Ídolo aponta principais carências do elenco do Corinthians

Fabinho Soldado, executivo de futebol do Corinthians desde o início de 2024, enfrenta crescente pressão política nos bastidores do clube. Apesar do desgaste, ele não cogita deixar o cargo e planeja uma reunião com o presidente Osmar Stabile ao fim da temporada para avaliar o trabalho realizado em 2025 e discutir os planos para o próximo ano.

Fabinho Soldado tem apoio dos jogadores

Internamente, Fabinho é bem-visto por lideranças do elenco, que reconhecem sua experiência como ex-jogador profissional e sua postura firme nas decisões. Mesmo atletas com quem teve atritos, como Memphis Depay, respeitam sua autoridade. Funcionários do clube também o consideram eficiente na resolução de problemas, embora o classifiquem como alguém de difícil trato.

Diretoria do Corinthians está dividida

Por outro lado, figuras políticas influentes dentro do Corinthians têm questionado sua permanência. Flávio Adauto, conselheiro vitalício e ex-diretor de futebol, é uma das vozes que participam das discussões sobre o futuro do departamento. Adauto tem ligação com Paulo Garcia, aliado de Stábile, e atuou nos bastidores da eleição indireta que levou o atual presidente ao cargo após o impeachment de Augusto Melo.

Outro nome relevante é Fran Papaiordanou, presidente da Comissão de Futebol do Conselho Deliberativo, próximo a Romeu Tuma Júnior. Apesar de divergências com Stabile, Tuma mantém forte influência política no clube. Fran chegou a ser cogitado para assumir a diretoria estatutária de futebol, mas não foi nomeado.

Armando Mendonça, vice-presidente do Corinthians, também acompanha de perto a situação. Há grupos que defendem sua maior participação nas decisões do futebol, inclusive sugerindo Fernando Alba para o cargo de diretor estatutário. Nomes como Paulinho (Mirassol) e Thiago Scuro (Mônaco) são mencionados como possíveis substitutos para Fabinho.

Por enquanto, não existe garantias de permanência Fabinho

Mesmo com apoio de Osmar Stabile até o fim do ano, não há garantias de continuidade para 2026. A definição dependerá da reunião entre os dirigentes e da influência das correntes políticas internas do clube.

A permanência de Maycon no Corinthians pode ser favorecida pela guerra entre Rússia e Ucrânia. O volante, que pertence ao Shakhtar Donetsk, está emprestado ao clube paulista até o fim da temporada de 2025. No entanto, uma resolução da FIFA permite que jogadores estrangeiros vinculados a equipes dos países envolvidos no conflito suspendam seus contratos de forma unilateral até junho de 2026.

Guerra afetou a família de Maycon

Maycon tem vínculo com o Shakhtar até dezembro de 2027, mas a situação geopolítica e os impactos pessoais vividos por sua família durante o início da guerra influenciam na possibilidade de continuidade no Brasil. Em entrevista à 'Trivela', o jogador relatou: “Psicologicamente, afetou um pouco. Afetou mais a minha família, principalmente o meu filho. Ele tinha coisas que viveu na guerra e foi trazido. A minha esposa teve um pouco disso também. Eu tive menos, mas talvez porque já voltei para o Corinthians e tive esse turbilhão de emoções”.

Corinthians tem dívida com Shakhtar Donetsk

O Corinthians possui uma dívida de 1 milhão de euros com o Shakhtar, referente a taxas não pagas pela renovação do empréstimo em 2024 e 2025. Apesar disso, há margem para negociação visando a permanência do atleta. Fontes ligadas ao clube ucraniano reconhecem que a decisão da FIFA representa um obstáculo para o retorno do jogador, embora admitam que ele seria útil ao elenco devido a carências no meio-campo.

O estafe de Maycon mantém boa relação com Fabinho Soldado, executivo de futebol do Corinthians, o que pode facilitar um novo acordo. Embora ainda não tenha ocorrido contato formal, há conversas internas sobre cenários possíveis para viabilizar a continuidade do atleta em 2026.

Dorival confia no volante

Maycon, que atuou por três temporadas e meia no Shakhtar, tornou-se um dos capitães do Corinthians sob comando de Dorival Júnior, reforçando seu papel no elenco e aumentando as chances de seguir no clube.

A Ponte Preta conquistou seu primeiro título nacional ao vencer o Londrina por 2 a 0, no Estádio Moisés Lucarelli, pela final da Série C do Campeonato Brasileiro de 2025. A vitória histórica encerrou um jejum de 125 anos sem conquistas nacionais e foi celebrada intensamente pela torcida campineira. Na comemoração, Craque Neto, ex-Corinthians foi hostilizado.

Torcida da Macaca chamou Craque Neto de “corno”

Durante a comemoração, torcedores da Ponte Preta exibiram uma faixa provocativa direcionada ao ex-jogador e comentarista Craque Neto, que também é ídolo do Corinthians. A faixa dizia: “A Ponte é campeã, e o Neto é corno”. A provocação surgiu após Neto declarar publicamente sua torcida pelo Londrina antes da decisão. Em seu programa na TV Bandeirantes, ele afirmou: “Aí, Londrina, vamos arrebentar com a Ponte Preta”.

Carreira do ex-Time do Povo

Craque Neto que recentemente detonou o trio GYM, teve uma carreira marcante no Corinthians, onde atuou entre 1989 e 1993. Foi protagonista na conquista do Campeonato Brasileiro de 1990, sendo um dos principais nomes daquela campanha. Após encerrar a carreira, tornou-se comentarista esportivo e figura conhecida por suas opiniões contundentes e envolvimento em polêmicas.

Ex-Corinthians jogou pelo Guarani

A rivalidade entre Ponte Preta e Guarani, clube pelo qual Neto também jogou, é histórica em Campinas. O Dérbi Campineiro soma mais de 210 confrontos e é considerado um dos clássicos mais tradicionais do futebol paulista. A provocação feita pela torcida da Ponte reforça esse clima de disputa regional.

Ponte Preta conquistou o Campeonato Brasileiro da Série B

Os gols da final foram marcados por Toró, aos 3 minutos do segundo tempo, e Élvis, aos 27, em cobrança de pênalti. Após o apito final, milhares de torcedores invadiram o gramado para comemorar com os jogadores, o que impediu a realização da cerimônia oficial de entrega do troféu.

Com o título do Campeonato Brasileiro da Série C, a Ponte Preta garantiu acesso à Série B em 2026, encerrando um longo período sem conquistas e marcando um novo capítulo em sua história centenária.