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Com o afastamento de Augusto Melo, Oscar Stabile, que é o primeiro vice do Corinthians, assumiu o comando do clube. Ele já faz parte de antigas gestões da instituição e tentou a presidência. Veja um pouco mais sobre ele.
Durante o mandato de Alberto Dualib que aconteceu de 1993 até 2007, Stabile foi um de seus apoiadores. Se tornou vice-presidente de esportes terrestres nessa época.
No entanto, a gestão alvinegra foi marcada por acusações de corrupção e também de má administração ocasionando na renúncia em 2007.
Stabile de 71 anos, já tentou por algumas vezes se candidatar à presidência do Corinthians, mas todas foram fracassadas. Ele só conseguiu um cargo de maior poder quando se tornou vice de Augusto Melo.
O histórico de Osmar é apoiar chapas da oposição pois tinha como objetivo, buscar seu lugar na administração do clube.
Ele é contra as ideias do grupo liderado por Andrés Sanchez chamado de Renovação & Transparência. Chegou a ser derrotado por Sanchez nas eleições de 2009.
Em 2019 ganhou notoriedade no país ao assumir que financiou a produção do vídeo que tinha como conteúdo, fazer apologia e enaltecer a ditadura militar do Brasil.
O material em questão foi publicado em um grupo no WhatsApp. Stabile ainda disse por nota ser um patriota e também entusiasta do golpe de 1964.
É um empresário que atua no setor de metalurgia. É sócio fundador da Bend Steel, que é uma empresa que trabalha com estamparia de metais.
Ainda não se sabe quando haverá a decisão final do impeachment ou não de Augusto Melo. Enquanto isso, Osmar Stabile continuará no comando do Corinthians. Mas a ideia é que isso seja resolvido no prazo de um mês.
Se acontecer a destituição terá uma nova eleição, porém só com os conselheiros do clube. Stabile só permanece como presidente, se Augusto Melo renunciar. A sua gestão seria até o final de 2026.
Após a revelação de gastos indevidos com cartão corporativo, Andrés Sanchez voltou a comentar o episódio e prometeu ressarcir o clube; Dinei reagiu com revolta
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Em entrevista recente, o ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, reconheceu ter utilizado o cartão corporativo do clube para cobrir gastos pessoais que somaram cerca de R$ 9.416. Segundo ele, os valores foram destinados a despesas como hospedagem, passeios turísticos e restaurantes, e o uso ocorreu por engano, já que seu cartão pessoal era do mesmo banco. O ex-mandatário, que presidiu o Timão em dois mandatos, entre 2007 e 2011 e depois de 2018 a 2020, assegurou que fará o reembolso com correção monetária.
A justificativa, porém, causou indignação em setores do clube. O ex-atacante Dinei, revelado na base corintiana e tricampeão brasileiro pelo clube, usou as redes sociais para se manifestar contra Andrés. “Tem que ser expulso do Corinthians”, escreveu, referindo-se ao conselheiro vitalício e membro atual do CORI. Dinei é aliado da atual gestão de Augusto Melo, presidente afastado recentemente.
Andrés afirmou que a polêmica está sendo usada como arma política diante da turbulência que cerca o Corinthians. “Vasculharam todas as minhas administrações, até fatura de cartão de crédito. Eu usei R$ 9 mil”, disse ele ao portal LeoDias. Em nota anterior, o ex-presidente afirmou ter solicitado os cálculos com juros e correção para quitar a dívida de imediato.
A repercussão do caso ocorre justamente às vésperas da Assembleia Geral marcada para 9 de agosto, quando será definido o destino de Augusto Melo, que enfrenta processo de impeachment. O clima nos bastidores se acirra, e episódios como o de Andrés reforçam os embates entre diferentes alas do clube.
O episódio também reaviva a discussão sobre a necessidade de maior controle financeiro nas administrações esportivas. Em tempos de crise política e questionamentos sobre governança, casos de uso indevido de recursos públicos ou institucionais provocam desgaste e exigem maior fiscalização interna.
A diretoria corintiana já avalia novas contratações para repor o meio-campista Igor Coronado, que saiu recentemente do Timão para jogar no exterior
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O Corinthians iniciou o planejamento para encontrar um substituto ao meio-campista Igor Coronado, anunciado recentemente no Sharjah FC, clube dos Emirados Árabes Unidos. O jogador saiu do clube após um desempenho muito abaixo do que se esperava, e sua saída deixou uma lacuna no meio de campo
Agora, a diretoria do clube Alvinegro analisa nomes de reposição para a vaga deixada pelo meia ex-Corinthians. Nesse cenário, a busca foca em reforçar o setor com a estratégia que o clube tem adotado, um jogador bom, jovem e acessível financeiramente.
Apesar da urgência para repor o camisa 77, o Corinthians mantém uma postura cautelosa. A prioridade é garantir equilíbrio no meio-campo sem comprometer a folha salarial, buscando opções viáveis financeira e esportivamente.
A perda de Igor também reflete na abordagem da janela: o clube pretende agir apenas quando surgirem oportunidades reais, investindo com responsabilidade e dentro de sua análise técnica atual. A ida do jogador deu uma grande folga aos cofres do Timão.
Apesar de nomes ainda não terem sido muito ventilados, o Corinthians tem vários interesses para contratar. As dificuldades são uma grande barreira enfrentada, mas isto não desanima a administração, que mantém a esperança na contratação de bons jogadores.
Executivo do clube afirmou que as vendas de jogadores devem gerar receita para o Timão, mas sempre com equilíbrio visando a manutenção do elenco competitivo
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Fabinho Soldado, executivo de futebol do Corinthians, afirmou recentemente que o clube precisa gerar receitas com vendas de atletas, mas ressaltou que isso deve ser feito com equilíbrio. O dirigente destacou que as negociações devem contemplar o fluxo financeiro sem enfraquecer a equipe principal.
Entre os jogadores cotados para saída, estão Carlos Vinícius e Biel, como ações potenciais na janela atual. Soldado disse que todas as opções estão sendo analisadas para garantir que a venda de jogadores fortaleça o caixa sem prejudicar a competitividade do elenco.
A postura adotada segue a linha de reconstrução financeira iniciada após contratações mais expressivas, como a de Memphis Depay. O objetivo, segundo ele, é evitar preços exagerados por atletas em fim de contrato ou em final de ciclo.
A estratégia também inclui fortalecer o departamento de scout, com reforço na equipe responsável por identificar oportunidades de mercado, daquelas que combinam potencial esportivo dos atletas e o retorno financeiro equilibrado.
Fabinho concluiu afirmando que o Corinthians pretende seguir sólido nesta janela de transferências, buscando reduzir despesas e equilibrar investimentos sem comprometer a estrutura do elenco para a temporada atual, mantendo competitividade e competência.