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Veja quanto o Corinthians precisa para bater meta orçamentária: jogadores serão negociados

Crias do terrão que já foram vendidos ajudaram a atingir parte dessa meta do alvinegro estipulada na gestão de Augusto Melo

Um objetivo ambicioso foi estabelecido pelo Corinthians para bater meta orçamentária. Para isso, precisa vender jogadores - Foto: Reprodução
Um objetivo ambicioso foi estabelecido pelo Corinthians para bater meta orçamentária. Para isso, precisa vender jogadores - Foto: Reprodução

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O Corinthians estabeleceu uma meta ambiciosa de arrecadar R$ 181 milhões com a venda de jogadores em 2025, como parte de seu planejamento financeiro que busca equilibrar as contas e reduzir o endividamento do clube. Até o momento, o Timão já atingiu 41,6% desse objetivo, com R$ 75,3 milhões arrecadados por meio de negociações envolvendo atletas formados nas categorias de base do alvinegro.


Entre as principais transações está a venda do meia Guilherme Biro ao Sharjah, dos Emirados Árabes Unidos, por R$ 14,2 milhões. O jogador já estava emprestado ao clube árabe, que exerceu a opção de compra prevista em contrato assinado. Outra negociação de destaque foi a do jovem lateral Denner, de apenas 17 anos, vendido ao Chelsea por 10 milhões de euros (cerca de R$ 61,1 milhões na cotação da época). O contrato ainda prevê bônus adicionais e participação em uma futura revenda, o que pode aumentar os ganhos do Corinthians.


Apesar do bom início, o clube ainda precisa arrecadar aproximadamente R$ 105,7 milhões até o fim do ano para alcançar a meta estipulada. Internamente, a diretoria reconhece que novas vendas serão necessárias, e nomes como o do volante Breno Bidon, destaque da seleção sub-20, estão sendo monitorados por clubes do exterior.


No entanto, o Corinthians possa vender jogadores mais importantes do elenco como a dupla de ataque Memphis Depay e Yuri Alberto. O holandês tem sido alvo de desejo do Besiktas, enquanto o camisa 9 está no radar do Atlético de Madrid que pensa repor uma possível saída de Ángel Correa.

A meta de R$ 181 milhões faz parte de um orçamento mais amplo, que projeta uma receita bruta de R$ 795 milhões em 2025. A diretoria também espera arrecadar R$ 340 milhões com direitos de transmissão e R$ 212 milhões com patrocínios desta temporada. A estratégia é manter um equilíbrio entre desempenho esportivo e responsabilidade financeira, especialmente diante da dívida total do clube, que ultrapassa R$ 2,4 bilhões.


Com o mercado de transferências prestes a abrir novamente, o Corinthians segue atento a propostas e oportunidades para negociar atletas e, assim, cumprir sua meta orçamentária sem comprometer o desempenho em campo. A expectativa é de que novas movimentações ocorram até o fim da janela de transferências do meio do ano.



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Diretor do Corinthians detona gestão após decisão que afeta as categorias de base do Timão

Carlos Roberto Auricchio, conhecido como Nenê do Posto, concedeu entrevista ao 'GE' e comentou sobre a situação que envolve os jovens atletas do clube

Dirigente do Corinthians, Carlos Roberto Auricchio, explica mudanças que serão feitas no Timão nas próximas semanas - Foto: Rodrigo Gazzanel/Agência Corinthians
Dirigente do Corinthians, Carlos Roberto Auricchio, explica mudanças que serão feitas no Timão nas próximas semanas - Foto: Rodrigo Gazzanel/Agência Corinthians

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Desde o início da gestão do ex-presidente do Corinthians, Augusto Melo, o Timão contratou muitos jogadores para as categorias de base do clube, e o nova diretoria alvinegra, comandada de forma interina por Osmar Stabile, enxergou um "inchaço" na base do Time do Povo, como disse o diretor do alvinegro paulista, Carlos Roberto Auricchio, conhecido como Nenê do Posto, em entrevista ao 'GE'.


Diretor do Corinthians detona gestão após decisão que afeta as categorias de base do Timão


Como medida, o Corinthians vai dispensar atletas e o dirigente do Timão explicou o motivo em entrevista. "Nosso intuito principal é dar uma enxugada. O problema vai do sub-7 ao sub-20, é uma coisa impossível de qualquer comissão trabalhar. Os técnicos não conseguem nem treinar direito, eles dividem o campo em três para caber todo mundo no treino. Do jeito que está precisaria ter dois centros de treinamentos."


Crítica ao ex-presidente Augusto Melo: "O problema é que ano passado eles trouxeram de penca jogadores. Eu era da comissão do futebol (do Conselho Deliberativo) no começo da gestão do Augusto e, na primeira reunião, em março de 2024, eu falei: está errado, não é possível trabalhar com esse número de atletas."

Carlos Roberto Auricchio ainda completou: "O nosso sub-20 jogou a última partida com três atacantes, dois de 17 anos (Nicollas e Luiz Fernando) e um de 15 (Kayque Dallaqua). Os que têm idade para a categoria não têm condições de jogar."


Dirigente do Corinthians, falou sobre a dispensa de jogadores do Timão: "Vou tentar convencê-los que é melhor sair de boa."

"Também iremos tentar colocar esses jogadores em algum clube para que eles não fiquem só treinando. É até bom pra eles saírem para não ficarem perdendo tempo. A inscrição da Copinha será já em setembro."

Finalizou o dirigente do Corinthians: "Temos que olhar também funcionários, que há em excesso, dar uma enxugada na folha. O departamento está inchado em todos os aspectos. Em 2019, quando eu saí da base, era coisa de R$ 700 a R$ 800 mil o custo mensal. Hoje é de R$ 1,5 milhão, quase R$ 1,6 milhão. É um absurdo, por isso o clube não aguenta."


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Corinthians cobra dívida de empresa que o dono é amigo de Augusto Melo: entenda

Cobrança seria do ano anterior e de 2025 quando o presidente afastado que sofreu impeachment, ainda dirigia o clube do Parque São Jorge

Corinthians cobra R$ 1,3 milhão de empresário ligado a Augusto Melo por dívida de camarotes na Neo Química Arena entre 2024 e 2025 - Foto: Reprodução
Corinthians cobra R$ 1,3 milhão de empresário ligado a Augusto Melo por dívida de camarotes na Neo Química Arena entre 2024 e 2025 - Foto: Reprodução

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O Corinthians notificou extrajudicialmente a empresa Brucker Administradora de Bens Ltda, representada pelo empresário Igor Carvalho Zevibrucker, por uma dívida de R$ 1,3 milhão referente ao uso de dois camarotes na Neo Química Arena. Igor é conhecido por sua proximidade com Augusto Melo, presidente afastado do clube paulista, o que adiciona um componente político à cobrança em questão.


Segundo o clube, os camarotes 629 e 630 foram utilizados entre janeiro de 2024 e junho de 2025, sem que os valores contratados fossem quitados. Além do acesso aos espaços, o contrato incluía 15 ingressos por jogo, duas vagas de estacionamento e serviço de catering VIP. A dívida detalhada inclui R$ 440 mil pelo uso do camarote 629 em 2024, R$ 300 mil em 2025, mais R$ 300 mil pelo camarote 630 e R$ 264 mil pelo serviço de alimentação, totalizando R$ 1.304.000.


A notificação, assinada pelo presidente interino Osmar Stabile e pelo superintendente jurídico Leonardo Pantaleão, exige o pagamento em até cinco dias úteis. Caso contrário, o clube promete adotar medidas judiciais, incluindo correção monetária e encargos legais.


Durante a gestão de Augusto Melo, o empresário Igor Zevibrucker foi citado como financiador de contratações, como a do lateral Matheuzinho, ex-Flamengo, por R$ 24 milhões. A relação próxima entre ambos levanta questionamentos sobre a transparência e os critérios de concessão dos benefícios.

Recentemente, Igor tentou se reunir com o atual vice-presidente Armando Mendonça para discutir o recebimento de valores que afirma ter emprestado ao clube alvinegro. No entanto, foi informado de que sua dívida está registrada no Regime Centralizado de Execuções (RCE), o que limita a atuação da diretoria nesse caso.


O episódio expõe mais uma camada da crise financeira e institucional do Corinthians, que tenta equilibrar suas contas enquanto lida com heranças da gestão anterior. A cobrança dos camarotes é apenas um dos muitos capítulos de um clube que busca recuperar credibilidade e estabilidade administrativa.



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Augusto Melo ex-presidente do Corinthians, se contradiz em caso VaideBet

Ex-dirigente tenta retomar o cargo no alvinegro, mas versões dadas por ele para Polícia e imprensa são diferentes e aumentam tensão

Augusto Melo se contradiz para a Polícia em depoimento e entrevistas; crise no Corinthians se agrava e investigação continua - Foto: Reprodução
Augusto Melo se contradiz para a Polícia em depoimento e entrevistas; crise no Corinthians se agrava e investigação continua - Foto: Reprodução

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O ex-presidente do Corinthians, Augusto Melo, está no centro de uma polêmica após contradições entre suas declarações à imprensa e à Polícia Civil sobre sua relação com Alex Cassundé, apontado como intermediário no contrato de patrocínio com a casa de apostas VaideBet para o Timão. Em depoimento prestado no dia 16 de abril, Melo afirmou que Cassundé foi apresentado a ele por meio de Sérgio Moura e Marcelo Mariano, ex-dirigentes do clube, e que o encontro ocorreu no Parque São Jorge, pouco antes do Natal de 2023.


Segundo o depoimento, Melo relatou que não deu importância à proposta apresentada por Cassundé, pois já considerava a Betano uma boa patrocinadora. No entanto, ele confirmou que o empresário esteve com ele no clube e que houve uma conversa sobre a VaideBet. Essa versão, no entanto, contrasta com declarações anteriores feitas por Augusto Melo à imprensa. Em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, no mês de janeiro de 2025, ele negou qualquer contato com Cassundé, afirmando categoricamente: “Nunca tive contato, não tenho o telefone, nunca sentei numa mesa com ele”.


A divergência entre os relatos levantou suspeitas e fortaleceu o processo de impeachment instaurado que resultou no afastamento de Melo da presidência do Corinthians. Além disso, a Polícia Civil investiga movimentações financeiras suspeitas na conta do ex-dirigente, incluindo depósitos em espécie que somam mais de R$ 150 mil, realizados entre dezembro de 2023 e abril de 2024.


Melo foi indiciado por associação criminosa, lavagem de dinheiro e furto qualificado. Ele nega as acusações e afirma que os valores depositados têm origem em suas atividades comerciais, como proprietário de um estacionamento e de um comércio.

As contradições nas versões apresentadas por Augusto Melo colocam em xeque sua credibilidade e ampliam a crise institucional presente no Corinthians. O caso segue sob investigação, e o desfecho pode impactar profundamente o futuro político do clube. Enquanto isso, a torcida e o Conselho Deliberativo aguardam respostas mais claras sobre os bastidores do polêmico contrato com a VaideBet.




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