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Vai de Bet e Corinthians: Augusto Melo diz que foi ação de subalternos

Indiciado pelo Ministério Público, presidente afastado afirma inocência, sua defesa e ele afirmam que foi ação de terceiros dentro do clube

Augusto Melo diz ser inocente e que caso Vai de Bet é culpa de terceiros que trabalham no Corinthians - Foto: divulgação
Augusto Melo diz ser inocente e que caso Vai de Bet é culpa de terceiros que trabalham no Corinthians - Foto: divulgação

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O presidente afastado do Corinthians, Augusto Melo, tem sido o centro das atenções devido ao seu envolvimento no polêmico 'Caso Vai de Bet'.


A investigação policial revelou irregularidades no contrato de patrocínio firmado entre o clube e a empresa de apostas. Isso levou ao indiciamento de dirigentes por crimes como lavagem de dinheiro, associação criminosa além de furto qualificado.


No entanto, Melo nega qualquer participação direta nos supostos desvios e afirma que a responsabilidade recai sobre subalternos que conduziram as negociações.


Melo se defende

Desde o início das investigações, Melo tem se defendido alegando que sua atuação se limitou à assinatura do contrato, seguindo os trâmites internos do clube e respeitando as aprovações dos departamentos competentes.


Segundo ele, a intermediação do contrato e os repasses financeiros foram conduzidos por membros da diretoria administrativa e do marketing, sem seu envolvimento direto. Essa posição tem sido reforçada por sua defesa, que classifica o indiciamento como injusto e surpreendente.

A falta de supervisão pode indicar negligência administrativa, o que, por si só, já seria um problema grave para um presidente de clube.

Além disso, a investigação aponta que parte dos valores desviados chegou a empresas ligadas ao crime organizado, mais especificamente o PCC, o que torna o caso ainda mais delicado.

Presidente segue afastado

O Conselho Deliberativo do Corinthians já votou pelo afastamento de Melo da presidência, e há pedidos de impeachment em andamento. Por enquanto, Osmar Stabile assumiu o seu lugar.

A pressão sobre ele aumenta à medida que novas informações surgem, e sua defesa precisará apresentar provas concretas para sustentar sua versão dos fatos.

Enquanto isso, a torcida e os conselheiros do clube aguardam desdobramentos que possam esclarecer se Melo foi vítima de uma estrutura corrupta dentro do Corinthians ou se, de fato, teve envolvimento nos atos ilícitos.

O futuro de Augusto Melo e do Corinthians dependerá das próximas decisões judiciais e administrativas que definirão os rumos dessa polêmica envolvendo o clube.



Clube

Stabile escolhe trazer velhos conhecidos para a diretoria e financeiro do Corinthians

Presidente interino do clube tem grandes desafios pela frente, mas conta com nomes que já estiveram no alvinegro para tentar trazer uma estabilidade

Osmar Stabile aposta em ex-dirigentes para comandar o financeiro do Corinthians, buscando experiência para enfrentar desafios - Foto: Vitor Gomes/Meu Timão
Osmar Stabile aposta em ex-dirigentes para comandar o financeiro do Corinthians, buscando experiência para enfrentar desafios - Foto: Vitor Gomes/Meu Timão

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O Corinthians passa por um momento de reformulação administrativa e política sob a liderança de Osmar Stabile.


Com a necessidade de reorganizar a gestão financeira do clube, Stabile escolheu nomes experientes para comandar essa área estratégica, apostando em profissionais que já tiveram passagem pelo clube e conhecem sua estrutura interna.


A decisão de Stabile ocorre em um contexto de desafios financeiros significativos. O Corinthians enfrenta uma dívida bilionária, e essa nova gestão interina busca soluções para equilibrar as contas e garantir a estabilidade do clube.


Financeiro com Gavioli e Piovensan

Para isso, Emerson Piovensan foi convidado para reassumir o cargo de diretor financeiro. Piovensan já ocupou essa posição entre 2015 e 2017, durante a gestão de Roberto de Andrade, e é reconhecido por sua influência na política corintiana.


Outro nome cotado para integrar a equipe financeira é Roberto Gavioli, que possui vasta experiência no departamento financeiro do clube. Gavioli trabalhou ao lado de ex-presidentes como Roberto de Andrade, Andrés Sanchez e Duílio Monteiro Alves.

Ele acumula um vasto conhecimento sobre a administração corintiana. Sua possível volta é vista como um reforço importante para a gestão interina de Stabile.

Outro ex-diretor que pode colaborar com a nova administração é Rozallah Santoro, embora sem ocupar um cargo oficial.

A estratégia de Osmar tem sido a de reunir profissionais que já conhecem o funcionamento do clube, evitando uma curva de aprendizado prolongada e permitindo que as decisões sejam tomadas com maior agilidade.

Pantaleão assume o jurídico

Além da área financeira, outros setores da diretoria também estão sendo reorganizados. Outra mudança apresentada é o departamento jurídico que será comandado agora por Leonardo Pantaleão.

Ele esteve presente na gestão anterior. No marketing, Vinicius Manfredi foi recontratado como superintendente, apenas um mês após ter sido desligado do cargo.

A nova gestão enfrenta desafios imediatos, como a necessidade de quitar dívidas de curto prazo e garantir recursos para manter o funcionamento do clube.

O presidente tem enfatizado a urgência de encontrar soluções financeiras e reorganizar a administração para evitar maiores problemas.

Nos próximos dias, Stabile deve oficializar mais nomes para a diretoria e definir estratégias que serão implementadas para enfrentar os problemas financeiros do Corinthians.



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Crise política no Corinthians: Grupo de conselheiros vê infração em documento do clube

De acordo com os membros da oposição da atual gestão interina do Corinthians, a Assembleia Geral deveria acontecer neste sábado (31)

Conselheiros do Corinthians identificam infração em documento oficial e preparam denúncia, aumentando a tensão política no clube - Foto: divulgação
Conselheiros do Corinthians identificam infração em documento oficial e preparam denúncia, aumentando a tensão política no clube - Foto: divulgação

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A oposição do Corinthians, pelo menos uma parte dela, entende que o presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Júnior, teria infringido o estatuto do clube. A apuração feita pela Itatiaia relata que a convocação da Assembleia, deveria ter ocorrido cinco dias após o afastamento de Augusto Melo.


O motivo que os conselheiros comentam, é que assim evitaria uma insegurança política e jurídica dentro do clube paulista. Eles têm como base, o inciso h do artigo 107 do Corinthians:


‘Caso a Destituição seja aprovada pelo CD, deverá ser convocada em até 5 dias a Assembleia Geral de associados para, em última instância, votar a Destituição, ficando o processado afastado cautelarmente desde logo do exercício de suas funções até a proclamação do resultado final da Assembleia Geral.’


Versão de Tuma Júnior

No entanto, por sua vez, Romeu Tuma Júnior afirma que o estatuto do Corinthians diz que a convocação seja em até cinco dias, mas não obrigatoriamente nesse prazo. A convocação para a reunião pode acontecer nesta sexta (30) ou sábado (31).


Oposição segue firme

Dentre as alegações, a oposição diz que o cargo de presidente só fica disponível para outra pessoa após a Assembleia ter sido realizada. Por conta disso, existe alguns questionamentos em relação à legitimidade de Osmar Stabile, como o atual presidente interino do clube.

Eles argumentos que se Augusto Melo retornar como presidente, haveria instabilidade tanto política quanto administrativa porque os antigos diretores demitidos, seriam readmitidos.

O grupo se baseia no parágrafo primeiro do artigo 108:

‘Vagando-se o cargo de Presidente, por morte, renúncia ou cassação de mandato, assumirá o 1° Vice-Presidente da Diretoria ou, na sua ausência, o 2° Vice-presidente da Diretoria, devendo ser convocado o CD para eleição de novo Presidente até o término do mandato, salvo se faltar menos de seis meses para findar-se o referido mandato.

§1°: Ocorrendo a vacância do cargo de Presidente da Diretoria, os Diretores, os Diretores Adjuntos, e o Secretário Geral, serão considerados demissionários.’

Devido a toda essa situação, os conselheiros pretendem enviar um ofício para a Comissão de Ética e buscam explicações de Romeu Tuma Júnior.



Clube

Torcida do Corinthians prorroga campanha para quitar a Arena e anuncia novos eventos

A torcida do Timão promove shows, corridas e outras ações para engajar os fãs e fortalecer a mobilização pela quitação da dívida da Arena.

Torcida do Corinthians prorroga campanha “Doe Arena” e promove eventos para ajudar a quitar dívida da Neo Química Arena. Foto: Reprodução
Torcida do Corinthians prorroga campanha “Doe Arena” e promove eventos para ajudar a quitar dívida da Neo Química Arena. Foto: Reprodução

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A torcida organizada Gaviões da Fiel decidiu prorrogar até 31 de dezembro de 2025 a campanha “Doe Arena”, que tem como objetivo ajudar a quitar a dívida do Corinthians com a Neo Química Arena. Lançada há seis meses, a iniciativa já arrecadou R$ 40,4 milhões, o que representa 5,7% da meta total de R$ 700 milhões.


Para fortalecer a arrecadação, a organização preparou uma série de eventos, entre eles uma corrida de rua e um show com artistas ligados ao Corinthians. Além disso, serão realizadas ações de marketing durante os dias de jogos, como transmissões ao vivo e distribuição de brindes para os torcedores que participarem da campanha.


O clube também intensificou seu apoio à iniciativa, incluindo a marca “Doe Arena” nos ombros dos uniformes do time. Essa parceria entre torcida e diretoria visa ampliar a visibilidade da campanha e incentivar ainda mais torcedores a contribuírem.


As doações podem ser feitas em qualquer valor por meio de PIX, diretamente no site oficial da campanha https://www.doearenacorinthians.com.br/. Para garantir a transparência e a segurança do processo, uma comissão fiscal independente acompanha todas as movimentações da arrecadação.

A prorrogação da campanha mostra o forte engajamento da torcida corinthiana na busca por soluções criativas para sanar a dívida com a Arena. Essa mobilização reforça o compromisso da Fiel com o clube, demonstrando o amor e a responsabilidade dos torcedores com o futuro do Corinthians.



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