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Corinthians contrata advogado de Michel Temer para processo movido por aliados de Augusto Melo

A equipe paulista é uma das rés em ação que contesta o afastamento de Romeu Tuma Jr. e a ocupação da sede social por aliados do presidente suspenso

Assembleia que decidirá futuro de Augusto Melo na presidência do Corinthians acontecerá no dia 9 de agosto - Foto: Reprodução
Assembleia que decidirá futuro de Augusto Melo na presidência do Corinthians acontecerá no dia 9 de agosto - Foto: Reprodução

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O Corinthians será representado pelo advogado Gustavo Bonini Guedes na ação movida por aliados de Augusto Melo contra a atual gestão do clube. A disputa judicial tramita na Vara Cível do Foro Regional do Tatuapé, em São Paulo, e envolve o afastamento de Romeu Tuma Júnior da presidência do Conselho Deliberativo e a ocupação da sede social do clube.


Gustavo Guedes já atuou em casos envolvendo figuras políticas nacionais como Michel Temer e Sergio Moro. Ele afirmou que a ação tenta “instrumentalizar o Judiciário para reverter uma decisão democrática”, referindo-se à votação que afastou Augusto Melo no Conselho Deliberativo em 26 de maio.


A ação é movida por Maria Angela, Mario Mello Junior, Ronaldo Fernandez Tomé e Peterson Ruan Aiello do Couto Ramos, sendo dois deles integrantes da Comissão de Ética. Os réus são Romeu Tuma Jr., Osmar Stabile (presidente interino) e o próprio Corinthians.


O grupo de Augusto alega que Tuma foi afastado como associado e, consequentemente, perdeu o cargo no CD. Segundo a defesa do clube, "não há previsão estatutária que permita esse tipo de medida" por parte da Comissão de Ética e que a tentativa "viola a soberania do colegiado".

A decisão final sobre a permanência ou destituição de Augusto Melo da presidência do Corinthians será definida em assembleia geral dos associados marcada para o dia 9 de agosto, no Parque São Jorge.



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Dinei explica saída de cargo das categorias de base e comenta política no Corinthians: "É triste"

Em meio ao cenário político conturbado da equipe paulista, Dinei voltou a criticar a condução da base alvinegra e revelou bastidores da sua saída

Dinei deixou o cargo de observador técnico após discordar da gestão categorias de base do Corinthians - Foto: Filipe Rodrigues/GloboEsporte.com
Dinei deixou o cargo de observador técnico após discordar da gestão categorias de base do Corinthians - Foto: Filipe Rodrigues/GloboEsporte.com

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O ex-atacante Dinei, ídolo do Corinthians, voltou a comentar os bastidores do clube. Durante entrevista ao programa Domingol com Benja, da CNN Brasil, o ex-jogador falou sobre o atual momento político da instituição e os motivos que o levaram a pedir demissão do cargo de observador técnico da base.


Dinei demonstrou desconforto com os acontecimentos recentes no Parque São Jorge, incluindo a tentativa de retorno de Augusto Melo à presidência.É triste a situação do Corinthians, viu? Pra gente que ama o clube é triste”, afirmou o ex-jogador, ao comentar a presença de Augusto no clube com um documento que buscava reassumir o cargo.


O ex-observador técnico relatou que não concordava com o modelo de contratações adotado nas categorias de base. “Por que eu saí do Corinthians é porque eu não concordava com algumas coisas que aconteceram na base. Eram as 87 contratações”, declarou. Segundo ele, as críticas chegaram a ser levadas à Gaviões e à direção.


Durante a entrevista, Dinei explicou que se reuniu com membros da diretoria para tentar resolver a situação. “Falei com o Padinho, falei com o Alê, fomos conversar com o Augusto. Só que eles acharam que não tinha problema nenhum, então eu saí”, completou. O ex-jogador disse que não se sentiu ouvido pelas lideranças.

As falas de Dinei reforçam as denúncias divulgadas por ele semanas atrás, nas quais alegou a existência de propina em negociações na base. Na ocasião, o Corinthians emitiu nota oficial afirmando que “ficou comprovado que não há fundamento nas denúncias” e que a formação de atletas é tratada com “máxima seriedade”. O clube segue disputando competições nas categorias Sub-17 e Sub-20.



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Vice do Corinthians critica gestão de Augusto Melo: "uma baderna"

Destituição de Augusto ocorreu em meio a investigações sobre possíveis irregularidades no contrato de patrocínio do clube com a casa de apostas Vai de Bet

Armando Mendonça, vice-presidente do Corinthians, acompanha de perto essa transição no clube | Divulgação/Corinthians
Armando Mendonça, vice-presidente do Corinthians, acompanha de perto essa transição no clube | Divulgação/Corinthians

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O Corinthians vive uma de suas piores crises políticas da história. No último sábado, o Parque São Jorge, sede social do clube, foi palco de um entrevero envolvendo Augusto Melo, presidente afastado, que apresentou um documento destituindo Romeu Tuma Jr., presidente do Conselho, e tentando se recolocar no poder. Passada uma semana, o clima ainda é de ebulição, com Osmar Stábile, mandatário interino, promovendo mudanças na diretoria.


Augusto Melo contesta a validade da votação que aprovou seu impeachment no Conselho Deliberativo. Segundo ele, a decisão não deveria ser considerada legítima, uma vez que a Comissão de Ética havia afastado Romeu Tuma Jr. ainda no início de abril; entretanto, não houve notificação formal ao mesmo.


A destituição de Augusto ocorreu em meio a investigações sobre possíveis irregularidades no contrato de patrocínio do clube com a casa de apostas Vai de Bet, caso no qual ele foi indiciado pela Polícia Civil pelos crimes de associação criminosa, furto qualificado e lavagem de dinheiro.


Armando Mendonça, vice-presidente do Corinthians, que acompanha de perto essa transição, concedeu entrevista exclusiva ao Lance!. Durante a conversa, o dirigente chegou a afirmar que Augusto Melo criou uma "baderna" no clube.

"Na verdade, a baderna se iniciou logo no início da gestão e teve o seu auge em dois momentos: o primeiro, quando Augusto Melo não renunciou ou pediu seu afastamento preservando a instituição, mesmo indiciado por furtar o Corinthians, em associação com seus comparsas; o segundo, pela tentativa de golpe orquestrada por ele (Augusto Melo) no dia 31.05.2025, dois dias que reputo como os mais tristes da história do Corinthians", disse.


"Augusto Melo desrespeitou nossa história, os sócios e milhares de torcedores. Pior, continua a desrespeitar quando vai à imprensa dizer inverdades enquanto mais escândalos são revelados pela autoridade policial", complementou.


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Corinthians e CBF se reaproximam em meio a mudanças na presidência e Timão se torna casa do Brasil

A Seleção Brasileira tem feito treinamentos no CT Joaquim Grava e Neo Química Arena será palco do confronto da próxima rodada do time de Ancelotti

Samir Xaud, da CBF e Fabinho Soldado, do Corinthians, em treino do Brasil, no CT do Timão - Foto: Staff images/CBF
Samir Xaud, da CBF e Fabinho Soldado, do Corinthians, em treino do Brasil, no CT do Timão - Foto: Staff images/CBF

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Nesta Data Fifa, a Seleção Brasileira escolheu o Centro de Treinamento Joaquim Grava, onde treina o Corinthians, para ser a casa do Brasil durante a preparação para os jogos das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. Em 2024, a relação entre o Timão e a CBF ficou estremecida e voltou a ter abalos no mês passado.


Corinthians e CBF se reaproximam em meio a mudanças na presidência e Timão se torna casa do Brasil


Antes de ser afastado, o ex-presidente Augusto Melo, apoiou a reeleição de Ednaldo Rodrigues em março deste ano, que foi eleito por unanimidade. No mês seguinte, foi anunciado que o centro de treinamento do clube e a Neo Química Arena receberiam as seleções masculina e feminina.


Augusto Melo comentou sobre o caso: "Houve sim uma reaproximação, a gente não gostou de como tudo foi conduzido em relação aqueles jogos da Copa do Brasil, mas depois em conversas, mostramos nossa insatisfação e frisamos a importância do Corinthians para a CBF, que o Ednaldo mesmo reconheceu."

Com a troca na presidência do Corinthians e da CBF, a entidade cumpriu o acordo de se reaproximar do Timão e voltou a treinar no Centro de Treinamento Joaquim Grava. "A logística para a seleção é primordial (para treinar em Guarulhos). Mas não adianta ter só a localização boa e não ter uma condição que acompanha os atletas da seleção. Isso envolve os campos, a parte da fisioterapia, piscina e toda a infraestrutura que temos para oferecer." Disse Fabinho Soldado.


Completou o dirigente do Timão: "Para nós é uma oportunidade enorme de abrir relação, de estar de de perto desses grandes jogadores e dessas pessoas que fazem o futebol. Receber a seleção nacional é um motivo de orgulho pra todos nós. A ideia é que a gente continue evoluindo quanto a clube, quanto a centro de treinamento, para que a gente possa cada vez mais poder proporcionar toda essa qualidade para os nossos atletas aqui, principalmente, e estar preparado para receber a seleção."


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