Yuri Alberto e Kaio Jorge podem mostrar como será Cruzeiro x Corinthians na Copa do Brasil

Tite, comandante histórico do Corinthians, anunciou oficialmente seu retorno ao mercado do futebol após sete meses afastado para cuidar da saúde mental. Aos 64 anos, o treinador volta a ser opção para clubes brasileiros em 2026, reacendendo especulações sobre possíveis destinos.

Último trabalho foi no rubro-negro carioca

O último trabalho de Tite foi no Flamengo, entre outubro de 2023 e setembro de 2024, período em que conquistou o Campeonato Carioca. Após a saída da equipe carioca, o técnico interrompeu a carreira para se dedicar à saúde e à família. Durante esse intervalo, realizou cirurgias nos joelhos e evitou assumir compromissos profissionais. Agora, recuperado, declarou estar pronto para novos desafios.

Corinthians poderá entrar em contato caso Dorival Júnior seja demitido

Entre os clubes que surgem como alternativas, o Corinthians aparece naturalmente como candidato. O treinador marcou história no Timão, conquistando títulos como a Copa Libertadores e o Mundial de Clubes em 2012, além de dois Campeonatos Brasileiros.

Em abril de 2025, chegou a negociar um retorno, mas desistiu devido a uma crise de ansiedade. O vínculo emocional e os resultados obtidos mantêm o Alvinegro como possibilidade futura. Existe uma condição para que Dorival Júnior saia do comando técnico e venha Tite para o Coringão: perder a Copa do Brasil.

Botafogo também surge como possível destino de Tite

Outras equipes também são mencionadas. O Botafogo, sob gestão de John Textor, já demonstrou interesse em contar com o ex-Corinthians, especialmente diante da indefinição sobre o comando técnico. O Grêmio, clube que ele dirigiu entre 2000 e 2003, vive momento de transição e pode avaliar mudanças para a próxima temporada.

O Internacional, onde conquistou a Copa Sul-Americana em 2008 e o Campeonato Gaúcho em 2009, também figura entre os possíveis destinos. Santos e Fortaleza realizaram sondagens recentes, mas sem avanço concreto.

Propostas internacionais ao ex-Corinthians

Além de clubes nacionais, Tite recebeu contatos de equipes estrangeiras, como o Fenerbahçe e a seleção da Venezuela. Apesar disso, o treinador demonstra preferência por retomar a carreira no Brasil. O anúncio de sua volta reforça a expectativa de que o mercado de técnicos terá movimentações importantes em 2026.

O Corinthians busca encerrar um jejum de mais de uma década sem vitórias sobre o Cruzeiro no Mineirão, em confronto válido pela 35ª rodada do Brasileirão, neste domingo (23), às 20h30. O último triunfo do Timão em Belo Horizonte ocorreu em 2014, quando venceu por 1 a 0, com gol de Luciano, hoje no São Paulo, em partida válida pela 37ª rodada da competição nacional.

Aproveitamento do Corinthians está abaixo dos 15%

Desde então, foram oito encontros no estádio mineiro, com cinco derrotas e três empates, resultando em um aproveitamento de apenas 12,5%. Nesse período, o Alvinegro marcou seis gols e sofreu 14, evidenciando a dificuldade em superar o adversário fora de casa. Hoje, a missão será um pouco mais difícil com a ausência de Memphis Depay e de Matheus Bidu, ambos lesionados.

Equipes tem equilíbrio nos confrontos

O retrospecto recente mostra equilíbrio histórico entre os clubes. Em 95 confrontos oficiais, o Corinthians soma 40 vitórias, enquanto o Cruzeiro conquistou 31, além de 24 empates. No total, o Timão balançou as redes 122 vezes, contra 108 da equipe celeste. Apesar da vantagem geral, o desempenho no Mineirão tem sido um obstáculo para o Alvinegro.

Cruzeiro venceu em 2024 no Brasileirão

Na temporada passada, o Corinthians enfrentou o Cruzeiro no estádio e saiu derrotado por 3 a 0, com gols de Matheus Pereira, Barreal e Gabriel Veron. Na ocasião, cinco jogadores que continuam titulares em 2025 estiveram em campo: Matheuzinho, Raniele, Breno Bidon, Rodrigo Garro e Yuri Alberto.

Partida de hoje é uma prévia da semifinal da Copa do Brasil

Além da disputa pelo Brasileirão, os clubes se reencontrarão em breve na semifinal da Copa do Brasil, aumentando a relevância do duelo atual. O Corinthians ocupa a décima posição na tabela, com 45 pontos, e ainda busca se aproximar do G-7 para garantir vaga na Libertadores. Já o Cruzeiro aparece na terceira colocação, com 65 pontos, e luta para terminar entre os primeiros colocados.

Rivellino, ídolo histórico do Corinthians e campeão mundial em 1970, analisou o atual cenário da Seleção Brasileira e destacou a ausência de um meia clássico, função que marcou sua carreira. Em entrevista para a ‘ESPN”, o ex-jogador ressaltou que o país vive um momento de escassez na posição e utilizou nomes atuando no futebol nacional para ilustrar sua visão.

“Hoje nós temos uma carência. Se Garro ou Arrascaeta fossem brasileiros, poderíamos estar bem servidos nesse setor. O Arrascaeta é um jogador pensante, tem um toque de bola diferente”, afirmou Rivellino.

Modo de jogar de Garro e Arrascaeta agrada ex-jogador

O ex-meia explicou que tanto Rodrigo Garro, do Corinthians, quanto Giorgian de Arrascaeta, do Flamengo, representam o perfil de articulador capaz de organizar o jogo e ditar ritmo dentro de campo. Rivellino que criticou recentemente a gestão do alvinegro paulista, lembrou que, em sua época, a função era bem definida, enquanto atualmente os treinadores buscam atletas polivalentes.

Rivellino criticou a forma de jogar de Paquetá: ele acaba não jogando nada!”

“Infelizmente hoje temos o Paquetá e eu não sei do que ele joga, se joga de ponta, no meio... No fim, ele acaba não jogando nada! Hoje os conceitos mudaram, porque o treinador gosta que o jogador seja polivalente”, comentou o ex-camisa 10.

Ex-Corinthians fala da importância da individualidade no campo

Rivellino também recordou sua própria trajetória para exemplificar a diferença entre gerações. “O Zagallo me colocou como um ponta falso, mas atuava como um meia muito definido. Hoje fala muito no coletivo. Eu gosto do coletivo, o coletivo está em primeiro lugar, mas você tem que ter a diferença. A individualidade pode fazer a diferença em campo. Isso que nós sempre tivemos no futebol brasileiro”, completou.

Rodrigo Garro era o 10 do Corinthians antes de Memphis Depay chegar

No Corinthians, Garro recebeu a camisa 10 em 2024 após a saída de Matías Rojas, mas precisou ceder o número a Memphis Depay em 2025, devido a cláusula contratual do holandês. Mesmo assim, o argentino segue como referência criativa no elenco alvinegro, sendo citado por Rivellino como exemplo de jogador que poderia suprir a lacuna existente na Seleção.