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Corinthians pode ter possível surpresa no EA FC, segundo site FGZ News, especializado em jogos
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Após atuação abaixo contra o Barcelona de Guaiaquil no meio de semana e o placar de 3 a 0 para a equipe equatoriana, o Corinthians se prepara para mais um jogo decisivo na temporada, que será no próximo domingo (09), contra o Santos, às 18h30, na Neo Química Arena, em partida válida pela semifinal do Campeonato Paulista. O duelo vale vaga para a final da competição.
Aliados de Augusto Melo teriam pedido a demissão do dirigente do Corinthians, Fabinho Soldado, segundo informação de jornalista
Após a partida da última quarta-feira (05), o clima no Corinthians ficou pesado e os dias tem sido conturbados no clube. Segundo as informações do jornalista Samir Carvalho, do portal 'UOL Esporte', aliados do presidente do Timão Augusto Melo, teriam pedido a demissão do técnico Ramón Díaz e também do executivo de futebol Fabinho Soldado.
O clássico contra o Santos no próximo domingo (09), pode definir o futuro do técnico Ramón Díaz no Corinthians, isso porque, em caso de eliminação dentro da Neo Química Arena, o argentino tem a possibilidade de ser demitido, mesmo tendo tido boa sequência no comando da equipe, antes da derrota para o Barcelona.
Ainda segundo o jornalista Samir Carvalho, os aliados do presidente Augusto Melo, entendem que Fabinho Soldado, além de bancar a permanência de Ramón Díaz a qualquer custo, deixou o ambiente conturbado ao comandar o Centro Treinamento Joaquim Grava. Na visão deles, o executivo de futebol é responsável por afrouxar o comando e permitir o excesso de festas e oba-oba no elenco.
Para esta ala, o dirigente do Corinthians também é um dos responsáveis por um possível racha que se inicia dentro do elenco corinthiano. O clima ficou muito pesado e com muitas discussões no vestiário depois da derrota vexatória para o Barcelona de Guaiaquil, o que pode causar a demissão de Fabinho Soldado.
Nome citado é de dirigente que a poucos dias trocou farpas com presidente afastado do clube do Parque São Jorge após declarações feitas em junho
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A recente investigação da Polícia Civil sobre o escândalo envolvendo o Corinthians e a empresa VaideBet revelou uma trama interna marcada por disputas políticas e estratégias controversas no alvinegro. O ex-aliado do então presidente Augusto Melo, Armando Mendonça, foi apontado como o responsável por uma operação paralela com o objetivo de desestabilizar a gestão do clube.
Sentindo-se excluído das decisões administrativas após a saída de seu aliado Rubens Gomes, conhecido como Rubão, Armando contratou uma agência de detetives para investigar a empresa Neoway, suspeita de envolvimento em irregularidades no contrato de patrocínio.
A investigação particular revelou que Edna Oliveira dos Santos, suposta sócia da Neoway, desconhecia qualquer vínculo com a empresa, o que levantou suspeitas sobre a autenticidade da organização. Armando confrontou Augusto Melo com as informações obtidas e exigiu o afastamento de dois dirigentes: Marcelo Mariano e Sérgio Moura. Diante da recusa de Augusto, que alegou falta de base legal, Armando optou por vazar os dados à imprensa, o que culminou na rescisão do contrato com a VaideBet e na perda de R$ 25,2 milhões em receitas para o clube.
A polícia concluiu que Armando priorizou interesses pessoais em detrimento da estabilidade institucional, agravando a crise no Corinthians. A renúncia dos dirigentes só ocorreu após a abertura do inquérito, e Armando acabou isolado politicamente. O episódio contribuiu para o impeachment de Augusto Melo em maio de 2025 e para uma onda de protestos da torcida, que exigiu reformas estatutárias para o clube.
O relatório final da polícia descreve o episódio como um ciclo de autodestruição alimentado por vingança e ambição. A tentativa de expor um suposto esquema de corrupção acabou aprofundando a instabilidade no clube, comprometendo sua imagem e finanças. A crise escancarou a fragilidade da governança corintiana e a necessidade urgente de maior transparência e responsabilidade na condução de seus contratos e decisões estratégicas.
Veja como se desenvolveu a trama que envolve Armando Mendonça, Augusto Melo e o Corinthians:
• Rubens Gomes (“Rubão”), braço direito de Armando Mendonça, deixa a diretoria executiva do Corinthians. Isso marca o início do afastamento de Armando das decisões do clube.
• Armando contrata a agência de detetives Venus para investigar a empresa Neoway, suspeita de ser “laranja” no contrato de patrocínio com a VaideBet.
• Ele confronta Augusto Melo com gravações e documentos obtidos na investigação particular e exige o afastamento de dois dirigentes: Sérgio Moura e Marcelo Mariano. Augusto recusa, alegando falta de base legal.
• Armando entrega os documentos ao jornalista Juca Kfouri, que publica a denúncia sobre o repasse de R$ 1,4 milhão à Neoway.
• A VaideBet rescinde o contrato de patrocínio com o Corinthians, alegando violação de cláusula anticorrupção. O clube perde R$ 25,2 milhões em receitas e aumenta crise.
• A Polícia Civil abre inquérito formal para investigar o caso, incluindo os métodos usados por Armando e os repasses suspeitos.
• O processo de impeachment contra Augusto Melo avança no Conselho Deliberativo. A Justiça rejeita o argumento de que ele teve seu direito de defesa cerceado.
• Augusto Melo é afastado da presidência por impeachment. Osmar Stábile assume interinamente.
Em meio a tantas polêmicas e acusações como o caso VaideBet, os responsáveis pela defesa encontram erro. A Polícia reconheceu a falha
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O presidente afastado do Corinthians, Augusto Melo, conseguiu provar que não possui conta bancária em Santa Catarina, contrariando informações divulgadas anteriormente por autoridades policiais. A suspeita surgiu em abril de 2025, quando seu nome foi associado a movimentações financeiras supostamente irregulares no estado. No entanto, após investigação detalhada, a Polícia Civil reconheceu o erro, conforme consta nas páginas 240 e 241 do relatório final do inquérito.
A defesa de Melo reagiu prontamente às alegações, emitindo nota oficial negando qualquer vínculo com instituições financeiras catarinenses. O documento também destacou que o dirigente sequer havia sido ouvido formalmente sobre o caso, reforçando que as acusações eram precipitadas e infundadas. A retificação oficial veio após análise dos sigilos bancários, que confirmaram que todas as contas do presidente estavam vinculadas a atividades comerciais legítimas, como empresas de estacionamento e comércio em São Paulo.
A falsa associação ao escândalo da VaideBet, que envolve depósitos em espécie de R$ 152 mil na capital paulista, intensificou o desgaste público de Melo. Embora esse caso continue sob apuração, a exclusão da suposta conta em Santa Catarina representa um alívio parcial para sua defesa, que agora prepara ações judiciais por danos morais contra veículos de imprensa que divulgaram a informação equivocada.
Segundo os advogados do dirigente, a propagação de dados incorretos contribuiu para o aumento da pressão política e prejudicou sua imagem perante a torcida e o conselho deliberativo do clube. A expectativa é que, com a correção oficial, parte da narrativa negativa seja revista, permitindo que Melo concentre esforços na sua estratégia de defesa e na tentativa de retomar o cargo.
O episódio evidencia a importância da apuração rigorosa por parte das autoridades e da responsabilidade na divulgação de informações sensíveis. Para a defesa de Augusto Melo, o reconhecimento do erro reforça a tese de que muitas das acusações enfrentadas pelo presidente carecem de fundamentos sólidos e devem ser tratadas com cautela e imparcialidade.
Torcida do alvinegro paulista segue firme no propósito de ajudar o clube do Parque São Jorge a amenizar débitos adquiridos ao longo dos anos
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A Gaviões da Fiel, principal torcida organizada do Corinthians, segue firme na missão de quitar a dívida da Neo Química Arena. Nesta quarta (02), o grupo anunciou o pagamento do 127º boleto da campanha “Do Corintiano para o Corinthians”, iniciativa que mobiliza torcedores de todo o país em prol da regularização financeira do estádio localizado em Itaquera, São Paulo. Na última terça (01), o grupo havia quitado o 126º boleto.
O valor da parcela quitada foi de R$ 2.294,74, conforme divulgado pela própria Gaviões em suas redes sociais. Esse montante foi arrecadado por meio de doações voluntárias, realizadas através do site oficial da campanha, que oferece segurança e transparência aos colaboradores. A quantia foi transferida diretamente para a conta da Arena Itaquera S.A., vinculada à Caixa Econômica Federal, responsável pelo financiamento da construção do estádio.
Desde o início da campanha, em 2024, a torcida já conseguiu reunir mais de R$ 40 milhões, demonstrando o engajamento da Fiel e a força da mobilização coletiva. A dívida total da Neo Química Arena gira em torno dos R$ 700 milhões, e embora o caminho ainda seja longo, os pagamentos sucessivos mostram que o projeto tem avançado com consistência. A campanha tem prazo de ser finalizada em dezembro de 2025.
Além do aspecto financeiro, a campanha também reforça o vínculo emocional entre o clube e seus torcedores. A organizada do Corinthians tem utilizado suas plataformas digitais para prestar contas regularmente, divulgar os valores pagos e incentivar novas contribuições. A transparência tem sido um dos pilares da iniciativa, fortalecendo a confiança da comunidade corintiana.
O pagamento do 127º boleto representa mais do que uma simples transação bancária: é um símbolo da paixão e do comprometimento da torcida com o futuro do Corinthians. A campanha continua ativa, com novas metas sendo traçadas e a expectativa de que, com o apoio contínuo da Fiel, a quitação total da dívida se torne realidade nos próximos anos. Para participar, basta acessar o site oficial da campanha e seguir as instruções para realizar a doação. Cada contribuição, independentemente do valor, ajuda a construir um legado duradouro para o clube.