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Veja quanto o Corinthians precisa para bater meta orçamentária: jogadores serão negociados

Crias do terrão que já foram vendidos ajudaram a atingir parte dessa meta do alvinegro estipulada na gestão de Augusto Melo

Um objetivo ambicioso foi estabelecido pelo Corinthians para bater meta orçamentária. Para isso, precisa vender jogadores - Foto: Reprodução
Um objetivo ambicioso foi estabelecido pelo Corinthians para bater meta orçamentária. Para isso, precisa vender jogadores - Foto: Reprodução

20 Jun 2025 | 10:03 |

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O Corinthians estabeleceu uma meta ambiciosa de arrecadar R$ 181 milhões com a venda de jogadores em 2025, como parte de seu planejamento financeiro que busca equilibrar as contas e reduzir o endividamento do clube. Até o momento, o Timão já atingiu 41,6% desse objetivo, com R$ 75,3 milhões arrecadados por meio de negociações envolvendo atletas formados nas categorias de base do alvinegro.


Entre as principais transações está a venda do meia Guilherme Biro ao Sharjah, dos Emirados Árabes Unidos, por R$ 14,2 milhões. O jogador já estava emprestado ao clube árabe, que exerceu a opção de compra prevista em contrato assinado. Outra negociação de destaque foi a do jovem lateral Denner, de apenas 17 anos, vendido ao Chelsea por 10 milhões de euros (cerca de R$ 61,1 milhões na cotação da época). O contrato ainda prevê bônus adicionais e participação em uma futura revenda, o que pode aumentar os ganhos do Corinthians.


Apesar do bom início, o clube ainda precisa arrecadar aproximadamente R$ 105,7 milhões até o fim do ano para alcançar a meta estipulada. Internamente, a diretoria reconhece que novas vendas serão necessárias, e nomes como o do volante Breno Bidon, destaque da seleção sub-20, estão sendo monitorados por clubes do exterior.


No entanto, o Corinthians possa vender jogadores mais importantes do elenco como a dupla de ataque Memphis Depay e Yuri Alberto. O holandês tem sido alvo de desejo do Besiktas, enquanto o camisa 9 está no radar do Atlético de Madrid que pensa repor uma possível saída de Ángel Correa.

A meta de R$ 181 milhões faz parte de um orçamento mais amplo, que projeta uma receita bruta de R$ 795 milhões em 2025. A diretoria também espera arrecadar R$ 340 milhões com direitos de transmissão e R$ 212 milhões com patrocínios desta temporada. A estratégia é manter um equilíbrio entre desempenho esportivo e responsabilidade financeira, especialmente diante da dívida total do clube, que ultrapassa R$ 2,4 bilhões.


Com o mercado de transferências prestes a abrir novamente, o Corinthians segue atento a propostas e oportunidades para negociar atletas e, assim, cumprir sua meta orçamentária sem comprometer o desempenho em campo. A expectativa é de que novas movimentações ocorram até o fim da janela de transferências do meio do ano.



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Citadini envia proposta de separação de contas no Corinthians

Objetivo é dar maior transparência ao setor financeiro do clube em reforma do estatuto que deve ocorrer até o fim deste ano

Citadibi em parceria com seu sócio, apresentam um projeto que colocaria mais transparência e uma gestão mais eficiente no Corinthians - Foto: Reprodução
Citadibi em parceria com seu sócio, apresentam um projeto que colocaria mais transparência e uma gestão mais eficiente no Corinthians - Foto: Reprodução

22 Set 2025 | 13:47 |

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O conselheiro Antônio Roque Citadini, em parceria com o sócio Cyrillo Cavalheiro Neto, apresentaram uma proposta de reforma estatutária no Corinthians que visa separar as contas do futebol e do clube social. O documento, protocolado no Conselho Deliberativo, sugere uma gestão contábil independente para cada setor, com o objetivo de promover maior transparência, controle e eficiência administrativa.


A proposta, batizada de “Gestão Financeira Segregada por Departamentos”, estabelece que o departamento de futebol, incluindo as equipes masculina, feminina e de base, administre suas receitas e despesas de forma autônoma. Isso inclui recursos oriundos de direitos de transmissão, patrocínios, bilheteria, venda de jogadores e programas de sócio-torcedor vinculado ao Corinthians.


O futebol feminino do Timão por exemplo, já ultrapassou a marca de quatro milhões de reais só com venda de atletas, se tornando o clube brasileiro com a maior arrecadação apenas em transferências. A ideia é garantir que os valores gerados pelo futebol sejam reinvestidos exclusivamente na modalidade, sem interferência de outras áreas do clube.


Clube social deverá ser sustentado por conta própria

Já o clube social, localizado no Parque São Jorge, teria sua própria estrutura financeira, sustentada por mensalidades associativas, taxas de serviços, locação de espaços e patrocínios específicos. Modalidades olímpicas e esportes amadores, como bocha e tamboréu, dependeriam de captação externa, convênios com entidades públicas e privadas, além de incentivos fiscais para se manterem ativos.


Segundo Citadini, o atual estatuto não detalha essa divisão, o que dificulta a análise individualizada do desempenho financeiro de cada área. A mudança permitiria maior responsabilização e alinharia o Corinthians às boas práticas de governança adotadas por clubes modernos.

Se aprovado, projeto deverá ser analisado por lideranças

A proposta será analisada pela Comissão de Reforma do Estatuto, presidida por Dalton Gioia. Após a elaboração do pré-projeto, o texto passará por consultas com lideranças e membros do Conselho antes de ser levado à votação, prevista para novembro. 

Caso aprovada, a reforma pode representar um marco na estrutura administrativa do Corinthians, promovendo equilíbrio financeiro e fortalecendo a autonomia dos departamentos. A medida é vista como estratégica para garantir sustentabilidade e transparência na gestão do clube.



Clube

Justiça pede quebra de sigilo do Corinthians - Saiba o motivo

Com crise institucional se agravando cada vez mais, investigação do Ministério Público tem o objetivo de analisar atos de ex-presidentes do clube

Justiça de São Paulo pediu a quebra de sigilo dos cartões do Corinthians; envolvimento com facção segue sendo investigada - Foto: Reprodução
Justiça de São Paulo pediu a quebra de sigilo dos cartões do Corinthians; envolvimento com facção segue sendo investigada - Foto: Reprodução

19 Set 2025 | 11:19 |

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A Justiça de São Paulo autorizou a quebra de sigilo dos cartões de crédito Corinthians, atendendo a um pedido do Ministério Público. A medida abrange o período de janeiro de 2018 a maio de 2025, envolvendo as gestões dos ex-presidentes Andrés Sanchez, Duilio Monteiro Alves e Augusto Melo.


O clube afirma já ter entregado as faturas solicitadas ao Ministério Público. No entanto, a decisão judicial também inclui a quebra de sigilo bancário e fiscal de uma empresa suspeita de ser de fachada, o Oliveira Minimercado, que emitiu notas fiscais ao Corinthians em 2023. A empresa entrou com um habeas corpus para tentar barrar a medida, mas ainda não houve decisão sobre esse pedido.


Cartões corporativos sob investigação


A investigação foi iniciada em julho de 2025, após denúncias de uso indevido dos cartões corporativos do clube. Um dos documentos vazados mostrava despesas durante o réveillon em Tibau do Sul, no Rio Grande do Norte, que foram posteriormente reembolsadas por Andrés Sanchez. Outros extratos vieram a público, ampliando o escopo da apuração.

O Ministério Público também apontou desorganização administrativa e suposto furto de documentos durante invasões à sede do clube, o Parque São Jorge. Além disso, há suspeitas de interesses políticos interferindo na apuração dos fatos.


Facção criminosa pode estar infiltrada no alvinegro paulista

A investigação se estende à gestão de Augusto Melo, com solicitação de faturas entre janeiro de 2024 e maio de 2025. O MP pediu o afastamento dos três últimos presidentes do clube, mas a Justiça ainda não se pronunciou sobre esse pedido.

Uma das frentes da apuração também investiga possível infiltração de organizações criminosas no clube e que pode ter cedido um apartamento para jogadores ligados ao Timão. Isso adiciona complexidade ao caso e reforça a necessidade de transparência nas finanças da instituição.



Clube

Corinthians projeta corte de despesas para 2026

O déficit do alvinegro paulista tem aumentado, e consequentemente, o dinheiro que entra não cobre as despesas e muito menos, o pagamento de dívidas

Diretoria do Corinthians planeja redução de gastos para próximo ano pensando em diminuir dívidas - Foto: Corinthians TV
Diretoria do Corinthians planeja redução de gastos para próximo ano pensando em diminuir dívidas - Foto: Corinthians TV

19 Set 2025 | 11:16 |

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O Corinthians enfrenta um dos momentos mais delicados de sua história recente. Com as contas no vermelho e uma dívida crescente, o clube paulista anunciou uma projeção de redução significativa de despesas para o ano de 2026. A medida faz parte de um plano estratégico para reequilibrar as finanças e evitar o agravamento da crise que já compromete investimentos em infraestrutura e futebol profissional.


Segundo informações divulgadas, o clube pretende cortar gastos em diversas áreas, incluindo folha salarial, logística e contratos com fornecedores. A meta é reduzir em até 25% os custos operacionais, sem comprometer a competitividade do time. A diretoria também estuda renegociar dívidas com bancos e credores, além de buscar novas fontes de receita, como acordos comerciais e parcerias estratégicas.


Planejamento acontece em meio à especulações da venda de Memphis Depay


Com dívida passando a casa dos dois bilhões, era de se esperar tal postura do clube do Parque São Jorge. Segundo o jornalista Jorge Nicola, o Corinthians estaria avaliando a possibilidade de uma futura venda de Memphis Depay, em seu lugar, Gabigol poderia ser o substituto do holandês. O camisa 10 que tem contrato com o alvinegro até o ano que vem, coleciona polêmicas desde que chegou no Brasil. Seu salário de R$ 6 milhões mensais mais outros gastos como segurança e moradia afetam diretamente as finanças do Timão.

Objetivo é ter mais renda financeira com estádio


A Neo Química Arena permanece como um dos principais elementos do planejamento financeiro do clube. A diretoria avalia estratégias para aumentar a rentabilidade do estádio por meio de eventos, ações promocionais e exploração comercial da estrutura, com o objetivo de ampliar as receitas e reduzir o impacto no orçamento.

No departamento de futebol, a política de contratações deverá seguir critérios mais restritivos. A tendência é priorizar atletas formados nas categorias de base e negociações com menor impacto financeiro. A diretoria também prevê ajustes na folha salarial e na estrutura de custos operacionais, como parte do plano de reequilíbrio orçamentário até o final de 2026.



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