se baseou no processo de reorganização e profissionalização liderado por Eduardo Bandeira de Mello, foi rejeitada por setores do Corinthians. Ale, presidente da Gaviões da Fiel, principal torcida organizada, também criticou o dirigente, reafirmando a identidade corintiana e a importância da torcida. "A nação corintiana não quer ser o Flamengo, não. Pelo contrário, o Flamengo quer ser o Corinthians", afirmou Ale, que ainda responsabilizou Tuma pela atual situação do clube.
A disputa política no Corinthians tem provocado divisões profundas dentro da diretoria, do conselho deliberativo e entre os torcedores, que acompanham atentos o desenrolar das negociações e votações que podem definir os rumos do clube nas próximas semanas. O pedido de impeachment de Augusto Melo, que volta a ser analisado no dia 9, promete ser um ponto decisivo nesse embate, com fortes acusações de ambas as partes.
Enquanto isso, o Corinthians segue enfrentando não apenas desafios dentro de campo, mas também uma crise institucional que afeta a estabilidade do clube e sua capacidade de planejar um futuro mais organizado e competitivo. O desenrolar desse conflito político será fundamental para definir o próximo capítulo da história de um dos maiores clubes do futebol brasileiro.
Presidente do Conselho Deliberativo concedeu uma coletiva no Parque São Jorge nesta sexta-feira e abordou diversos sobre temas importantes
01 Ago 2025 | 21:48 |
Nesta sexta-feira (01), o presidente do Conselho Deliberativo Romeu Tuma Jr, concedeu uma coletiva no Parque São Jorge e abordou sobre diversos assuntos importantes, dentre eles, a pressão da torcida por mudanças na reforma estatutária do Corinthians. Além disso, o mandatário citou o Flamengo ao falar que o Timão precisa passar por uma reestruturação.
Romeu Tuma Jr fala sobre pressão por reforma estatutária no Corinthians e cita o Flamengo
Presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, Romeu Tuma Jr falou sobre a reforma estatutária. "Não teve impacto algum. Sempre foi algo muito difícil. Quanto mais pressão faz, mais medo. Imagina quando eles (organizadas) tiverem poder de decisão. Aquela invasão que teve há um mês, quando trancaram o portão, tinha criança aqui dentro. O pessoal vem aqui, amedronta a gente e ainda vai votar? Essa pressão provoca medo."
Prosseguiu Romeu Tuma Jr. "Tem prazo estatutário para tudo. Falo com bastante franqueza. Tem muita gente que não quer reforma. O ex-presidente, por exemplo, não fez nenhuma proposta na reforma. Procurei três vezes, mas ele nunca disse. Ele (Augusto) nunca disse: "acho importante o Fiel torcedor votar."
"A primeira proposta escrita de colocar os torcedores do Fiel Torcedor para votar, sabe de quem foi? Dos vitalícios. Eles tiveram coragem de propor. Tem muita narrativa que não é verdade, mas tudo bem. O atraso nos serviu em algumas coisas. Temos que criar uma regra de pagamento de ressarcimento."
Objetivo do Corinthians é passar pelo mesmo processo que passou o Flamengo, disse Romeu Tuma Jr. "O Corinthians precisa virar essa página (do impeachment de Augusto Melo), precisa renascer das cinzas, precisa funcionar. Renascer das cinzas. Sabe por quê? Quero voar com águia, águia voa com águia. A gente quer ser um Flamengo, e vamos ser."
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