Raul Gustavo, ex-zagueiro do Corinthians, vive uma nova fase na carreira após superar momentos difíceis dentro e fora dos gramados. Atualmente no NY City, dos Estados Unidos, o defensor reencontrou estabilidade emocional e profissional com o apoio da terapia, após enfrentar desafios marcantes como a fama de “esquentadinho” e a perda da irmã Fabíola.
Raul Gustavo sobre episódio no Corinthians: “Se eu tivesse a cabeça que tenho hoje, não teria feito...”
Durante sua passagem pelo Corinthians, Raul ficou conhecido por atitudes impulsivas, como a expulsão na partida contra o Argentinos Juniors, pela Copa Sul-Americana, quando empurrou o bandeirinha.
Sobre esse episódio, ele refletiu: “Foi muita infelicidade, mas se eu tivesse a cabeça que tenho hoje, não teria feito. Da mesma forma que eu estava esquentado, poderia acabar atrapalhando dentro de campo, sendo menos um.”
Ex-Coirnthians se sentiu sozinho
A saída para o futebol húngaro marcou um período de solidão e introspecção. Distante da família e do ambiente conhecido, Raul decidiu buscar ajuda psicológica por iniciativa própria.
“Não foi por um momento ruim [a procura pelo psicólogo]. Foi justamente por querer me descobrir mais, entender o porquê que eu ficava tão nervoso, o porquê que eu queria defender tanto um time desse jeito.”
Raul Gustavo ainda afirmou que a procura por uma ajuda médica e deu o exemplo de Yuri Alberto, seu ex-companheiro de equipe que até hoje faz terapia. Em entrevista o camisa 9 do alvinegro disse que isso foi importante para ele não desistir após má fase no Corinthians.
Raul Gustavo teve grande perda pessoal
Outro momento marcante foi a morte de sua irmã Fabíola, vítima de acidente de carro. Raul dedicou seu primeiro gol como profissional a ela, revelando o impacto da perda: “Pensei até em parar também, se não fosse a força da minha família, se não fosse eu pensar muito nela... isso não tem preço e foi o que me fortaleceu.”
O ex-Corinthians reconhece que tentou assumir responsabilidades no Corinthians antes do tempo. Hoje, com mais maturidade, ele valoriza o aprendizado e busca evolução constante. “O futebol mexe muito com o seu emocional e com sua mente.”
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