
Clube
01 Out 2025 | 20:51 |
O Conselho de Orientação do Corinthians (Cori) aprovou, em reunião realizada na noite da última segunda-feira (30), a revisão do orçamento do clube para o exercício de 2025. A proposta foi apresentada pela diretoria e recebeu 36 votos favoráveis, dois contrários e uma abstenção. A revisão orçamentária é uma prática comum no clube, especialmente diante de mudanças no cenário esportivo e financeiro ao longo do ano.
A principal alteração no orçamento está relacionada à projeção de receitas com premiações. Inicialmente, o Corinthians havia previsto ganhos com a participação na Copa Libertadores, mas com a classificação para a Copa Sul-Americana, os valores precisaram ser ajustados. A expectativa de receita com premiações caiu de R$ 30 milhões para R$ 10 milhões, refletindo a diferença entre os torneios continentais.
Além disso, o clube revisou estimativas de receitas com bilheteria, direitos de transmissão e patrocínios, buscando maior alinhamento com a realidade enfrentada na temporada. A revisão também contempla ajustes em despesas operacionais, folha salarial e investimentos em infraestrutura.
A aprovação do Cori é uma etapa importante no processo de gestão financeira do Corinthians. O órgão atua como fiscalizador e orientador das decisões administrativas, garantindo maior transparência e responsabilidade na condução do clube. Após a aprovação, o orçamento revisado será encaminhado ao Conselho Deliberativo para análise final.
A diretoria alvinegra reforçou o compromisso com a sustentabilidade financeira e destacou que a revisão busca preservar o equilíbrio das contas, mesmo diante de desafios esportivos. O clube segue monitorando indicadores econômicos e esportivos para realizar novos ajustes, se necessário.
O Corinthians vive um momento de reformulação em seu elenco e estrutura administrativa, com foco na recuperação de desempenho e estabilidade financeira. A revisão orçamentária aprovada pelo Cori é parte desse processo, visando preparar o clube para os próximos meses e para a temporada de 2026.
Justiça brasileira entendeu que não cabia à ela julgar e levou o caso para a FIFA e o CAS; auxiliar também processou o Timão
01 Out 2025 | 19:49 |
O Corinthians obteve uma nova vitória judicial contra o ex-treinador Vítor Pereira na Justiça do Trabalho. A decisão, proferida na semana passada, manteve o entendimento anterior do Tribunal, que havia optado pela extinção do processo movido pelo técnico português em setembro de 2024.
Vítor Pereira cobrava cerca de R$ 7,5 milhões do clube, referentes a valores como FGTS, férias, 13º salário e outros direitos trabalhistas. Atualmente o ex-Corinthians comanda a equipe do Wolverhampton e teve seu contrato renovado recentemente.
A Justiça do Trabalho entendeu que o caso deveria ser resolvido em instâncias internacionais, como a FIFA e a Corte Arbitral do Esporte (CAS), conforme previsto no contrato firmado entre o treinador e o Corinthians. Mesmo após recorrer da decisão, o processo foi encerrado “sem resolução de mérito”, livrando o clube da pendência judicial.
Além de Vítor Pereira, seu auxiliar técnico, Antonio Alexandre Moreira Ribeiro de Ascensão, também acionou a Justiça do Trabalho contra o Corinthians, cobrando R$ 514 mil por supostos direitos trabalhistas não pagos. No entanto, o Tribunal também decidiu a favor do clube nesse caso, reforçando o entendimento de que as demandas deveriam ser tratadas em instâncias esportivas internacionais.
Apesar das decisões favoráveis na Justiça do Trabalho, Vítor Pereira ingressou com uma ação na FIFA, que condenou o Corinthians ao pagamento de R$ 2,6 milhões ao treinador — valor significativamente inferior ao que era solicitado na esfera trabalhista brasileira.
Vítor Pereira comandou o Corinthians durante a temporada de 2022, acumulando 64 partidas, com 26 vitórias, 21 empates e 17 derrotas. Sob seu comando, o clube alcançou o vice-campeonato da Copa do Brasil. Após deixar o Corinthians, o técnico assumiu o comando do Flamengo o que gerou conflito entre ele e todas as partes que envolvem o alvinegro paulista.
Torcida do Timão vem ajudando o clube do Parque São Jorge, a pagar a milionária dívida da Neo Química, para a Caixa Econômica Federal
30 Set 2025 | 15:55 |
Na última segunda-feira (29), a principal torcida organizada do Corinthians, a Gaviões da Fiel, divulgou em suas redes sociais, que mais um boleto foi pago referente a dívida do clube do Parque São Jorge com a Caixa Econômica Federal, que diz respeito ao estádio do Timão, a Neo Química Arena.
Gaviões da Fiel divulga novo boleto para quitar o pagamento da Arena do Corinthians
Confira a publicação da Gaviões da Fiel: "Gostaríamos de informar que foi pago o 186º boleto da amortização da dívida da Neo Química Arena com a Caixa! O valor de R$ 4.038,10 foi transferido da conta das doações na terça-feira (03/09) para reduzir o saldo do financiamento. Cada contribuição ajuda a diminuir essa dívida!"
Na última semana, o Corinthians se reuniu com a Caixa Econômica Federal para debater uma possível renegociação da dívida relacionada ao estádio. A intenção do clube do Parque São Jorge é de diminuir os juros do financiamento, já que o acordo vigente adota a taxa Selic +2% para o modelo atrelado à variação do IPCA.
Apoio da Fiel torcida do Corinthians
A vaquinha realizada pela Gaviões da Fiel seguirá até dezembro deste ano e ao todo, foram arrecadados mais de R$ 40 milhões, que mesmo sendo 'pouco' em relação a enorme dívida que o Corinthians tem com a Caixa Econômica Federal, que é de R$ 675,2 milhões, a ação da Fiel torcida permitirá que o Timão tenha uma economia de cerca de R$ 7 milhões em juros em 2025.
Caso a Fiel torcida queria ajudar o Corinthians, que passa por momentos financeiros graves nesses últimos anos, a quitar a dívida do clube do Parque São Jorge com a Neo Química Arena, o site para o envio do dinheiro é o www.doearenacorinthians.com.br. A dívida perdura desde 2013, quando a Caixa Econômica Federal emprestou R$ 400 milhões ao Timão para a construção do seu estádio.
Ex-presidente do alvinegro paulista deixou uma herança que a atual diretoria está tentando resolver, mas com dificuldades e condenações
26 Set 2025 | 15:40 |
O Corinthians enfrenta um cenário financeiro delicado após acumular R$ 123 milhões em dívidas relacionadas a contratações realizadas durante a gestão de Augusto Melo. Os valores envolvem pendências com clubes e atletas, resultantes de acordos firmados entre 2024 e 2025. A atual diretoria, liderada por Osmar Stábile, busca alternativas para evitar sanções esportivas e regularizar os compromissos pendentes.
Entre os principais débitos está o montante de R$ 45 milhões devido ao meia Matías Rojas, que deixou o clube em março de 2024. A cobrança refere-se a atrasos no pagamento de direitos de imagem, e o caso foi julgado pela Corte Arbitral do Esporte (CAS), que determinou o acerto imediato. Outro valor expressivo envolve R$ 40 milhões referentes à contratação do zagueiro Félix Torres, realizada em janeiro de 2024 junto ao Santos Laguna.
Além desses casos, o Corinthians ainda possui obrigações financeiras com outras negociações. O Talleres, da Argentina, tem a receber R$ 23,3 milhões pela transferência de Rodrigo Garro. O Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, aguarda R$ 6,7 milhões pelo empréstimo do volante Maycon. Já o Philadelphia Union, dos Estados Unidos, cobra R$ 8 milhões pela aquisição do venezuelano José Martínez.
Essas transações foram realizadas durante o período em que Augusto Melo ocupava a presidência. Em agosto de 2025, ele foi destituído do cargo após aprovação de impeachment pelos associados. O ex-dirigente responde judicialmente por associação criminosa, lavagem de dinheiro e furto qualificado, em investigações relacionadas ao contrato de patrocínio com a empresa Vai de Bet.
Augusto Melo, afirmou que as dívidas acumuladas pelo Corinthians durante sua gestão não são responsabilidade dele. Em seu perfil pessoal nas redes sociais, ele alegou que os contratos foram assinados com aval do departamento jurídico e que todas as decisões passaram por análise técnica. Melo também declarou que não tem envolvimento direto com os valores cobrados atualmente e que a nova diretoria deve lidar com as consequências administrativas.