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Os últimos dias no Corinthians estiveram agitados com a ida do centroavante Pedro Raul para a equipe do Ceará. O jogador atuará por empréstimo com a equipe cearense, com o contrato válido até o fim de 2025. Ou seja, Pedro Raul não jogará mais com o Corinthians neste ano. A confirmação agitou as redes sociais do clube, com torcedores comentando sobre a ida do atacante.
Festa da Fiel
Quase que unanimemente, os torcedores do Corinthians comemoraram a saída do jogador. Nas redes sociais, comentários de felicidade e alívio apareciam aos montes. Em um dos posts, o torcedor comentou que ficar um ano sem ver Pedro Raul com a camisa do Corinthians seria a melhor coisa para a vida dele. Outro torcedor afirmou que soltaria fogos de artifício quando o atacante saísse.
Outro torcedor destacou o quão bom o clube cearense está sendo com o Corinthians. O torcedor lembrou que o time já havia tirado Pedro Henrique e Matheus Araújo, e agora tiraria Pedro Raul. Outro torcedor brincou que a equipe cearense tentaria devolver o centroavante à força, depois que visse suas atuações.
Apreensão Cearense
Por outro lado, a torcida do Ceará vê com apreensão a vinda do jogador. Nos comentários dos torcedores, muitos destacaram que não terão paciência com os erros de finalizações de Pedro Raul. Muitos torcedores do Vozão declararam o seu apoio ao jogador, enquanto outros destacaram que não concordam com a vinda de do atacante para a equipe.
Desempenho
Desde que chegou, Pedro Raul tem mostrado um futebol muito abaixo do esperado pela torcida. Na luta contra o rebaixamento, o jogador pouco ajudou, inclusive perdendo inúmeros lances de gols que poderiam ter ajudado o Corinthians. Seu alto salário e o valor que foi pago pelo jogador pesam muito nas críticas, que agora irão dar um tempo de Itaquera.
Investigação está em andamento, mas prevê crime tributário de gestões passadas no clube alvinegro. Se comprovado, haverá indiciamentos
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A recente investigação da Polícia Federal sobre possíveis crimes fiscais no Corinthians trouxe à tona dúvidas sobre quem pode ser responsabilizado legalmente. O inquérito, instaurado em abril de 2025 a pedido do Ministério Público Federal, apura supostas irregularidades tributárias ocorridas entre as gestões de Duílio Monteiro Alves e também na de Augusto Melo.
A legislação brasileira prevê que pessoas jurídicas, como clubes esportivos, podem ser responsabilizadas criminalmente apenas em casos ambientais ou contra a ordem econômica, desde que haja regulamentação específica. No entanto, para crimes tributários, como sonegação de impostos, a responsabilização recai sobre indivíduos diretamente ligados à administração da entidade.
Nesse contexto, os principais alvos da investigação são os gestores que ocupavam cargos de comando no período em que os fatos ocorreram. Isso inclui o presidente do clube, o diretor financeiro e outros dirigentes com poder de decisão sobre questões fiscais. Contudo, a simples ocupação de um cargo não implica culpa automática, é necessário comprovar envolvimento direto nas ações investigadas.
Entre os delitos apurados estão omissão de informações à Receita Federal, declarações falsas, uso de documentos fiscais inverídicos e manipulação de dados contábeis. As penas previstas variam de seis meses a cinco anos de reclusão, além de multas significativas.
O Corinthians, por meio de sua gestão interina, afirmou estar colaborando com as autoridades da investigação e tomando as medidas jurídicas cabíveis. O clube do Parque São Jorge já enfrentou situação semelhante em 2004, quando dirigentes foram investigados, mas posteriormente absolvidos após o pagamento de débitos fiscais. Na época, André Sanchez era o presidente do Timão.
A investigação ainda está em fase inicial e corre sob sigilo. O Ministério Público solicitou que o inquérito seja concluído em até quatro meses, prazo que pode ser estendido conforme a complexidade do caso.
Esse episódio se soma a outros desafios enfrentados pelo clube, como pendências financeiras com atletas e instabilidade política interna. A apuração poderá ter impactos significativos na imagem institucional do Corinthians e nas futuras gestões administrativas. Em resumo, caso se comprove a prática de crime fiscal, os dirigentes diretamente envolvidos poderão ser punidos com reclusão e sanções financeiras, reforçando a importância da transparência e da responsabilidade na condução de entidades esportivas.
Marca já esteve ligada a outras notícias relacionadas ao clube do Parque São Jorge e também já patrocinou times de futebol no Brasil
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A empresa Fatal Model, conhecida por atuar no segmento de acompanhantes de luxo, voltou a demonstrar interesse em associar sua marca ao Corinthians, desta vez, com foco no futebol feminino. Após tentativas anteriores envolvendo o elenco masculino, a companhia sinalizou a intenção de investir no time sub-20 ou principal da categoria feminina, como parte de uma estratégia de marketing voltada à inclusão e ao fortalecimento da imagem institucional.
Segundo informações recentes, representantes da empresa enviaram uma proposta formal ao departamento comercial do clube, oferecendo aporte financeiro mensal em troca de espaço publicitário no uniforme e presença em ações promocionais. A iniciativa, segundo a própria Fatal Model, visa apoiar o desenvolvimento do esporte feminino e ampliar sua atuação no cenário esportivo nacional.
Apesar da proposta milionária, a diretoria alvinegra ainda não se manifestou oficialmente sobre a possibilidade de parceria. Internamente, o tema gera debates, especialmente por envolver uma marca de atuação controversa. A preocupação principal gira em torno da repercussão entre torcedores, patrocinadores tradicionais e a imagem do clube, que tem investido fortemente na valorização do futebol feminino.
Vale lembrar que a Fatal Model já patrocinou clubes como Vitória, Ponte Preta e Paysandu, sempre com foco em visibilidade e engajamento digital. Em 2024, a empresa chegou a doar R$ 200 mil para a campanha de quitação da Neo Química Arena, organizada pela torcida Gaviões da Fiel, o que aumentou sua exposição entre os corintianos. Além disso, ela tentou pagar parte do salário de Paul Pogba caso ele viesse para o alvinegro e ofereceu ajuda para quitar dívida do Corinthians com Memphis Depay.
A proposta atual inclui contrapartidas como ações sociais, apoio a projetos de base e incentivo à equidade de gênero no esporte. A diretora de comunicação da empresa, Nina Sag, afirmou que “o objetivo é contribuir com o crescimento do futebol feminino e mostrar que empresas de todos os setores podem apoiar o esporte com responsabilidade e ética”.
Enquanto o Corinthians avalia os desdobramentos, o episódio reacende o debate sobre os limites e possibilidades do marketing esportivo no Brasil, especialmente quando envolve marcas fora do circuito tradicional de patrocínios.
Tecnologia em fase de testes visa agilizar a entrada de torcedores, aumentar a segurança e combater fraudes no estádio do Timão
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O Corinthians promoveu neste sábado (28) um evento-teste para avaliar o novo sistema de reconhecimento facial na Neo Química Arena, uma exigência da Lei Geral de Segurança em Arquivos (LGPD) para ambientes com grande fluxo de pessoas.
A ação envolveu torcedores voluntários que passaram pelo portão de acesso equipado com câmeras e sensores para validar cadastros com biometria facial. O intuito é substituir gradualmente os métodos tradicionais de entrada — como bilhetes físicos ou digitais — por um sistema mais seguro e ágil.
O clube alvinegro utilizou o teste para ajustar detalhes operacionais, como posicionamento dos equipamentos, tempo de leitura facial e diretrizes para liberação automática dos acessos. A expectativa é que a tecnologia esteja plenamente funcional em partidas com público, após refinamento de processos.
A iniciativa faz parte dos planos do Corinthians em modernizar a experiência dos torcedores, aumentando segurança, fluidez e combate a fraudes com bilhetes. A Neo Química Arena ainda é referência em infraestrutura no país, e a aposta na tecnologia reforça essa vocação.
Após a conclusão dos testes, o sistema deve passar por homologações e aprovações pelos órgãos de segurança pública. Se confirmada, a funcionalidade será incorporada gradualmente nos próximos jogos, avançando em direção à digitalização total dos acessos ao estádio.