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Corinthians divulga nota oficial a respeito do relatório da consultoria Ernst & Young
20 Out 2025 | 23:49
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24 Out 2025 | 00:10 |
Depois ter sido demitido do Corinthians em junho deste ano, pela nova diretoria do clube do Parque São Jorge, o ex-atleta do alvinegro paulista Chicão, concedeu entrevista ao portal Alambrado Alvinegro e comentou sobre a sua passagem pela equipe, dessa vez, como antigo coordenador das categorias de base do Timão.
Ex-dirigente do Corinthians destaca oportunidade no Timão
Apesar do fim de relacionamento conturbado no Corinthians, Chicão não guardou mágoas do Timão e detalhou sobre os seus momentos como dirigente das categorias de base do clube do Parque São Jorge. "Eu não me arrependo, pois foi um ótimo aprendizado, um aprendizado de verdade."
Ex-dirigente do Corinthians, Chicão destaca oportunidade no Timão: "Eu também caí de paraquedas na função e tentamos fazer o melhor."
Chicão comentou sobre a sua passagem como coordenador de base do Corinthians: "Houve um projeto que desenvolvemos onde eu consegui realizar duas 'peneiras' em duas cidades. Estava criando uma situação para o clube ter núcleos no interior, até fora de São Paulo, posteriormente. Infelizmente, o projeto não teve continuidade."
Chicão foi contratado na gestão do ex-presidente Augusto Melo: "Realizamos peneiras em Palmital e em Cruzeiro, com 400 crianças em cada cidade. E conseguimos fazer isso sem gastar um real! Estávamos colocando essa ideia em prática. É uma pena que não tenha tido sequência, mas estávamos tentando buscar o melhor para o clube."
Conselho de Chicão para Gui Amorim: "Quando aconteceu a situação do Furquim, peguei meu telefone e liguei para o (Gui) Amorim - ele estava quase saindo junto, e eu estava com o Batata. Eu disse: 'Cara, não tome a decisão por impulso, pois lá na frente, quem será cobrado é você, não o empresário nem o clube. Tome uma decisão de coração'. No dia seguinte, ele renovou o contrato. Posteriormente, ele (Furquim) acabou indo para o Bahia com dinheiro do Grupo City, gerando uma polêmica danada."
Ideia da diretoria do Parque São Jorge era de trocar empresa ainda este mês e renegociar naming rights; alvinegro recebeu algumas propostas
23 Out 2025 | 16:33 |
O Corinthians enfrenta dificuldades para avançar na troca de sua patrocinadora máster. O clube esperava aproveitar uma cláusula contratual com a atual parceira, Esportes da Sorte, que reduz a multa rescisória de R$ 100 milhões para cerca de R$ 40 milhões durante o mês de outubro. Essa janela permitiria uma reavaliação da parceria e a busca por novos interessados em ocupar o principal espaço da camisa alvinegra.
A diretoria iniciou um processo competitivo, recebendo propostas em envelopes fechados de empresas interessadas. Apesar das ofertas recebidas, nenhuma negociação evoluiu até o momento. A avaliação interna é de que os valores apresentados estão abaixo do esperado pelo clube, o que impede avanços concretos.
Uma das empresas que demonstrou interesse foi a Betano, que chegou a estudar a possibilidade de assumir o patrocínio máster e adquirir os naming rights da Neo Química Arena. No entanto, as conversas não progrediram, e nenhuma proposta oficial foi formalizada até agora.
O contrato com a Esportes da Sorte foi firmado em julho de 2024, durante a gestão de Augusto Melo, com validade de três anos. A cláusula que permite a reavaliação da parceria está prestes a expirar, restando poucos dias para que o Corinthians aproveite a redução da multa. Após outubro, o valor volta ao patamar original, dificultando uma eventual rescisão.
Além do patrocínio máster, o clube também considera renegociar os naming rights do estádio. A ideia seria fechar um acordo conjunto, envolvendo ambos os ativos, para atrair uma proposta mais robusta. A diretoria segue avaliando o mercado, mas o tempo para aproveitar a brecha contratual está se esgotando.
A situação reflete o momento de reestruturação administrativa e financeira vivido pelo Corinthians, que busca alternativas para aumentar sua receita sem comprometer os contratos vigentes acordados pelo clube.
Acusação de assédio moral foi investigada pelo clube que decidiu inocentá-lo; alvinegro alegou outro motivo para desligamento do cargo
23 Out 2025 | 14:03 |
O Corinthians oficializou a demissão de Lúcio Blanco, ex-gerente de arrecadação da Neo Química Arena, após conclusão de uma sindicância interna que não comprovou as acusações de assédio moral feitas contra ele. Blanco estava afastado desde junho de 2025, quando foi denunciado por tratar de forma agressiva uma funcionária durante a organização de eventos no estádio. Um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil, e o clube iniciou uma investigação interna para apurar os fatos.
Segundo comunicado oficial, o Corinthians declarou que não foram encontradas evidências que sustentassem as acusações contra o colaborador. Apesar da inocência apontada pela sindicância, o clube decidiu desligá-lo como parte de um processo de reestruturação administrativa. A nota divulgada pela diretoria agradeceu pelos serviços prestados ao longo dos anos e destacou que a saída não está relacionada a qualquer infração.
Lúcio Blanco atuou por 22 anos no Corinthians, em duas passagens distintas. Em declaração pública, ele reafirmou sua postura ética e profissional durante todo o período em que esteve no clube, ressaltando o trabalho desenvolvido desde os tempos do estádio do Pacaembu até a gestão da Neo Química Arena. Ele também expressou gratidão aos colegas e à instituição, afirmando que seguirá sua trajetória profissional em busca de novos desafios.
A decisão gerou repercussão entre funcionários e setores ligados à operação da Arena, especialmente pela conclusão favorável da sindicância. A diretoria, no entanto, reforçou que a medida faz parte de um plano de reorganização interna, voltado à modernização da gestão e à revisão de processos administrativos.
Até o momento, o Corinthians não anunciou o nome do substituto para o cargo de gerente da Arena. A escolha será feita com base em critérios técnicos e alinhamento com os objetivos estratégicos da nova estrutura organizacional.
Jogador alegava em sua defesa que teve a sua carreira comprometida e abreviada devido à negligência do Timão; clube não se pronunciou
23 Out 2025 | 08:35 |
O Corinthians foi condenado pela Justiça do Trabalho a pagar indenização a Kauê Moreira de Souza ex-jogador das categorias de base, com parcelas mensais até 2035. A decisão foi proferida pela 89ª Vara do Trabalho de São Paulo, após o clube não ter comparecido à audiência e tampouco apresentado defesa. O valor total da indenização é de r$ 2,5 milhões com o clube tendo que pagar mensalmente R$ 12 mil até o ex-Filho do Terrão completar 35 anos.
O ex-Coirnthians, que atuou no clube entre 2019 e 2024, alegou ter sofrido grave lesão no joelho durante o período em que esteve vinculado ao alvinegro, o que comprometeu sua carreira profissional. Segundo o processo, ele passou por cirurgias e tratamentos médicos, mas não recebeu o suporte necessário para sua recuperação plena. O jogador também afirmou que foi dispensado sem justificativa adequada, mesmo estando em processo de reabilitação.
A Justiça reconheceu que houve negligência por parte do clube em relação à saúde do atleta, considerando que ele não teve acompanhamento médico adequado e foi afastado das atividades sem respaldo técnico. A sentença determinou que o Corinthians arque com os custos referentes à reparação por danos morais e materiais, além de garantir o pagamento das parcelas mensais.
O clube ainda pode recorrer da decisão, mas até o momento não se manifestou oficialmente sobre o caso. A condenação chama atenção por envolver um longo período de pagamento e por tratar de questões relacionadas à responsabilidade dos clubes com a integridade física e emocional de jovens atletas em formação.