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Mudanças no Corinthians um mês após impeachment de Augusto Melo

Sob nova liderança, o Timão passa por reformulação administrativa, retoma parceria com a Nike e busca estabilidade após escândalos

Após saída de Augusto Melo da presidência do Corinthians, a diretoria atual do clube busca promover mudanças, buscando maior estabilidade. Foto: Reprodução
Após saída de Augusto Melo da presidência do Corinthians, a diretoria atual do clube busca promover mudanças, buscando maior estabilidade. Foto: Reprodução

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Um mês após o impeachment de Augusto Melo (que deixou a presidência em 26 de maio), o Corinthians passou por profundas transformações internas sob o comando interino de Osmar Stábile, que assumiu em 27 de maio.


Stábile promoveu 18 mudanças na diretoria, resgatando antigos colaboradores da gestão anterior — como o superintendente de Marketing Vinicius Manfredi, o jurídico Leonardo Pantaleão e a financiária Rozallah Santoro — em busca de maior estabilidade e afinidade com a nova filosofia de trabalho.


No campo administrativo, foi confirmada a renovação com a Nike até 2036, derrotando o plano anterior de troca por outra fornecedora, estratégia que fortalecia a atual cúpula institucional do clube.


A justiça também avançou contra Melo, com indiciamentos por furto qualificado, associação criminosa e lavagem de dinheiro em um patrocínio polêmico com a Vai de Bet — um golpe político agravado pela lamentável derrota de Melo nas negociações e nos bastidores.

Os próximos passos são decisivos: com audiência aberta marcada para 9 de agosto, os sócios terão a chance de confirmar ou rejeitar formalmente a decisão do Conselho. Até lá, os movimentos de Stábile reforçam a mensagem de que o Corinthians busca reconstrução, prioridade à profissionalização e retomada de credibilidade.



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Corinthians é investigado pela Polícia Federal por suspeita de sonegação de impostos

Ministério Público pediu que, se possível, o inquérito contra o clube do Parque São Jorge seja concluído em até quatro meses, mas prazo pode ser prorrogado

 Inquérito contra o Corinthians foi aberto no dia 30 de abril, por determinação da Justiça, após solicitação do Ministério Público | Divulgação/Corinthians
Inquérito contra o Corinthians foi aberto no dia 30 de abril, por determinação da Justiça, após solicitação do Ministério Público | Divulgação/Corinthians

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A Polícia Federal investiga a prática de possíveis crimes de sonegação de impostos no Corinthians. O inquérito foi aberto no dia 30 de abril, por determinação da Justiça, após solicitação do Ministério Público Federal. 


O período em que os supostos delitos foram cometidos, bem como os valores envolvidos, estão em sigilo. O MP suspeita que o Corinthians violou os artigos 1º e 2º da lei 8.137/90, que trata de crimes tributários. Os delitos teriam sido cometidos entre 2023 e 2024, durante as gestões de Duilio Monteiro Alves e Augusto Melo, ex-dirigentes do clube alvinegro. 


A investigação da Polícia Federal ainda está em estágio inicial. O Ministério Público pediu que, se possível, o inquérito contra o clube do Parque São Jorge seja concluído em até quatro meses, mas este prazo pode ser prorrogado.


Procurado, o Corinthians se manifestou por meio da seguinte nota: "O departamento jurídico da gestão interina do Sport Club Corinthians Paulista informa que tem conhecimento do inquérito e que neste momento está adotando as medidas jurídicas cabíveis para o esclarecimento das dúvidas das autoridades".

Entenda os crimes que a Polícia Federal investiga no Corinthians:


Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:

I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias;

II - fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal;

III - falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo à operação tributável;

IV - elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato;

V - negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação.

Pena - reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.

Art. 2° Constitui crime da mesma natureza:

I - fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento de tributo;

II - deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição social, descontado ou cobrado, na qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofres públicos;

III - exigir, pagar ou receber, para si ou para o contribuinte beneficiário, qualquer percentagem sobre a parcela dedutível ou deduzida de imposto ou de contribuição como incentivo fiscal;

IV - deixar de aplicar, ou aplicar em desacordo com o estatuído, incentivo fiscal ou parcelas de impostos liberadas por órgão ou entidade de desenvolvimento;

V - utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que permita ao sujeito passivo da obrigação tributária possuir informação contábil diversa daquela que é, por lei, fornecida à Fazenda Pública.

Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.


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Justiça volta a cobrar dívidas do Corinthians

Demora no pagamento faz com que o clube seja pressionado em quitar o que deve. Alvinegro tem sido alvo de credores em meio a crise política

Justiça do Estado de São Paulo cobra dívidas do Corinthians que havia prometido quitar aos seus credores - Foto: Reprodução
Justiça do Estado de São Paulo cobra dívidas do Corinthians que havia prometido quitar aos seus credores - Foto: Reprodução

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A Justiça de São Paulo voltou a pressionar o Corinthians por conta da lentidão no processo de quitação de algumas de suas dívidas. Em decisão publicada no dia 26 de junho de 2025, o juiz Guilherme Cavalcanti, da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais, concedeu um prazo de 15 dias para que o clube apresente uma nova proposta de pagamento dentro do Regime de Centralização de Execuções (RCE), mecanismo adotado para organizar o pagamento de aproximadamente R$ 367 milhões em débitos.


O magistrado destacou o longo tempo decorrido desde o início do processo, em novembro de 2024, sem que o clube tenha iniciado os pagamentos aos credores. Empresas como Pixbet, RC Consultoria e Link Assessoria, além de escritórios de advocacia, já apresentaram impugnações ao plano, alegando falhas e inconsistências na proposta inicial.


O Corinthians havia sugerido, em fevereiro, um plano com prazo de quitação em até dez anos, utilizando 4% das receitas recorrentes e 5% das receitas com venda de direitos econômicos de jogadores. Os pagamentos seriam feitos por meio de leilões reversos, com deságio mínimo de 30%. O clube também propôs benefícios para credores considerados “parceiros”.


No entanto, a Justiça apontou a necessidade de ajustes, como a exclusão de credores sem ações judiciais em curso e também a correção dos valores pela taxa Selic, e não pelo IPCA, como sugerido inicialmente. Além disso, o plano só será aceito se o clube comprovar que pagará ao menos 60% da dívida nos primeiros seis anos.

A nova diretoria, liderada pelo presidente interino Osmar Stábile, ainda não se manifestou oficialmente sobre a decisão. Internamente, o clube trabalha para adequar a proposta e evitar bloqueios judiciais que possam comprometer suas atividades operacionais e esportivas.


Recentemente, o alvinegro teve valores bloqueados para pagamentos de dívidas com a Fazenda Pública, mas obteve suspensão na Justiça. Esse é mais um caso que mostra a instabilidade presente no clube e que afeta todas as esferas, principalmente a do futebol. Um exemplo, são as cobranças feitas por Memphis Depay, Igor Coronado, Everaldo, Jonathan Cafu e tanto outros jogadores e também ex-Corinthians para que eles recebam o que havia sido prometido quando assinaram o contrato.

O desfecho desse processo será crucial para a estabilidade financeira do Corinthians, que enfrenta cobranças de atletas e fornecedores, além de pressão crescente por maior transparência na gestão de seus compromissos financeiros.



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Corinthians firma intenção de renovação com Nike por mais uma década

Após uma reunião decisiva no Parque São Jorge, diretoria corintiana avança em acordo e questões contratuais com a fornecedora do clube alvinegro

A diretoria do Corinthians aprovou a renovação imediáta do vinculo com a Nike por mais uma década. Foto: Reprodução
A diretoria do Corinthians aprovou a renovação imediáta do vinculo com a Nike por mais uma década. Foto: Reprodução

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Em reunião realizada na noite da última terça-feira, no Parque São Jorge, a diretoria do Corinthians aprovou a renovação do vínculo com a Nike por mais dez anos. O contrato definitivo ainda não foi assinado, mas um Memorando de Intenções foi firmado, permitindo que cláusulas sejam ajustadas antes da oficialização. O clube recusou proposta da Adidas para manter a parceria com a fornecedora norte-americana.


Apesar da urgência para decidir entre as ofertas recebidas, a diretoria optou por não concluir o contrato sem análise detalhada de cada ponto. A assinatura do memorando evita a perda da proposta enquanto permite maior segurança jurídica na redação final. Entre os tópicos pendentes, o Corinthians quer garantir multa contratual em caso de falhas nas entregas de materiais, algo que já gerou insatisfação anteriormente.


O valor fixo anual oferecido pela Nike supera o montante proposto pela Adidas, especialmente no pagamento de royalties. Segundo apuração da Gazeta Esportiva, os norte-americanos ofereceram R$ 59 milhões anuais em dinheiro, contra os R$ 53 milhões apresentados pela concorrente alemã. Em outros quesitos, como ações de marketing e fornecimento de material esportivo, os valores são semelhantes.


O contrato com a Nike prevê ganhos adicionais caso o clube ultrapasse a marca de 750 mil peças vendidas por temporada, patamar inferior ao exigido pela Adidas, que previa um milhão de peças. Além disso, a diferença de precificação dos produtos entre as marcas também foi debatida entre os dirigentes corinthianos como fator relevante para a escolha.

Apesar do potencial de ganhos, o Corinthians considera pouco provável alcançar o teto de R$ 1,3 bilhão previsto no contrato com a Nike. Para isso, o clube precisaria atingir todas as metas comerciais e esportivas estipuladas no acordo, como conquistas nacionais e continentais, algo que exige consistência dentro e fora de campo.



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