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Corinthians é acionado na Justiça por dívida milionária com ex-parceira do Fiel Torcedor

Diante do impasse financeiro com a empresa de tecnologia, o clube busca alternativas para resolver a disputa judicial, preservando a confiança dos torcedores

Corinthians é processado pela IBM devido a dívida milionária ligada ao programa de sócios alvinegros Fiel Torcedor. Foto: Reprodução
Corinthians é processado pela IBM devido a dívida milionária ligada ao programa de sócios alvinegros Fiel Torcedor. Foto: Reprodução

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O Corinthians está sendo processado judicialmente pela IBM, antiga parceira no programa Fiel Torcedor. A empresa de tecnologia alega que o clube não quitou valores referentes a serviços prestados durante a vigência do contrato, acumulando uma dívida milionária.


A IBM era responsável por fornecer soluções e suporte tecnológico ao programa de sócio-torcedor, considerado um dos principais canais de relacionamento e receita com a torcida. No entanto, segundo a ação, o clube deixou de cumprir com os pagamentos previstos, motivando a cobrança judicial.


O Corinthians, até o momento, não se manifestou oficialmente sobre o caso. A situação, no entanto, se soma a uma série de dificuldades financeiras enfrentadas pelo clube, que tem buscado renegociar contratos e reestruturar suas finanças para evitar novos desgastes.


O Fiel Torcedor, embora importante para a arrecadação do clube, tem enfrentado desafios operacionais e de gestão. A disputa com a IBM pode impactar a confiança de outras empresas em firmar novas parcerias com o Corinthians, o que preocupa bastidores do Parque São Jorge.

Agora, o processo segue na Justiça, enquanto torcedores aguardam um posicionamento do clube e uma possível solução para o impasse. A expectativa é que o Corinthians consiga resolver a questão sem prejuízos maiores à sua imagem e ao relacionamento com a torcida.



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Torcida organizada do Corinthians expulsa sócio que foi contra investigar Andrés Sanchez

Uma decisão envolvendo o ex-presidente do Timão gerou impacto direto no quadro de associados de torcida organizada ligada ao clube

Após votação no Cori sobre conduta de Andrés Sanchez, Corinthians vê reflexo político entre conselheiros e organizadas - Foto: Reprodução
Após votação no Cori sobre conduta de Andrés Sanchez, Corinthians vê reflexo político entre conselheiros e organizadas - Foto: Reprodução

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A Torcida Jovem Camisa 12 anunciou a exclusão de Caetano Blandini, conselheiro do Corinthians e membro do Cori, de seu quadro de associados. A medida foi tomada após Blandini votar contra a recomendação de investigação interna sobre os gastos pessoais do ex-presidente Andrés Sanchez com o cartão corporativo do clube.


Segundo comunicado da torcida, a decisão foi baseada no descumprimento de princípios éticos por parte do conselheiro. "Entendemos que, juntamente com os outros seis conselheiros, Caetano Blandini não cumpriu sua função de orientar, fiscalizar e aconselhar a diretoria do clube", informou a organizada em nota oficial.


Na votação do Cori, nove conselheiros aprovaram a abertura de apuração interna, enquanto sete votaram contra. Entre os que se posicionaram contra estão também nomes como Duilio Monteiro Alves, Mário Gobbi Filho e Alexandre Husni. O processo agora segue para a Comissão de Ética e Disciplina do Conselho Deliberativo do Corinthians.


A recomendação de investigação se refere a compras pessoais feitas por Andrés Sanchez com o cartão do clube, que somaram R$ 9 mil, segundo o próprio ex-presidente. Após a repercussão, ele reembolsou o Corinthians em R$ 15 mil. Ainda assim, novas faturas com possíveis irregularidades continuam sendo divulgadas.

Além das possíveis sanções internas no clube, o caso pode ter desdobramentos judiciais. Como conselheiro vitalício e membro nato do Cori, Andrés Sanchez poderá ser avaliado sob a Lei Pelé, que prevê punições em casos de má gestão em entidades esportivas.



Clube

Corinthians sofre derrota no STJ e terá que pagar empresa de coleta de lixo

Decisão definitiva da Justiça obriga o clube a devolver equipamentos e quitar valor corrigido a empresa contratada em gestões passadas

Corinthians é condenado a pagar valor à Fimavan e devolver itens usados na coleta de lixo no Parque São Jorge - Foto: Reprodução
Corinthians é condenado a pagar valor à Fimavan e devolver itens usados na coleta de lixo no Parque São Jorge - Foto: Reprodução

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O Corinthians foi derrotado no Superior Tribunal de Justiça (STJ) em processo movido pela empresa Coleta Industrial Fimavan, referente a serviços de coleta de lixo prestados no Parque São Jorge durante o período da pandemia. A ação foi iniciada em 2023, e a condenação obriga o clube a pagar R$ 80.481,81 corrigidos, além da devolução de equipamentos utilizados durante o contrato.


A empresa alegou que tentou realizar acordos amigáveis desde janeiro de 2021, sem sucesso. Segundo a Fimavan, os serviços foram contratados inicialmente em 2011, sob a gestão de Andrés Sanchez, com renovação em 2014, na presidência de Mário Gobbi. A cobrança se refere ao período em que o clube era presidido por Duílio Monteiro Alves.


Durante a defesa, o Corinthians afirmou que tentou rescindir o contrato alegando falta de clareza sobre os valores finais. No entanto, a empresa anexou ao processo um documento em papel timbrado no qual o próprio clube reconhecia a dívida, o que foi decisivo para a manutenção da condenação.


Na sentença, a Justiça destacou que a argumentação do clube "beirou a má-fé". O acórdão reforçou que o Corinthians não contestou formalmente os valores descritos no documento e havia reconhecido a dívida nos moldes apresentados pela empresa.

Além do valor financeiro, o Corinthians foi condenado a devolver cinco caixas brooks de 5 m³ e dois contêineres de 1,2 m³ utilizados na prestação dos serviços. O caso foi encerrado sem possibilidade de novos recursos por parte do clube. Por outro lado, o clube obteve uma vitória que evitou cobrança milionária na justiça.



Clube

Diretor do Corinthians, Pantaleão fala de vitória que livra o clube de dívida de R$ 298 milhões

Decisão favorável em processo envolvendo tributos municipais evita impacto bilionário nas contas do Timão, que já vive crise financeira

Vitória do Corinthians no STJ e TJ-SP impede cobrança de ISS sobre receitas como patrocínio entre 2015 e 2018 - Foto: Reprodução
Vitória do Corinthians no STJ e TJ-SP impede cobrança de ISS sobre receitas como patrocínio entre 2015 e 2018 - Foto: Reprodução

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O Corinthians venceu uma disputa judicial contra o Município de São Paulo e não terá que pagar R$ 298 milhões referentes a uma cobrança de ISS. A autuação era relacionada a receitas obtidas entre 2015 e 2018 com atividades como patrocínio, que, na visão da prefeitura, deveriam ter sido tributadas.


A ação foi julgada de forma definitiva em favor do clube, com decisões no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e também no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Com isso, não há mais possibilidade de recurso por parte da administração municipal.


Segundo Leonardo Pantaleão, superintendente jurídico do Corinthians, o valor não fazia parte do balanço do clube. “Não era uma dívida que o Corinthians tinha. O Corinthians tinha sido autuado pela prefeitura... então tomou a iniciativa de ingressar com uma ação anulatória desses autos de infração", explicou.


Pantaleão também esclareceu que o processo não representa uma redução da dívida total estimada do clube, que hoje gira em torno de R$ 2,5 bilhões. “Não é que nós diminuímos R$ 300 milhões da dívida do Corinthians, nós deixamos de acrescentar R$ 300 milhões”, completou.

A movimentação judicial do Corinthians foi embasada na avaliação de que a incidência do imposto não era devida para as atividades apontadas. A vitória na ação evitou impacto direto no passivo financeiro da instituição, que segue sendo monitorado pela atual gestão.



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