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Crise política no Corinthians gera apreensão; Fabinho Soldado atua para blindar elenco

Com a instabilidade política gerando preocupação entre jogadores, o executivo de futebol o dirigente atua para blindar o elenco do Timão

O dirigente Fabinho Soldado age para proteger elenco do Corinthians em meio à crise política interna do clube. Foto: Reprodução
O dirigente Fabinho Soldado age para proteger elenco do Corinthians em meio à crise política interna do clube. Foto: Reprodução

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A instabilidade política que assola o Corinthians, marcada pelo processo de impeachment contra o presidente Augusto Melo, tem causado preocupação dentro do elenco alvinegro. Jogadores têm buscado informações junto à diretoria e seus empresários sobre os desdobramentos da situação, temendo impactos nos compromissos financeiros e esportivos do clube.


Diante desse cenário, o executivo de futebol Fabinho Soldado tem desempenhado um papel crucial nos bastidores. Com carta branca para tomar decisões no departamento de futebol, ele trabalha para assegurar aos atletas e à comissão técnica que a estrutura do CT Joaquim Grava permanecerá estável, independentemente do resultado da votação do Conselho Deliberativo marcada para a próxima segunda-feira.


Fontes próximas ao clube revelam que o clima de insegurança é perceptível, mas que há um esforço conjunto para manter o foco nos objetivos esportivos. Conversas francas entre a direção e o elenco têm sido frequentes, visando garantir que as atenções estejam voltadas para as competições em andamento, como o Campeonato Brasileiro, a Copa do Brasil e a Copa Sul-Americana.


Fabinho Soldado, que assumiu o cargo de executivo de futebol do Corinthians em 2024, é uma figura respeitada tanto pela situação quanto pela oposição dentro do clube. Sua experiência anterior como jogador e dirigente em outras equipes o credencia a lidar com momentos de crise, buscando preservar a estabilidade do departamento de futebol.

Enquanto o futuro político do clube permanece incerto, a atuação de Fabinho Soldado tem sido fundamental para blindar o elenco e manter a concentração nos desafios esportivos que o Corinthians enfrenta nas próximas semanas.



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Inquérito da Polícia Civil revela importância de denúncia anônima em caso VaideBet no Corinthians

Documento sigiloso recebido pela Polícia Civil em 2024 citava esquema de dívidas eleitorais e nomes ligados ao Corinthians

Inquérito sobre o caso VaideBet no Corinthians destaca denúncia anônima recebida em dezembro como peça-chave na apuração - Foto: Reprodução
Inquérito sobre o caso VaideBet no Corinthians destaca denúncia anônima recebida em dezembro como peça-chave na apuração - Foto: Reprodução

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A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o caso VaideBet e apontou que uma denúncia anônima recebida em dezembro de 2024 foi fundamental para o avanço das investigações. A delação foi encaminhada à sede do DPPC e retransmitida à unidade responsável em 12 de dezembro. Apesar do caráter não identificado do denunciante, as autoridades ressaltaram que o conteúdo contribuiu com dados compatíveis com as provas reunidas.


Segundo o documento, o denunciante relatou que Augusto Melo, presidente afastado do Corinthians, teria contraído dívidas durante as campanhas presidenciais do clube em 2020 e 2023. Para saldar esses débitos, ele teria aberto espaço dentro do clube a interesses de empresários e figuras ligadas ao crime organizado, em um contexto que incluiu a operação com a casa de apostas.


A denúncia também relaciona nomes como Buzeira, Roberto Graziano, o laboratório EMS e até uma suposta ponte com o PCC feita por Marcos Boccatto, dirigente do Corinthians e do Água Santa. O relato ainda sugere que Augusto estaria utilizando colete à prova de balas por medo de represálias de credores.


A delação foi considerada consistente com outros elementos do inquérito, como os extratos bancários do Banco Safra e os depoimentos de testemunhas, entre elas Rubens Gomes, o Rubão, ex-diretor de futebol e aliado na campanha de 2023. Rubão estimou que os custos da campanha giraram em torno de R$ 3 milhões.

Foram indiciados Augusto Melo, Marcelo Mariano, Sergio Moura e Alex Cassundé por associação criminosa, lavagem de dinheiro e furto qualificado. O ex-diretor jurídico Yun Ki Lee foi indiciado por omissão imprópria. O inquérito também cita que o dinheiro desviado do Corinthians teria ido parar em contas de empresas ligadas ao crime organizado.



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Jogador do Fortaleza aparece em inquérito da VaideBet no Corinthians; saiba quem é

Polícia identificou repasses a empresas ligadas ao crime, com transações envolvendo futebolistas e o ex-patrocinador do Timão

Polícia aponta ligação entre Corinthians e empresas usadas em repasses ligados à VaideBet; nome de Lucero, do Fortaleza, aparece - Foto: Reprodução
Polícia aponta ligação entre Corinthians e empresas usadas em repasses ligados à VaideBet; nome de Lucero, do Fortaleza, aparece - Foto: Reprodução

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A Polícia Civil de São Paulo concluiu o inquérito que apura irregularidades no contrato entre o Corinthians e a casa de apostas VaideBet. Segundo o relatório, houve desvio de recursos por meio da comissão de intermediação, com valores destinados a contas associadas ao crime organizado.


Duas empresas são citadas como responsáveis pela lavagem de dinheiro: Wave Intermediações Tecnológicas e Victory Trading. Os repasses, segundo a investigação, teriam beneficiado a UJ Football Talent, apontada como ligada ao PCC. O Corinthians transferiu R$ 874.150 mil à empresa por meio das intermediadoras.


Nas 272 páginas do inquérito, consta que as operações tinham como objetivo dificultar a identificação da origem dos valores. Em meio às apurações, o atacante Lucero, do Fortaleza, teve seu nome envolvido em duas transações feitas por essas empresas em dezembro de 2023. O jogador não é investigado, e sua equipe afirmou desconhecer as empresas.


As transações ligadas a Lucero envolveram R$ 357.305,00 pagos à Wave e R$ 130.000,00 à Victory Trading. A UJ Football Talent, envolvida nesses valores, atua também no agenciamento de atletas, segundo a investigação.

A conclusão do inquérito resultou no indiciamento de Augusto Melo, Marcelo Mariano e Sérgio Moura, ex-dirigentes do Corinthians, pelos crimes de lavagem de dinheiro, furto qualificado e associação criminosa. O ex-diretor jurídico Yun Ki Lee também foi indiciado, por omissão imprópria.



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"Augusto Melo triplicou multa de envolvido em esquema no Corinthians horas antes de ser afastado "

Horas antes de deixar o comando do Timão, ex-presidente autorizou aditivo contratual que aumentou multa de funcionário citado no inquérito do caso VaideBet

Augusto Melo autorizou reajuste contratual de aliado citado em inquérito da Polícia horas antes de deixar o Corinthians - Foto: Reprodução
Augusto Melo autorizou reajuste contratual de aliado citado em inquérito da Polícia horas antes de deixar o Corinthians - Foto: Reprodução

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Poucas horas antes de ser afastado da presidência do Corinthians, Augusto Melo assinou um aditivo contratual que triplicou a multa rescisória de Marcos Boccatto, Superintendente de Novos Negócios do clube. O documento foi assinado no dia 26 de maio, mesma data em que o Conselho Deliberativo aprovou o impeachment de Augusto. A assinatura foi acompanhada por duas testemunhas ligadas à gestão afastada.


O aditivo elevou a multa de Boccatto de um salário, estimado em R$ 25 mil, para três vezes esse valor. O funcionário foi desligado na primeira semana sob o comando de Osmar Stabile, presidente interino do clube. O vínculo de Boccatto com o Corinthians também é citado no inquérito da Polícia Civil que investigou irregularidades no caso VaideBet.


A Polícia apontou possível ligação de Boccatto com o crime organizado. Ele ocupava cargos simultâneos no Corinthians e no Água Santa, clube citado em denúncia anônima como “comandado pelo PCC”. Assim como outros contratos da gestão, o aditivo em questão não passou pela avaliação do Departamento Jurídico do clube, que afirmou não ter sido informado.


A situação é semelhante a alterações contratuais promovidas com empresas do grupo RF Segurança e Serviços, também assinadas por Augusto Melo e sem a devida consulta ao jurídico. As assinaturas ocorreram semanas antes da decisão do Conselho Deliberativo. À época, Vinicius Cascone era o responsável pelo setor jurídico do clube.

Procurado pela reportagem, Augusto Melo afirmou que não era a pessoa indicada para comentar o caso. “A fonte que te gerou essa informação deveria, em primeiro lugar, zelar pela preservação dos dados das pessoas envolvidas”, declarou, citando a Lei Geral de Proteção de Dados como justificativa para não se manifestar.



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