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A fornecedora de materiais esportivos do Corinthians ainda é a Nike, mas a Adidas segue com conversas para que isso mude em 2026. Um projeto de como seria a camisa já foi até apresentado.
Essa amostra teria sido vista por um grupo restrito do Timão para o primeiro ano do contrato. Vale lembrar que a proposta da empresa estrangeira é que seja um vínculo de 10 anos, entre 2026 a 2035.
No entanto, um dos grandes empecilhos é a Nike, a atual fornecedora tem contrato com duração até o fim de 2025. Porém existe uma cláusula de renovação automática para até 2029.
Esse vínculo foi assinado em 2017 durante a gestão de Roberto de Andrade que teve ainda a participação de Andrés Sánchez, que assumiu em 2018. A atual diretoria está insatisfeita e tem recebido reclamações.
Uma delas, é a ausência de camisas nas lojas oficiais, visto que o Corinthians detém uma das maiores torcidas do país. Mesmo sendo uma negociação difícil, a administração de Augusto de Melo vê com bons olhos essa mudança.
Mesmo com receita bilionária, Timão enfrenta dívida elevada de R$ 2,4 bilhões e críticas internas sobre gestão fiscal e administrativa.
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O departamento financeiro do Corinthians emitiu parecer ao Conselho de Orientação (Cori) defendendo um superávit ajustado de R$ 9,5 milhões no exercício de 2024. A diretoria argumenta que o déficit de R$ 181,7 milhões registrado no balanço oficial se deve a uma contingência tributária de R$ 191 milhões não contabilizada pela gestão anterior. No entanto, a auditoria independente GF Brasil apontou "incerteza relevante quanto à capacidade de continuidade operacional" do clube, devido ao passivo circulante exceder o ativo circulante em R$ 516,5 milhões e ao patrimônio líquido negativo de R$ 425,2 milhões.
Apesar do cenário preocupante, o Corinthians alcançou receita bruta recorde de R$ 1,115 bilhão em 2024, impulsionada principalmente pela venda de atletas, que somou R$ 338,4 milhões, quase o dobro do previsto. Outras fontes de receita incluíram direitos de transmissão (R$ 295 milhões) e patrocínios (R$ 253,7 milhões).
Entretanto, as despesas também aumentaram significativamente. Os gastos com pessoal atingiram R$ 428,6 milhões, enquanto os encargos financeiros, principalmente juros de dívidas, somaram R$ 279,1 milhões. O clube também enfrentou multas por rescisões contratuais, como a com a antiga patrocinadora Pixbet, no valor de R$ 44,1 milhões.
O Conselho Deliberativo reprovou as contas de 2024, seguindo a recomendação do Cori e do Conselho Fiscal, que apontaram gestão temerária e irregularidades na prestação de contas. A reprovação abre caminho para um possível processo de impeachment do presidente Augusto Melo, que já enfrenta críticas por sua condução administrativa.
Diante desse cenário, o Corinthians enfrenta o desafio de equilibrar suas finanças, reduzir o endividamento e restaurar a confiança de seus conselheiros e torcedores. A gestão atual terá que adotar medidas eficazes para garantir a sustentabilidade financeira do clube nos próximos anos.
Reconhecida por trabalho pioneiro no esporte, Ana Carolina Côrte recebe apoio após demissão do Corinthians e destaca importância do respeito no futebol.
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A médica Ana Carolina Côrte, ex-chefe do departamento médico do Corinthians, se pronunciou após ser desligada do clube na última segunda-feira (19). Por meio de uma publicação nas redes sociais, ela agradeceu pela oportunidade de trabalhar no clube e pediu respeito à sua trajetória profissional.
Côrte atuou por sete anos no departamento médico do futebol profissional do Corinthians, sendo promovida a chefe do setor em 2024. Sua saída ocorreu após desentendimentos internos com a comissão técnica, especialmente com o técnico Dorival Júnior, que resultaram em sua demissão.
A médica é reconhecida por sua atuação pioneira no esporte, com um currículo que inclui passagens por seleções brasileiras e atuação no Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Sua saída do Corinthians gerou repercussão no meio esportivo, com manifestações de apoio de atletas e profissionais da área.
O Corinthians, por sua vez, emitiu uma nota oficial agradecendo pelos serviços prestados e desejando sucesso na sequência profissional de Côrte. O clube não divulgou detalhes sobre os motivos que levaram à decisão de desligamento.
A situação levanta discussões sobre a gestão interna do clube e a importância do respeito às profissionais mulheres no esporte, especialmente em cargos de liderança. A expectativa é que o episódio contribua para reflexões sobre a valorização e o reconhecimento do trabalho das mulheres no futebol.
Marca pediu a rescisão e solicitou a retirada da identidade visual e pagará a multa prevista no acordo firmado em fevereiro
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A Appgas encerrou o contrato de patrocínio com o Corinthians antes do prazo estipulado, que ia até o fim da temporada. Durante o treino aberto à imprensa nesta terça-feira, a marca já não estava exposta nas placas do CT Joaquim Grava.
De acordo com apuração do ge, a iniciativa partiu da própria empresa, que alegou insatisfação com termos do acordo firmado em fevereiro. A Appgas solicitou oficialmente a retirada da sua marca e pagará a multa de rescisão contratual prevista.
Nos bastidores, o Corinthians tenta manter a empresa como patrocinadora, propondo ajustes na entrega publicitária. O clube avalia alternativas para melhorar o retorno comercial da parceria e evitar a perda definitiva da receita.
Com a saída da Appgas, o Corinthians busca novas empresas para ocupar o espaço publicitário na região do tórax do uniforme. O patrocínio também incluía ativações em dias de jogos, conforme estipulado no contrato original.