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Ex-presidente do Corinthians detona Augusto Melo e revela bastidores da crise política no Timão
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Após a saída de Augusto Melo, o Corinthians completou um mês sob gestão interina de Osmar Stábile, apertando o passo nas finanças e reconstruindo laços com a equipe técnica. No período, o clube acolheu o retorno de profissionais especializados, reforçando áreas como performance, reciclagem tática e suporte ao elenco.
Desde então, o clube tem promovido ajustes urgentes, especialmente para equilibrar o caixa, que enfrenta compromissos de curto prazo superiores a R$ 30 milhões. Contratações pontuais e revisão de contratos internos estão sendo conduzidas com apoio técnico reforçado.
A retomada contou com a volta de figuras técnicas estratégicas, como consultorias especializadas — incluindo a Ernst & Young no início da gestão — e reforço em cargos executivos. A ideia é manter uma governança mais técnica, profissional e transparente.
No campo esportivo, Dorival Júnior, ao assumir em abril, intensificou o diálogo com a equipe de base e com a comissão técnica. A integração entre os treinadores mais experientes e os profissionais que retornaram ao clube cria uma base mais sólida para as próximas decisões táticas.
Apesar da pressão no Corinthians por resultados e da instabilidade anterior — com média de uma troca de técnico a cada cinco meses — a postura atual é de reconciliação: reconstruir confiança interna, estabilizar finanças e recuperar credibilidade externa. A meta agora é mais clara: unir estrutura técnica e administrativa para garantir equilíbrio e competitividade no segundo semestre.
Afastado do comando do Timão, dirigente amplia equipe jurídica com nome ligado ao rival e segue tentando retornar ao cargo
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Augusto Melo, afastado da presidência do Corinthians desde 26 de maio, adicionou o advogado Marcio Sayeg à sua equipe de defesa. O profissional, ligado ao São Paulo como conselheiro e 1º secretário do Conselho Deliberativo, foi incluído no processo judicial com reserva de iguais e atuará junto aos demais defensores do ex-presidente.
O escritório Hasson Sayeg, Novaes e Venturole, ao qual Sayeg pertence, passa agora a integrar oficialmente a linha de frente jurídica do caso. A defesa de Augusto Melo já conta com os advogados José Eduardo Cardozo e Ricardo Jorge, que tentam, por meio da Justiça, reconduzi-lo ao cargo de presidente do Corinthians.
O ingresso de Sayeg causou repercussão no Parque São Jorge tanto pelo seu custo quanto pela ligação com o clube rival. Outros nomes próximos ao São Paulo já participaram de situações recentes envolvendo o Corinthians, como Sérgio Moura e Alex Cassundé. O clube também apareceu no inquérito do caso VaideBet.
Enquanto reforça sua defesa, Augusto Melo acumula derrotas na Justiça. Nesta quarta-feira, seus aliados tiveram mais um recurso indeferido. A ação visava revalidar atos do dia 31 de maio no clube e anular os efeitos do impeachment, o que foi negado.
O processo que resultou no afastamento do dirigente foi motivado pelo caso VaideBet. Além da via judicial, Augusto ainda pode retomar a presidência caso a Assembleia Geral, marcada para 9 de agosto, rejeite a decisão do Conselho Deliberativo.
Ex-presidente do Timão declarou que as tratativas estavam em andamento antes do afastamento e envolviam premiação e imagem
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O ex-presidente do Corinthians, Augusto Melo, reconheceu publicamente a existência de uma dívida do clube com o atacante Memphis Depay. A declaração foi feita por meio de nota divulgada nesta quarta-feira (25), após o jogador cobrar o pagamento de R$ 6,1 milhões em direitos atrasados.
Segundo o dirigente, os salários estavam em dia durante sua gestão, mas os direitos de imagem e prêmios ainda estavam sendo negociados. Augusto afirmou que o assunto estava com o departamento financeiro até sua saída.
"O salário realmente estava em dia, mas as imagens estavam sendo negociadas para serem pagas pelo financeiro até o dia que fui afastado", afirmou. Ele também disse que Fabinho Soldado estava ciente da pendência.
A cobrança inicial de Depay teria sido feita em 15 de maio, antes da destituição de Augusto. No entanto, o clube informou, em nota, que não tinha conhecimento formal do pedido naquela ocasião e que trabalha atualmente para resolver o caso.
O valor devido inclui R$ 4,7 milhões pela premiação do Campeonato Paulista. Em sua nota, Augusto completou: “Espero que tudo se resolva porque o Corinthians não pode passar por isso e o Memphis é um jogador muito importante para o time”.
Parceria do Timão com a fornecedora de material esportivo, que dura desde 2003, será estendida até 2035, em acordo bem vantajoso para o clube
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Na última terça-feira (24), o Corinthians acertou um acordo que vai manter a Nike como a fornecedora de material esportiva do clube do Parque São Jorge. O novo vínculo foi firmado após a empresa aceitar os termos propostos pelo Timão, o que encerrou as tratativas com a Adidas. O presidente interino Omar Stabile já assinou o memorando de entendimento.
Presidente da Gaviões da Fiel divulga a sua opinião após a renovação do Corinthians com a Nike
Presidente da Gaviões da Fiel, Ale Domênico expôs a sua opinião nas redes sociais, em relação ao novo vínculo do Corinthians com a Nike, que dura desde 2003 e nesse acordo, está previsto um contrato até o ano de 2035.
Confira o que Ale escreveu nas redes sociais: "Opinião de corinthiano... Fechar com Adidas traria aquela sensação de novos ares, de um recomeço, o corinthiano precisa ter essa sensação hoje. de sair do mais do mesmo... Ultimamente o Corinthians dialoga com a Centauro e não com a Nike Americana, sei lá, soa como se não tivéssemos o devido valor.
Um novo modelo de camisa do Corinthians com a Adidas iria alavancar uma venda gigante, até pq ela, acredito eu que iria priorizar também a venda de camisas, coisa que não vemos com a Nike. Se o jurídico sinalizasse positivo, valeria a pena... Enfim, somente uma opinião."
No novo contrato com a Nike, o Corinthians afirma ter garantido "melhores entregas", relacionadas a prazos, quantidade e qualidade dos materiais. A empresa também aceitou flexibilizar regras comerciais e perdoar dívidas antigas do clube referentes ao fornecimento acima da cota contratual.