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23 Set 2025 | 17:42 |
Com grandes problemas financeiros, o Corinthians segue lutando com dificuldades para pagar a dívida da Neo Química Arena. Na última segunda-feira (22), o Corinthians se reuniu com a Caixa Econômica Federal para debater uma possível renegociação da dívida relacionada ao estádio. A intenção do clube do Parque São Jorge é de diminuir os juros do financiamento, já que o acordo vigente adota a taxa Selic +2% para o modelo atrelado à variação do IPCA.
Ação da Fiel diminui prejuízo do Corinthians com a Neo Química Arena
Diante de todas as dificuldades, a principal torcida organizada do Corinthians, a Gaviões da Fiel, se mobilizou para criar uma vaquinha, com o intuito de quitar a dívida da Arena corinthiana. Ao todo, foram 179 boletos pagos, sendo o último realizado na última segunda-feira (22), onde foram transferidos R$ 14.589,81 para a Caixa.
A vaquinha realizada pela Gaviões da Fiel seguirá até dezembro deste ano e ao todo, foram arrecadados mais de R$ 40 milhões, que mesmo sendo 'pouco' em relação a enorme dívida que o Corinthians tem com a Caixa Econômica Federal, que é de R$ 675,2 milhões, a ação da Fiel torcida permitirá que o Timão tenha uma economia de cerca de R$ 7 milhões em juros em 2025.
Caso a Fiel torcida queria ajudar o Corinthians, que passa por momentos financeiros graves nesses últimos anos, a quitar a dívida do clube do Parque São Jorge com a Neo Química Arena, o site para o envio do dinheiro é o www.doearenacorinthians.com.br.
Tentativa de diminuir juros
O Corinthians tenta renegociar juros com a Caixa, já que o entendimento da diretoria alvinegra, é de que o acordo está sendo bastante prejudicial ao clube do Parque São Jorge, por conta da atual taxa de juros praticada pelo mercado. A ideia do Timão é de renegociar com a Caixa esses juros e trazer um alívio para as contas do alvinegro, que vive um momento delicado financeiramente.
Dívida do Timão pelo financiamento contratado com o banco está próximo dos R$ 700 milhões e o alvinegro entende que está sendo prejudicado pela taxa de juros
23 Set 2025 | 10:09 |
Na última segunda-feira (22), o Corinthians teve uma reunião com a Caixa Econômica Federal para debater uma possível renegociação da dívida relacionada a Neo Química Arena. A intenção do clube do Parque São Jorge é de diminuir os juros do financiamento, já que o acordo vigente adota a taxa Selic +2% para o modelo atrelado à variação do IPCA.
Corinthians e Caixa se reúnem para debater renegociação da Neo Química Arena
O entendimento da diretoria do Corinthians, é de que o acordo está sendo bastante prejudicial ao clube do Parque São Jorge, por conta da atual taxa de juros praticada pelo mercado. A ideia do Timão é de renegociar com a Caixa esses juros e trazer um alívio para as contas do alvinegro, que vive um momento delicado financeiramente.
Após as recentes falas do presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, Romeu Tuma Junior, sobre não pagar a dívida da Neo Química Arena, Carlos Antônio Vieira Fernandes, presidente da Caixa Econômica Federal, revelou que estaria disposto a ter uma conversa com os dirigentes do Timão, sobre a dívida do clube.
"A última proposta de quando a gente conversou com o Corinthians é uma proposta com a seguinte racionalidade: nós aceitaríamos pegar a garantia da dívida, ela viria de um fundo de investimento e nós venderíamos cotas desse fundo de investimento na base de R$ 100 para os torcedores."
Vale ressaltar, que a principal torcida organizada do Corinthians, a Gaviões da Fiel, tem uma campanha ativa para a quitação da dívida do clube do Parque do São Jorge com a Caixa, para o pagamento da Neo Química Arena, porém, o valor total do débito está em torno de R$ 675,2 milhões.
Objetivo é dar maior transparência ao setor financeiro do clube em reforma do estatuto que deve ocorrer até o fim deste ano
22 Set 2025 | 13:47 |
O conselheiro Antônio Roque Citadini, em parceria com o sócio Cyrillo Cavalheiro Neto, apresentaram uma proposta de reforma estatutária no Corinthians que visa separar as contas do futebol e do clube social. O documento, protocolado no Conselho Deliberativo, sugere uma gestão contábil independente para cada setor, com o objetivo de promover maior transparência, controle e eficiência administrativa.
A proposta, batizada de “Gestão Financeira Segregada por Departamentos”, estabelece que o departamento de futebol, incluindo as equipes masculina, feminina e de base, administre suas receitas e despesas de forma autônoma. Isso inclui recursos oriundos de direitos de transmissão, patrocínios, bilheteria, venda de jogadores e programas de sócio-torcedor vinculado ao Corinthians.
O futebol feminino do Timão por exemplo, já ultrapassou a marca de quatro milhões de reais só com venda de atletas, se tornando o clube brasileiro com a maior arrecadação apenas em transferências. A ideia é garantir que os valores gerados pelo futebol sejam reinvestidos exclusivamente na modalidade, sem interferência de outras áreas do clube.
Já o clube social, localizado no Parque São Jorge, teria sua própria estrutura financeira, sustentada por mensalidades associativas, taxas de serviços, locação de espaços e patrocínios específicos. Modalidades olímpicas e esportes amadores, como bocha e tamboréu, dependeriam de captação externa, convênios com entidades públicas e privadas, além de incentivos fiscais para se manterem ativos.
Segundo Citadini, o atual estatuto não detalha essa divisão, o que dificulta a análise individualizada do desempenho financeiro de cada área. A mudança permitiria maior responsabilização e alinharia o Corinthians às boas práticas de governança adotadas por clubes modernos.
A proposta será analisada pela Comissão de Reforma do Estatuto, presidida por Dalton Gioia. Após a elaboração do pré-projeto, o texto passará por consultas com lideranças e membros do Conselho antes de ser levado à votação, prevista para novembro.
Caso aprovada, a reforma pode representar um marco na estrutura administrativa do Corinthians, promovendo equilíbrio financeiro e fortalecendo a autonomia dos departamentos. A medida é vista como estratégica para garantir sustentabilidade e transparência na gestão do clube.
Com crise institucional se agravando cada vez mais, investigação do Ministério Público tem o objetivo de analisar atos de ex-presidentes do clube
19 Set 2025 | 11:19 |
A Justiça de São Paulo autorizou a quebra de sigilo dos cartões de crédito Corinthians, atendendo a um pedido do Ministério Público. A medida abrange o período de janeiro de 2018 a maio de 2025, envolvendo as gestões dos ex-presidentes Andrés Sanchez, Duilio Monteiro Alves e Augusto Melo.
O clube afirma já ter entregado as faturas solicitadas ao Ministério Público. No entanto, a decisão judicial também inclui a quebra de sigilo bancário e fiscal de uma empresa suspeita de ser de fachada, o Oliveira Minimercado, que emitiu notas fiscais ao Corinthians em 2023. A empresa entrou com um habeas corpus para tentar barrar a medida, mas ainda não houve decisão sobre esse pedido.
A investigação foi iniciada em julho de 2025, após denúncias de uso indevido dos cartões corporativos do clube. Um dos documentos vazados mostrava despesas durante o réveillon em Tibau do Sul, no Rio Grande do Norte, que foram posteriormente reembolsadas por Andrés Sanchez. Outros extratos vieram a público, ampliando o escopo da apuração.
O Ministério Público também apontou desorganização administrativa e suposto furto de documentos durante invasões à sede do clube, o Parque São Jorge. Além disso, há suspeitas de interesses políticos interferindo na apuração dos fatos.
A investigação se estende à gestão de Augusto Melo, com solicitação de faturas entre janeiro de 2024 e maio de 2025. O MP pediu o afastamento dos três últimos presidentes do clube, mas a Justiça ainda não se pronunciou sobre esse pedido.
Uma das frentes da apuração também investiga possível infiltração de organizações criminosas no clube e que pode ter cedido um apartamento para jogadores ligados ao Timão. Isso adiciona complexidade ao caso e reforça a necessidade de transparência nas finanças da instituição.