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No último final de semana, Wolverhampton venceu o Tottenham pelo placar de 4 a 2, com gols de Aït-Nouri, Djed Spence (contra), Strand Larsen e Matheus Cunha para a equipe da casa, para o time visitante, Mathys Tel e o brasileiro Richarlison marcaram. Após o jogo, o ex-técnico do Corinthians, Vitor Pereira comentou sobre a situação envolvendo Matheus Cunha, que iniciou o jogo no banco de reservas.
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Especulado para deixar o Wolverhampton na próxima temporada, o meia-atacante Matheus Cunha, ficou no banco de reservas no duelo contra o Tottenham, por conta da sequência de vitórias que o time de Vitor Pereira conquistou sem ele, o ex-Corinthians optou por deixá-lo na reserva e iniciar com a mesma equipe dos últimos jogos.
"É justo continuar com o mesmo time. Essa é a minha opinião. Isso é futebol, isso é comprometimento, isso é liderança. E o Matheus vai entrar para nos ajudar. Ele está comprometido, entende. Conversei com ele. Taticamente, quando atacamos, fazemos movimentos diferentes. Podemos fazer muitas coisas, e estamos tentando melhorar nosso estilo de jogo, especialmente com a bola."
Matheus Cunha fora do Wolverhampton?
"Sobre a publicação, eu não falei (com ele). Não falei, porque não consigo falar com todo mundo em toda hora. Mas Cunha é um jogador fantástico. Ele provou quando entrou no campo para ajudar a equipe. Ele provou que está comprometido com o time, com os colegas, com a comissão. Ele é um jogador especial. Mas como todo mundo, como eu, ele precisa da energia do amor. Ele precisa se sentir importante, que as pessoas reconheçam o trabalho dele pelo time."
Há algumas semanas, para o portal 'The Guardian', Matheus Cunha havia falado sobre o seu futuro: "Já recebi muitas ofertas, mas não me sentiria bem se saísse. Algumas coisas você não pode controlar, mas eu não poderia deixar o clube no meio da temporada, numa situação complicada, na zona de rebaixamento. Agora estamos perto de atingir o objetivo (permanecer na Premier League). Mas deixei claro que preciso dar o passo adiante. Quero brigar por títulos, por coisas importantes. Tenho potencial."
Com lesões e carência de reforços externos, o Alvinegro Paulista vê em reforço caseiro uma solução para fortalecer a lateral esquerda
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O Corinthians enfrenta desafios na lateral esquerda para a temporada de 2025. Com a ausência de reforços externos, o clube aposta em soluções internas para fortalecer o setor. O equatoriano Diego Palácios, contratado no início de 2024, é uma das principais esperanças. Após sofrer uma lesão no joelho logo na estreia, ele passou por duas cirurgias e ficou afastado por quase um ano. Agora, em fase final de recuperação, Palácios já participa dos treinos com o elenco e é visto como uma opção promissora para o técnico Ramón Díaz.
Durante a ausência de Palácios, Hugo assumiu a titularidade na maior parte da temporada, enquanto Matheus Bidu ganhou espaço na reta final. A disputa pela posição promete ser acirrada, com o retorno do equatoriano aumentando as opções para o treinador. Apesar disso, a diretoria do Corinthians mantém o olhar atento ao mercado, buscando possíveis reforços para a lateral esquerda, caso surjam oportunidades viáveis.
A situação financeira do clube, marcada por dívidas e limitações orçamentárias, influencia diretamente na estratégia de contratações. A prioridade tem sido valorizar os atletas já presentes no elenco e buscar soluções internas para suprir as carências do time. Nesse contexto, o retorno de Palácios é visto como um reforço importante, capaz de agregar qualidade e experiência ao setor defensivo.
Além disso, a comissão técnica planeja dar oportunidades a todos os laterais disponíveis, observando o desempenho de cada um para tomar decisões sobre possíveis liberações ou contratações futuras. A ideia é manter uma rotação saudável no elenco, garantindo que todos estejam preparados para contribuir quando necessário.
Com a estreia no Campeonato Paulista marcada para 15 de janeiro contra o Red Bull Bragantino, o Corinthians espera contar com um elenco equilibrado e competitivo. A lateral esquerda, agora reforçada por Palácios, Hugo e Bidu, será um dos focos de atenção, com a expectativa de que o setor se torne um ponto forte da equipe na temporada.
Com 19 nomes internacionais ao longo de sua existência, o Alvinegro Paulista se molda também com ideias vindas de fora do Brasil
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Ao longo de seus mais de 110 anos de história, o Corinthians contou com 19 treinadores estrangeiros, cada um deixando sua marca no clube. Desde os primeiros anos, com nomes como o italiano Rafael Perrone, que atuou como jogador e técnico entre 1910 e 1911, até o atual comandante, o argentino Ramón Díaz, a presença de técnicos de fora do Brasil tem sido uma constante na trajetória alvinegra.
Entre os estrangeiros que passaram pelo Timão, destacam-se o espanhol Casemiro González, que liderou o time na conquista do Campeonato Paulista de 1914, e o italiano Virgílio Montarini, bicampeão paulista em 1929 e 1930. Mais recentemente, o português Vítor Pereira assumiu o comando em 2022, sendo o 15º técnico estrangeiro do clube, e agora, em 2024, Ramón Díaz tornou-se o 19º, marcando o retorno de um argentino ao cargo após quase duas décadas.
A influência desses treinadores vai além dos títulos conquistados. Eles trouxeram novas filosofias de jogo, métodos de treinamento e contribuíram para a evolução tática da equipe. A diversidade de estilos e experiências enriqueceu o futebol praticado pelo Corinthians, refletindo-se em diferentes momentos de sucesso e aprendizado ao longo dos anos.
A presença de técnicos estrangeiros também reflete a abertura do clube para novas ideias e a busca por inovação. Essa postura tem sido fundamental para manter o Corinthians competitivo em um cenário futebolístico cada vez mais globalizado.
Em suma, os treinadores estrangeiros desempenharam um papel significativo na construção da identidade e da história do Corinthians. Seja pelos títulos conquistados, pelas inovações táticas ou pela contribuição ao desenvolvimento do clube, sua influência é inegável e continua a moldar o futuro do Timão.
Lesões sucessivas no elenco do Timão forçam reflexão sobre a política de contratações do clube e a necessidade de reforços no mercado
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O Corinthians enfrenta um início de Campeonato Brasileiro marcado por uma série de lesões que têm comprometido o desempenho da equipe. Na recente derrota por 2 a 0 para o Palmeiras, o técnico Ramón Díaz não pôde contar com cinco jogadores titulares, evidenciando a limitação do elenco diante de desfalques importantes.
Durante a primeira janela de transferências de 2025, encerrada em 11 de abril, a diretoria do Corinthians optou por manter a base do elenco campeão paulista, renovando contratos de oito jogadores e contratando apenas o lateral-esquerdo Fabrizio Angileri. Essa estratégia visava a contenção de gastos, considerando a dívida do clube, estimada em R$ 2,4 bilhões.
No entanto, a sequência de lesões tem colocado em xeque essa abordagem conservadora. Desde o início do Brasileirão, seis jogadores já desfalcaram a equipe por problemas físicos, incluindo Hugo Souza, Gustavo Henrique, Fabrizio Angileri, Rodrigo Garro, Igor Coronado e Ryan.
A ausência desses atletas tem impactado a consistência do time, que, apesar de conquistar o título paulista, enfrenta dificuldades para manter o ritmo nas competições nacionais e continentais. A eliminação na fase preliminar da Libertadores e a oscilação no Brasileirão refletem os desafios enfrentados pelo elenco reduzido.
Com a próxima janela de transferências prevista para o meio do ano, a diretoria do Corinthians será pressionada a revisar sua postura no mercado. A necessidade de reforçar o elenco para lidar com o calendário intenso e as lesões recorrentes torna-se evidente, exigindo um equilíbrio entre responsabilidade financeira e competitividade esportiva.