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Crise Política no Corinthians: Quem é o Verdadeiro Presidente?

A guerra de versões envolvendo o afastamento da presidência do Timão mergulha o clube em uma crise institucional sem precedentes, com incertezas jurídicas

Torcedores invadem a sede do Corinthians em meio à crise política que opõe Augusto Melo e Osmar Stabile pela presidência do clube. Foto: Reprodução
Torcedores invadem a sede do Corinthians em meio à crise política que opõe Augusto Melo e Osmar Stabile pela presidência do clube. Foto: Reprodução

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O Corinthians enfrenta uma das maiores crises institucionais de sua história recente. A confusão teve início com o afastamento do presidente eleito Augusto Melo, acusado de irregularidades administrativas. Em seu lugar, o vice Osmar Stabile assumiu interinamente o comando do clube. No entanto, a disputa esquentou após uma reviravolta envolvendo o Conselho Deliberativo, o que gerou uma verdadeira guerra de versões sobre quem é o presidente legítimo.


Augusto Melo se sustenta no argumento de que o afastamento do então presidente do Conselho, Romeu Tuma Júnior, ocorrido em abril, anula os atos posteriores dele, incluindo a decisão que o tirou da presidência do Corinthians. A conselheira Maria Angela de Souza Ocampos assumiu interinamente o Conselho e revogou as decisões de Tuma, reintegrando Melo ao cargo. Para essa ala, ele jamais deveria ter sido afastado, e qualquer decisão tomada com base no mandato de Tuma seria inválida.


Por outro lado, Osmar Stabile e seus aliados não reconhecem a saída de Tuma, alegando que ela nunca foi ratificada em plenário, como exige o estatuto do clube. Dessa forma, consideram o afastamento de Melo como legítimo e entendem que Stabile deve seguir como presidente interino até uma nova definição. A divergência entre as partes se transformou em uma disputa jurídica e política que paralisou decisões importantes no clube.


O ápice do conflito ocorreu com a invasão de torcedores à sala da presidência no Parque São Jorge, gerando um clima de tensão e insegurança. A Polícia Militar precisou intervir, e a sede administrativa foi temporariamente fechada. O caos evidencia a fragilidade institucional do Corinthians, que vive um momento de incerteza não apenas no futebol, mas também na sua governança.

Enquanto isso, o clube permanece dividido entre duas lideranças, e a falta de uma decisão clara aumenta a pressão por uma solução rápida. A crise evidencia a necessidade urgente de uma revisão estatutária e de maior transparência nos processos internos do Corinthians, para que episódios como este não se repitam. Até lá, o clube segue à deriva, à espera de uma definição sobre quem realmente está no comando.



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Crise Política no Corinthians: disputa pelo poder aumenta instabilidade no clube

Tentativa de retorno de Augusto Melo à presidência acirra disputa interna e agrava o cenário de instabilidade no Parque São Jorge.

Crise política no Corinthians provoca tensão no clube e reflexos negativos dentro e fora de campo. Foto: Reprodução
Crise política no Corinthians provoca tensão no clube e reflexos negativos dentro e fora de campo. Foto: Reprodução

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O Corinthians vive um dos momentos mais turbulentos de sua história recente. A crise política se agravou no último sábado (31), quando o presidente afastado Augusto Melo tentou reassumir o cargo com base em uma decisão da conselheira Maria Angela de Sousa Ocampos, que anulava o processo de impeachment conduzido pelo Conselho Deliberativo. A tentativa causou confusão no Parque São Jorge, com torcedores invadindo o local e a polícia sendo acionada para conter os ânimos.


A reação foi imediata. O presidente interino, Osmar Stábile, classificou a ação como um “golpe” e reafirmou que a diretoria segue legalmente constituída. Segundo Stábile, a decisão que Melo utilizou como base não tem validade jurídica dentro do estatuto do clube. Do outro lado, aliados de Melo avaliam entrar na Justiça para tentar oficializar o retorno, ampliando ainda mais a disputa interna.


Enquanto o impasse institucional se arrasta, o clima no futebol profissional também sofre impactos. No domingo (1º), o Corinthians empatou por 0 a 0 com o Vitória na Neo Química Arena e foi vaiado pela torcida. O meio-campista Rodrigo Garro admitiu que a crise política interfere no dia a dia do elenco, dificultando o ambiente interno e afetando a concentração dos atletas.


A crise atual evidencia uma profunda divisão política no clube, com diferentes alas disputando influência e controle. Além dos desdobramentos jurídicos, o clube enfrenta desafios administrativos e esportivos em meio à instabilidade. A oposição e os grupos internos já se articulam para as próximas movimentações, enquanto a torcida demonstra crescente insatisfação com os rumos do Timão.

Nos próximos dias, o futuro político do Corinthians deve ganhar novos capítulos nos bastidores e também na Justiça. O clube precisa encontrar rapidamente um caminho para retomar a estabilidade, sob risco de comprometer sua temporada dentro e fora de campo. A torcida, por ora, acompanha atônita um cenário de caos que parece longe de um desfecho definitivo.



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Fabinho Soldado afirma comprometimento com o Corinthians em meio a sondagens e crise política

Executivo de futebol agradece convite de outros clubes brasileiros, mas gratidão ao alvinegro paulista faz dirigente manter foco no clube

Fabinho Soldado afirma comprometimento com o Corinthians em meio a sondagens e crise política - Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians
Fabinho Soldado afirma comprometimento com o Corinthians em meio a sondagens e crise política - Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

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Após o empate entre Corinthians e Vitória, na noite deste domingo, pelo Campeonato Brasileiro, o executivo de futebol do clube paulista, Fabinho Soldado, concedeu entrevista na sala de imprensa da Neo Química Arena, afirmando o seu compromisso com o clube do Parque São Jorge, em meio a troca de presidente e crise na política.


Fabinho Soldado: "Corinthians que me abriu a porta e venho reafirmar meu compromisso"


O dirigente corintiano fez um esclarecimento, agradecendo o convite de outras equipes do futebol brasileiro, mas a gratidão pelo Corinthians o faz manter o foco no clube do Parque São Jorge.


"Inevitável não falar das questões políticas. O resultado de hoje não era o que esperávamos, mas a equipe fez um primeiro tempo brilhante. Tenho recebido algumas sondagens e sou agradecido por isso, ao Corinthians que me abriu a porta, e venho reafirmar meu compromisso com o clube, com a Fiel Torcida, para que a gente passe por todos esses problemas", começou por referir Fabinho Soldado.

De seguida, o responsável do Timão deixou claro o seu compromisso, com o objetivo de melhorar as condições do Corinthians: "Desde quando cheguei aqui com o Augusto e agora com o Osmar (Stabile, presidente interino), a gente tem recebido toda autonomia para exercer a função e espero que a gente siga assim para que tenhamos tranquilidade para colocar o Corinthians nas melhores condições. Vamos trabalhar dia e noite para que a equipe do Corinthians tenha tranquilidade nos campeonatos que tem pela frente. É um pronunciamento para que a gente consiga, dentro do CT, que a parte da política fique para fora, lá no Parque São Jorge. Esse é meu compromisso".


Fabinho Soldado foi um dos responsáveis pelas contratações do Corinthians no segundo semestre do ano passado. O dirigente tinha a total confiança do ex-presidente Augusto Melo e por enquanto, está sendo mantido pelo interino Osmar Stabile. O executivo de futebol tem mantido conversas com a direção, para iniciar busca por reforços no clube alvinegro na janela de transferências.


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Crise no Corinthians: Invasão, Polícia e Conflito nos Bastidores

Com conflito entre o ex-presidente Augusto Melo e o atual gestor do clube, Osmar Stabile, culmina em invasão da sede e intervenção policial no Parque São Jorge

Torcedores invadem o Parque São Jorge em meio à crise política no Corinthians; Polícia Militar é acionada para conter a tensão. Foto: Reprodução
Torcedores invadem o Parque São Jorge em meio à crise política no Corinthians; Polícia Militar é acionada para conter a tensão. Foto: Reprodução

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Na noite de sábado, 31 de maio de 2025, o Parque São Jorge, sede social do Corinthians, foi palco de uma série de eventos tumultuados que evidenciam a profunda crise política enfrentada pelo clube. Cerca de 50 torcedores invadiram as instalações, motivados por um vídeo divulgado por Douglas Deúngaro, conhecido como Metaleiro, ex-presidente da Gaviões da Fiel, principal torcida organizada do clube. No vídeo, Metaleiro convocava os torcedores a se dirigirem à sede do clube, em resposta a uma tentativa de recondução de Augusto Melo à presidência.


A tensão aumentou quando Augusto Melo, afastado da presidência após um processo de impeachment, compareceu à sede alegando ter sido reconduzido ao cargo por aliados que assumiram o controle do Conselho Deliberativo. O presidente interino, Osmar Stabile, afirmou ter sido vítima de invasão, cárcere privado e constrangimento ilegal durante a presença de Melo e seus apoiadores na sala da presidência.


A Polícia Militar foi acionada para conter a situação, com o batalhão de choque entrando no Parque São Jorge para controlar o clima de tensão. A presença policial foi fundamental para evitar confrontos mais graves e garantir a segurança dos envolvidos. Após a intervenção, tanto Osmar Stabile quanto Augusto Melo e outros membros do clube se dirigiram ao Drade (Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva) para registrar boletins de ocorrência.


Este episódio é mais um capítulo na série de crises que têm assolado o Corinthians nos últimos meses. Além das disputas políticas internas, o clube enfrenta problemas financeiros, com denúncias de má gestão e escândalos envolvendo ex-dirigentes. A recente eliminação na fase de grupos da Copa Sul-Americana e a rescisão de contratos de patrocínio agravam ainda mais a situação.

A instabilidade no comando do clube preocupa torcedores e membros da comunidade corintiana. A falta de consenso e a escalada de conflitos internos colocam em risco não apenas a governança, mas também o desempenho esportivo do Corinthians. É urgente que as lideranças encontrem uma solução pacífica e transparente para restabelecer a ordem e a confiança no clube.



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