Clube

Corinthians enfrenta crise com patrocinadores após instabilidade política

Clube está passando por problemas em sua gestão administrativa que tem se refletido no medo dos patrocinadores em continuarem com o Timão

O Corinthians enfrenta incertezas com patrocinadores devido à instabilidade política, influenciando acordos comerciais e a gestão do clube - Foto: divulgação
O Corinthians enfrenta incertezas com patrocinadores devido à instabilidade política, influenciando acordos comerciais e a gestão do clube - Foto: divulgação

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O Corinthians vive um momento turbulento nos bastidores, com patrocinadores ameaçando romper contratos devido à instabilidade política do clube. A crise se intensificou após a tentativa do presidente afastado Augusto Melo de retomar o poder e a invasão de torcidas organizadas ao Parque São Jorge.


A situação se agravou quando o Conselho de Ética votou pelo afastamento de Romeu Tuma Jr., presidente do Conselho Deliberativo, gerando uma série de disputas internas. Em meio à confusão, a 1ª Secretária do Conselho, Maria Angela de Sousa Ocampos, se autoproclamou presidente do grupo, o que gerou ainda mais insegurança jurídica.


Diante desse cenário, patrocinadores do clube demonstraram preocupação com a exposição negativa e passaram a cogitar a rescisão de contratos. A incerteza sobre a governança do Corinthians e os conflitos internos fizeram com que algumas empresas reconsiderassem suas parcerias, temendo impactos em suas marcas.


A crise política do clube tem sido acompanhada de perto por especialistas e juristas, que apontam falhas na condução dos processos internos. A falta de respaldo do Conselho Deliberativo para algumas decisões gerou questionamentos sobre a legalidade das medidas adotadas, aumentando a insegurança entre investidores e patrocinadores.

Para tentar conter os danos, a diretoria interina do Corinthians busca alternativas para estabilizar a gestão e evitar prejuízos financeiros. O clube pretende reforçar a transparência e adotar medidas para garantir a continuidade dos contratos comerciais, minimizando os impactos da crise.


O desfecho da situação será crucial para definir os rumos do Corinthians nos próximos meses. A relação com patrocinadores e investidores dependerá da capacidade do clube de restaurar a confiança e resolver os conflitos internos. Enquanto isso, a torcida aguarda por soluções que possam garantir a estabilidade e o futuro da equipe.



Clube

Corinthians pode mudar tudo: veja os detalhes da polêmica reforma estatutária

Em meio a uma crise política interna e disputas acirradas, o Timão discute mudanças no estatuto que podem alterar a forma como o clube é governado

Reforma estatutária do Corinthians promete mudanças grandes e participação do Fiel Torcedor nas decisões do clube. Foto: Reprodução
Reforma estatutária do Corinthians promete mudanças grandes e participação do Fiel Torcedor nas decisões do clube. Foto: Reprodução

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O Corinthians está em processo de reforma estatutária, visando modernizar sua estrutura administrativa e alinhar-se às exigências legais atuais. O Conselho Deliberativo do clube planeja concluir as discussões e aprovar o novo estatuto até o final de 2025. Após a aprovação interna, o texto será submetido a uma Assembleia Geral para a validação final pelos associados. 


Um dos principais pontos em debate é a inclusão do Fiel Torcedor no processo eleitoral do clube. Atualmente, apenas sócios patrimoniais têm direito a voto nas eleições presidenciais. A proposta é conceder esse direito também aos sócios-torcedores, ampliando a participação da torcida nas decisões do clube alvinegro


Além disso, há discussões sobre a profissionalização da gestão, descentralização das decisões, maior transparência e responsabilização de dirigentes. O objetivo é criar uma estrutura mais eficiente e democrática, que reflita as necessidades e expectativas da torcida.


O processo de reforma estatutária ocorre em meio a uma crise política interna, marcada por disputas de poder e questionamentos sobre a gestão anterior. Esses fatores têm impactado a imagem do clube e gerado insegurança entre patrocinadores e investidores. 

Apesar dos desafios, a reforma estatutária representa uma oportunidade para o Corinthians se modernizar e fortalecer sua governança, garantindo um futuro mais transparente e participativo para o clube e sua torcida.



Clube

Corinthians sob investigação do COAF por transações financeiras suspeitas

Movimentações financeiras incomuns levantam alerta sobre gestão de Augusto Melo e aumentam pressão por mais transparência no clube

COAF investiga transações suspeitas do Corinthians com cartões e boletos; movimentações somam R$ 1 bilhão. Foto: Reprodução
COAF investiga transações suspeitas do Corinthians com cartões e boletos; movimentações somam R$ 1 bilhão. Foto: Reprodução

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O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) recebeu apontamentos de transações suspeitas envolvendo o Corinthians, destacando pagamentos de boletos e uso de cartões de crédito corporativos em fevereiro de 2025. As informações foram fornecidas pelo banco Santander, onde o clube mantém uma de suas principais contas correntes.


Entre as transações identificadas, destacam-se pagamentos recorrentes e de alto valor no exterior, especificamente nos Estados Unidos, em estabelecimentos identificados como ADVDEPOSIT JWMARRICAR, associados à rede de hotéis JW Marriott. Além disso, foram realizados dois pagamentos de boletos que totalizaram R$ 607.892,40, enquanto o valor original dos títulos era de R$ 108.162,33, levantando suspeitas sobre a natureza dessas operações.


O COAF também observou que, entre setembro de 2024 e março de 2025, o Corinthians movimentou R$ 1 bilhão apenas nessa conta do Santander, com R$ 507 milhões recebidos e R$ 505 milhões saindo da conta, muitas vezes imediatamente após o recebimento, o que foi considerado uma atividade suspeita.


Em fevereiro de 2025, o Conselho Deliberativo do Corinthians reprovou a prestação de contas da gestão do então presidente Augusto Melo para o ano de 2024. Entre os motivos, estavam o uso do cartão de crédito corporativo e a falta de acesso a documentos financeiros. O Conselho de Orientação (CORI) alegou não ter recebido respostas sobre faturas de cartões de crédito no valor de R$ 2,8 milhões até junho de 2024, valor que posteriormente chegou a R$ 4,8 milhões, com divergências não esclarecidas até o momento.

As investigações do COAF e as reprovações internas no clube indicam a necessidade de uma reavaliação das práticas financeiras e de governança no Corinthians, visando maior transparência e conformidade com as normas legais e éticas.



Clube

Caso retorne ao Corinthians, Augusto Melo promete mudanças na gestão

Presidente afastado do Timão, ainda tenta retornar ao clube em meio ao caos e instabilidade política instaurada. Ele afirma que pretende mudar a administração

Augusto Melo afirma que, se voltar ao Corinthians, adotará uma gestão rígida e buscará implementar um novo estatuto no clube - Foto: divulgação
Augusto Melo afirma que, se voltar ao Corinthians, adotará uma gestão rígida e buscará implementar um novo estatuto no clube - Foto: divulgação

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Após ser afastado da presidência do Corinthians, Augusto Melo afirmou que, caso consiga retornar ao cargo, adotará uma postura mais rígida na administração do clube. Convidado para o programa ‘Arena SBT’ da última quarta (04), ele prometeu ser um presidente com "mão de ferro" e trabalhar para a implementação de um novo estatuto, que, segundo ele, traria mais transparência e controle sobre as decisões internas.


O ex-presidente foi destituído pelo Conselho Deliberativo, que aprovou seu impeachment por 176 votos a favor e 57 contra. A decisão ainda precisa ser referendada pelos sócios do clube, que terão a última palavra sobre sua permanência ou afastamento definitivo. Caso consiga reverter a situação, Augusto Melo pretende reformular a estrutura administrativa do Corinthians e endurecer regras para evitar novos escândalos.


Entre as mudanças que ele pretende implementar, está a revisão dos contratos de patrocínio e a criação de mecanismos mais rígidos de fiscalização financeira. A gestão de Augusto Melo foi marcada por polêmicas envolvendo acordos comerciais, incluindo o contrato com a VaideBet, que gerou questionamentos sobre irregularidades. Ele também quer reforçar a governança interna, garantindo que decisões estratégicas sejam tomadas com maior participação dos conselheiros e associados.


Além das questões administrativas, Augusto Melo pretende fortalecer o departamento de futebol, buscando maior autonomia para a diretoria e evitando interferências externas. Ele acredita que a instabilidade política do clube tem impactado negativamente o desempenho da equipe dentro de campo e quer garantir que o Corinthians tenha um planejamento sólido para os próximos anos.

Enquanto aguarda a definição sobre seu futuro, Augusto Melo segue defendendo sua gestão e alegando que sua destituição foi motivada por disputas políticas internas. Ele afirma que, caso retorne ao cargo, sua prioridade será recuperar a credibilidade do clube e implementar mudanças estruturais que garantam um Corinthians mais forte e transparente. A decisão final sobre seu impeachment será tomada nos próximos dias, e o futuro do clube dependerá do posicionamento dos sócios na Assembleia Geral.




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