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O zagueiro Cacá é o nome da vez no Corinthians. O defensor iniciou a temporada na reserva, chegou a ser a última opção do elenco para a posição, mas "renasceu" no clube do Parque São Jorge sob o comando de Dorival Júnior em um contexto marcado pela má fase de Félix Torres e o afastamento de Gustavo Henrique, entregue ao departamento médico.
Nos três primeiros jogos da nova comissão técnica, Cacá tem sido um dos homens de confiança de Dorival Júnior. Escalado como titular ao lado de André Ramalho, o dono da camisa 25 do Timão sequer foi substituído e permaneceu os 270 minutos em campo.
A título de comparação, a última vez que Cacá foi titular em três jogos seguidos pelo Corinthians foi em agosto do ano passado, quando o zagueiro foi utilizado nas rodadas 23 e 24 do Brasileirão e também no confronto com o Red Bull Bragantino, pela Copa Sul-Americana.
A mudança de status no grupo do Timão se deu por dois motivos. O primeiro é a boa forma física e a conduta no dia a dia do CT Joaquim Grava. A nova comissão técnica tem dado bastante atenção para a parte defensiva da equipe, e Cacá é um dos nomes que melhor tem respondido aos estímulos.
O contexto também acabou por ajudar o defensor. Afinal, o equatoriano Félix Torres vive má fase, perdeu a confiança e tem empilhado falhas individuais em seus últimos jogos, como o pênalti e a expulsão na final do Paulistão contra o Palmeiras, e a expulsão no jogo com o Racing, pela Copa Sul-Americana.
Timão definiu parcelas semestrais em novo acordo com fornecedora esportiva em momento de cobranças públicas e judiciais de jogadores
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O Corinthians acertou a renovação de contrato com a Nike, que prevê um valor total de até R$ 1,2 bilhão ao longo dos próximos dez anos. Como parte do novo vínculo, o clube paulista receberá R$ 100 milhões de adiantamento, divididos em três parcelas.
A primeira parte do pagamento, no valor de R$ 50 milhões, está prevista para agosto de 2025. As demais parcelas, de R$ 25 milhões cada, serão pagas em janeiro e julho de 2026. Os valores foram organizados em datas que coincidem com as janelas de transferências.
O objetivo do Corinthians é utilizar esse recurso financeiro tanto para reforçar o elenco quanto para quitar dívidas internas. Diversos jogadores estão com valores de luvas e direitos de imagem atrasados, o que tem gerado insatisfação nos bastidores.
Entre os principais compromissos do clube, estão as pendências com Igor Coronado e Memphis Depay. O meia tem R$ 10 milhões a receber, enquanto o atacante cobra cerca de R$ 6 milhões do clube.
O novo contrato com a Nike se junta às medidas do departamento de futebol para tentar reorganizar a estrutura financeira e competitiva do time no segundo semestre da temporada. A diretoria segue atenta ao mercado da bola.
Alvo especulado no mercado, atacante com passagem pelo exterior demonstrou interesse em retornar ao clube, mas diretoria não avançou
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O Corinthians foi recentemente apontado como possível destino de Romarinho, campeão da Libertadores pelo clube em 2012. Sem clube desde a saída do Al-Rayyan, do Catar, o atacante de 34 anos manifestou interesse em voltar ao time paulista, mas encontrou resistência nos bastidores.
Segundo o jornalista Jorge Nicola, o diretor de futebol Fabinho Soldado é contrário à contratação do jogador. O dirigente questiona a condição física de Romarinho e reforça o posicionamento de não trazer atletas com histórico marcante no clube.
“Fabinho sempre que perguntado adota discurso que é contrário ao retorno de jogadores que já fizeram sucesso com a camisa do Corinthians”, informou Nicola, em seu canal no YouTube. Romarinho também foi oferecido ao Santos, mas o clube recusou.
O Timão se reapresenta no sábado (28) visando o confronto contra o Bragantino, no dia 13 de julho, pela retomada do Campeonato Brasileiro. A equipe segue monitorando o mercado, mas ainda sem negociações avançadas com novos reforços.
Fora de campo, o Corinthians tenta resolver pendências financeiras com Memphis Depay. O atacante cobra cerca de R$ 6,1 milhões e fontes dizem que o jogador ameaçou não se reapresentar enquanto a dívida não for quitada, algo que a diretoria do Corinthians desementiu.
Falta de pagamento no valor de €900 mil impressiona na Europa, e veículos jornalísticos apontam tensão crescente entre o atacante e a diretoria alvinegra
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A mídia holandesa destacou com atenção o ultimato dado por Memphis Depay ao Corinthians, exigindo o pagamento de 900 mil euros (aproximadamente R$ 6,1 milhões) por premiações e direitos de imagem, até 25 de junho. O tema ganhou repercussão e moldou a narrativa internacional em torno do caso.
O portal NOS, emissora pública da Holanda, e o jornal De Telegraaf trouxeram detalhes da cobrança, ressaltando a postura firme do atacante em ameaçar não se reapresentar aos treinos caso o valor não seja quitado. A mídia local ressaltou que o jogador usou o tom de ultimato como estratégia para forçar uma solução rápida.
Em diversos comentários, veículos europeus destacaram a crescente tensão entre jogador e clube. Um deles observou que Memphis “não está contento em esperar”, enquanto outro ressaltou que a cobrança só reforça o profissionalismo do atacante holandês, embora possa gerar impacto na atmosfera do grupo
O episódio foi comparado em alguns veículos com situações semelhantes já vividas em grandes clubes europeus, onde jogadores usam notificações formais para garantir pagamentos pendentes. A mídia holandesa também recordou que Memphis já havia recorrido a esse tipo de medida em outras passagens da carreira.
Apesar do assunto ganhar manchetes internacionais, a avaliação é de que o impacto dentro do futebol brasileiro depende da rapidez na resolução. Do lado do clube, o Corinthians afirma que está negociando soluções e pretende evitar que o caso interfira na temporada.