Jornalista critica contrato de Memphis e avalia momento do Corinthians: "Extra-campo complicado"

O Corinthians terá um desfalque confirmado para o clássico contra o São Paulo, no sábado (19), às 21h, no Morumbis, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. Matheuzinho recebeu o terceiro cartão amarelo na vitória por 1 a 0 sobre o Ceará, nesta quarta-feira, na Arena Castelão, e está suspenso.

Com a ausência do lateral-direito, o técnico Dorival Júnior deve promover alterações na equipe. As opções para o setor incluem Léo Maná, da base, além da possibilidade de improvisação com o zagueiro Félix Torres, alternativa utilizada em jogos anteriores pelo comandante alvinegro.

A suspensão de Matheuzinho não é a única mudança prevista na equipe para o Majestoso. O Corinthians terá os retornos de Ángel Romero e Memphis Depay, que cumpriram suspensão diante do Ceará, além de Gustavo Henrique, que foi poupado na última partida por questões de controle de carga física.

O elenco segue sua preparação no CT Dr. Joaquim Grava, com treinos fechados à imprensa nos dias que antecedem o clássico. A expectativa é de que Dorival defina o substituto de Matheuzinho apenas na véspera da partida.

Com 19 pontos conquistados, o Corinthians ocupa a nona colocação na tabela e busca se aproximar da zona de classificação às competições continentais. O São Paulo, adversário do fim de semana, aparece uma posição abaixo, com 18 pontos.

O Corinthians reencontrou o caminho das vitórias no Campeonato Brasileiro ao bater o Ceará por 1 a 0, na noite desta quarta-feira (16), na Arena Castelão, em Fortaleza. O gol do triunfo foi marcado por Talles Magno, pela 14ª rodada da competição. A equipe comandada por Dorival Júnior não vencia desde o dia 18 de maio.

Nos quatro jogos anteriores, o Timão havia acumulado três empates e uma derrota. Entre esses compromissos, houve a pausa para o Mundial de Clubes. Antes da bola rolar, o gerente de futebol Fabinho Soldado falou sobre a situação do Corinthians no mercado da bola. Com o resultado positivo, o time subiu para a nona colocação da tabela, com 19 pontos, ultrapassando o próprio Ceará, que agora é o décimo, com 18.

Dorival mandou a campo uma equipe com Hugo Souza, Matheuzinho, André Ramalho, Cacá e Matheus Bidu; Raniele, José Martínez e Breno Bidon; Rodrigo Garro, Talles Magno e Gui Negão. No segundo tempo, Maycon, João Pedro Tchoca, André Carrillo, Fabrizio Angileri e Charles entraram durante o jogo.

O Ceará, comandado por Léo Condé, teve Bruno Ferreira; Fabiano Souza, Marllon, Willian Machado e Matheus Bahia; Dieguinho, Fernando Sobral, Lucas Mugni, Galeano, Aylon e Fernandinho entre os titulares. Ao longo da partida, entraram Rômulo, Lourenço, Matheus Araújo, Guilherme Luiz e Bruno Tubarão.

O próximo compromisso do Corinthians será o clássico Majestoso contra o São Paulo, no sábado (19), às 21h, no Morumbis. Já o Ceará volta a campo no domingo, às 11h, para enfrentar o Internacional, no Beira-Rio, em Porto Alegre.

Aos 41 anos, o goleiro Felipe, com passagem marcante pelo Corinthians entre 2007 e 2010, é destaque no Differdange, de Luxemburgo. Na última temporada, foi eleito o melhor goleiro do campeonato local após somar 1.561 minutos sem sofrer gols. O jogador disputou 33 partidas oficiais e participou da fase prévia da Liga dos Campeões pelo clube europeu.

Durante entrevista, Felipe relembrou os 193 jogos que fez pelo Corinthians, incluindo os títulos da Série B de 2008, do Paulista e da Copa do Brasil de 2009. Ele recordou a convivência com Ronaldo Fenômeno e Roberto Carlos. “Era como jogar com um personagem de videogame”, afirmou sobre Ronaldo. O goleiro também comentou o episódio do pênalti contra o Flamengo, em 2009, e disse: “Quem me conhece sabe da minha índole”.

O ex-jogador alvinegro também falou sobre sua saída conturbada do Parque São Jorge em 2010, após um desentendimento com o então presidente Andrés Sanchez. “Bati boca em rede nacional, perdi a razão”, admitiu. Ele ainda passou pelo Flamengo, onde conquistou títulos e viveu conflitos com Vanderlei Luxemburgo, que o afastou do elenco em 2014.

Felipe iniciou a carreira no Vitória, onde dividiu a base com jogadores como Hulk e David Luiz. Em 2005, após o rebaixamento do clube para a Série C, teve o contrato rescindido após acusação de racismo por parte do então presidente Paulo Carneiro. O caso teve desdobramento judicial, e Felipe foi liberado na Justiça.

Com contrato no Differdange até 2026, o goleiro evita falar em aposentadoria e projeta seguir atuando até os 42 anos. Inspirado por Fábio, do Fluminense, afirma que já pensa no futuro fora das quatro linhas, cogitando abrir uma escola de goleiros ou trabalhar como treinador. “Na Europa, se você rende, você joga”, disse.