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Novo chefe do departamento médico do Corinthians assume o cargo e se pronuncia nas redes

Com experiência em ortopedia e medicina esportiva, novo chefe médico do Timão promete reforçar o cuidado com a saúde dos atletas.

Dr. André Jorge assume o departamento médico do Corinthians e promete dedicação total à saúde e desempenho dos atletas. Foto: Reprodução
Dr. André Jorge assume o departamento médico do Corinthians e promete dedicação total à saúde e desempenho dos atletas. Foto: Reprodução

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O Dr. André Jorge, recém-nomeado chefe do Departamento Médico do Corinthians, usou suas redes sociais para se manifestar oficialmente após assumir o novo cargo. Em tom de gratidão e comprometimento, o médico reforçou sua responsabilidade em liderar a área médica de um dos maiores clubes do país e ressaltou a importância da confiança recebida pela diretoria.


Na publicação, Dr. André destacou sua dedicação ao clube e afirmou que trabalhará com seriedade e profissionalismo para garantir o bem-estar dos atletas. Ele também mencionou o desafio de atuar no futebol de alto rendimento, onde a recuperação rápida e segura dos jogadores é essencial para o desempenho da equipe. “A missão é grande, mas estou preparado para enfrentá-la com a ajuda de um time técnico altamente capacitado”, escreveu.


O médico, que já integrava a equipe desde janeiro de 2024, também fez questão de agradecer aos colegas e profissionais do clube. Segundo ele, o trabalho em equipe será a base para um departamento médico forte e eficiente. “Seguiremos unidos, com foco total na saúde dos nossos atletas e no sucesso do Corinthians dentro de campo”, completou.


A manifestação de Dr. André Jorge foi bem recebida por torcedores nas redes sociais, que demonstraram apoio ao novo chefe médico e desejaram sucesso na nova fase. Muitos destacaram a importância de uma gestão técnica responsável e transparente, especialmente em meio a um cenário de reestruturação interna no Corinthians.

Com a confiança da diretoria e o respaldo de parte da torcida, o novo chefe médico começa sua gestão buscando aproximar o departamento médico do torcedor e garantir um trabalho que una ciência, cuidado e paixão pelo Corinthians.



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Ex-presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians ataca Augusto Melo: "Tentativa de um golpe"

Ex-mandatário corintiano, esteve junto com aliados no último final de semana, tentando reassumir a presidência do clube do Parque São Jorge

Ex-mandatário do Corinthians, esteve com aliados no último final de semana, tentando reassumir a presidência do clube - Foto: Reprodução/Globo
Ex-mandatário do Corinthians, esteve com aliados no último final de semana, tentando reassumir a presidência do clube - Foto: Reprodução/Globo

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Nesta terça-feira (03), o ex-presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, Romeu Tuma Júnior, enviou uma carta aos conselheiros do clube do Parque São Jorge, classificando os atos do último sábado, envolvendo o ex-mandatário corintiano, Augusto Melo, como: "Tentativa de golpe".


Confira na íntegra a carta de Romeu Tuma Júnior sobre os incidentes que ocorreram na sede do Corinthians, no Parque São Jorge.


"Prezados(as) Conselheiros(as),


Acredito ser oportuno me manifestar, formalmente, aos meus pares, que me elegeram Presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, em relação aos lamentáveis episódios vivenciados no último sábado no Parque São Jorge, em que membros da antiga gestão do clube falharam na tentativa de um golpe, usando para tanto uma suposta decisão de afastamento deste Presidente, absolutamente descabida, sem efeitos e inexistente no mundo jurídico-administrativo.

1) Inexistência de decisão a se cumprir.


Não há conteúdo decisório na suposta reunião do dia 09/04/25. Tanto que nunca fui notificado de qualquer espécie de afastamento das minhas funções e, após rumores na imprensa, quando questionei o Presidente da Comissão de Ética, Roberson de Medeiros, foi enfático em responder: “Cabe informar a vossa excelência que não efetuamos nenhum despacho decisório sobre afastamento, o processo encontra-se em trâmites internos”. Aliás, corroborando sua inépcia, a ata que os golpistas pretenderam fazer crer se tratar de uma decisão sequer foi assinada pelos membros da comissão que a produziu.

2) Manutenção das funções.

Diante desse cenário e da resposta pelo Presidente da CED, segui exercendo regularmente minhas funções sem qualquer oposição de quem quer que seja, inclusive destes aloprados que tentaram dar um golpe no Conselho. Presidi duas sessões públicas do CD, conduzi reuniões, expedi ofícios, me dirigi a associados, interagi com os demais conselheiros etc., sempre como Presidente do CD, função que, de fato, estava, estou e, em respeito ao voto de vocês, continuarei a exercer.

3) Além de inexistente, ilegal.

A tal decisão, ainda que tivesse havido e fosse válida, não seria eficaz, pois produzida por órgão incompetente. Saliento que incumbe à Comissão de Ética, nos termos do Estatuto Social, tão somente o conhecimento, instrução e relatório de processos disciplinares contra integrantes da Diretoria e dos Conselhos Deliberativo, de Orientação e Fiscal. O Estatuto prevê, ainda, que a Comissão de Ética é órgão fracionário subordinado ao Conselho Deliberativo, cujos achados devem ser submetidos à decisão final e soberana do Conselho Deliberativo. O art. 81, inciso “e” do Estatuto, nesse sentido, prevê que é competência do Conselho Deliberativo “Julgar os membros do CD, da Diretoria, do CORI, do Conselho Fiscal e da Comissão de Ética e Disciplina, e aplicar-lhes sanções”.

É absolutamente contrário à ordem estabelecida que órgão fracionário, e submetido à autoridade do Conselho Deliberativo, interfira diretamente na sua composição. Todo e qualquer encaminhamento interno sugerido pela CED deve necessariamente ser referendado pelos Conselheiros Deliberativos, sob pena de nulidade de pleno direito, como no caso.

4) Ausência de previsão legal para afastamento liminar do presidente do Conselho Deliberativo.

O artigo 30 do Estatuto Social, utilizado como supedâneo da CED, refere-se exclusivamente à suspensão liminar de associados, sem qualquer menção da qual possa se extrair sua aplicação a cargos institucionais, como o de presidente do Conselho Deliberativo, hierarquicamente superior à CED. E o Estatuto, quando quis prever essas hipóteses de afastamento, o fez expressamente. Não há, pois, espaço, para manobras interpretativas visando criar uma sanção inexistente, liminar, apenas para dar guarida ao desejo de golpe do Presidente afastado, por meio de seus apoiadores.

5) Decisão desconsiderada pela justiça.

O mesmo argumento foi tentado na Justiça Comum, na 5ª vara cível do Tatuapé, que por meio de duas decisões afastou as pretensões de apoiadores do Presidente indiciado e afastado, por meio dos processos 1007599-75.2025.8.26.0008 e 1007729-65.2025.8.26.0008.

6) Conclusão.

Não aceitarei, em nome da integridade do Conselho Deliberativo do Corinthians, a utilização oportunista de uma ata "de gaveta", sem conteúdo decisório, tomada por órgão incompetente e sem previsão legal, destinada a dar um golpe no Corinthians, usando-me para prejudicar a instituição e o Presidente em exercício, Osmar Stabile."


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Presidente interino do Corinthians define novos diretores

Além do diretor da base, Carlos Roberto Auricchio, o Timão também confirmou Emerson Piovesan como novo diretor financeiro do clube

Os ex-jogadores Batata e Chicão, que trabalharam no departamento, ainda não sabem se continuam | Divulgação/Corinthians
Os ex-jogadores Batata e Chicão, que trabalharam no departamento, ainda não sabem se continuam | Divulgação/Corinthians

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Osmar Stábile, presidente interino do Corinthians, confirmou novos nomes para a diretoria estatutária do clube alvinegro. Nesta segunda-feira, 2, o dirigente definiu o novo responsável pelo comando do futebol de base: Carlos Roberto Auricchio, conhecido como Nenê do Posto.


Influente no clube, trabalhou na gestão de Vicente Matheus, ainda nos anos 1990, e posteriormente em 2007, com Dualib, quando foi diretor de futebol profissional. Recentemente, de 2017 a 2018, comandou o departamento amador entre 2017 e 2018, quando o Corinthians era presidido por Roberto de Andrade.


O cargo estava vago desde a saída de Claudinei Alves, ainda com Augusto Melo. A última gestão contratou cerca de 87 jogadores para as categorias de base, fato muito criticado pelos opositores do ex-presidente. Os ex-jogadores Batata e Chicão, que trabalharam no departamento, ainda não sabem se continuam.


Além do diretor da base, o Corinthians também confirmou Emerson Piovesan como novo diretor financeiro. Osmar Stábile assumiu o comando do Corinthians na última segunda-feira, 26. O dirigente se tornou o presidente após o Conselho Deliberativo do clube aprovar o impeachment de Augusto Melo, o que causou o seu afastamento temporário, até a assembleia-geral dos associados, no dia 9 de abril.

No sábado, 31, o ex-presidente apresentou um ofício assinado por Maria Angela de Souza Ocampos, da Comissão de Ética do Corinthians, que exigia o afastamento de Romeu Tuma Jr. e invalidava suas ações posteriores ao dia 9 de abril, quando o órgão votou pela destituição do conselheiro. Com o documento, Augusto Melo alega ser o mandatário do clube alvinegro, entretanto, não teve ação prática e Osmar Stábile segue no comando.


Veja os diretores confirmados por Osmar Stábile

Emerson Piovesan - diretor financeiro

Fábio Soares - diretor administrativo

Marco Polo Lopes Pinheiro - diretor de esportes terrestres

Carlos Roberto Auricchio - diretor do futebol de base

Antonio Goulart dos Reis - diretor de relações institucionais

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Advogado anuncia saída do processo de defesa de presidente do Corinthians no Caso VaideBet

Doutor Ricardo Cury optou por tomar essa decisão devido aos acontecimentos do início da noite último sábado, 31, no Parque São Jorge

Cury enfrentava divergências com as ações de José Eduardo Cardozo, ex-ministro da Justiça no Governo Dilma contratado por aliados de Augusto Melo | Divulgação
Cury enfrentava divergências com as ações de José Eduardo Cardozo, ex-ministro da Justiça no Governo Dilma contratado por aliados de Augusto Melo | Divulgação

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O advogado Ricardo Cury anunciou, na manhã desta segunda-feira, 2, que não irá participar da defesa de Augusto Melo no processo de impeachment que o dirigente, atualmente afastado depois de votação do Conselho Deliberativo, vem enfrentando no Corinthians e no Caso VaideBet. Neste, ele foi indiciado pela Polícia Civil juntamente com outros dois ex-dirigentes do clube por furto qualificado, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Em breve, o MP-SP tomará a decisão se abrirá ou não o processo com os envolvidos no caso.


O doutor optou por tomar essa decisão devido aos acontecimentos do início da noite último sábado, 31, no Parque São Jorge. Além disso, Cury enfrentava divergências com as ações de José Eduardo Cardozo, ex-ministro da Justiça no Governo Dilma contratado por aliados de Augusto Melo nas últimas semanas para realizar a sua defesa nos dois casos.


O fato citado acima pode ser constatado em nota divulgada pelo advogado na manhã desta segunda-feira, conforme o trecho: “A partir desta data, o escritório de advocacia 'Cury e Augusto Neves' comunica que não mais patrocina os interesses de Augusto Pereira de Melo. A estratégia de defesa foi reorientada nos últimos dias por outros colegas e ações foram decididas e executadas sem que o nosso escritório tivesse ciência prévia ou qualquer concordância.”


Vale lembrar que no último fim de semana, o clube social do Corinthians foi marcado por tumultos no final da noite. A aliada de Augusto Melo e primeira secretária do Conselho Deliberativo, Maria Angela de Sousa Ocampos, afirmou ter assumido a presidência do CD e, automaticamente, afastou Romeu Tuma Jr do cargo de presidente do CD se baseando em uma decisão da Comissão de Ética do dia 9 de abril.

Confira abaixo a nota oficial na íntegra do Dr. Ricardo Cury


“A partir desta data (02 de junho), o escritório de advocacia “Cury e Augusto Neves” – através de seu sócio Ricardo Cury – comunica que não mais patrocina os interesses de Augusto Pereira de Melo.

A atuação do escritório, desde o início, foi pautada pela serenidade, temperança, respeito aos órgãos e à institucionalidade do Corinthians e sustentação de argumentos jurídicos sólidos. As teses construídas se referem às diversas nulidades do processo de destituição (caso VaideBET) de Augusto Melo e de inexistência de qualquer elemento objetivo a justificar o seu indiciamento no inquérito policial em curso, seja ação ou mesmo omissão indevida.

Seguro da consistência das teses de defesa e estratégias construídas ao longo de vários meses de trabalho, mas desautorizado na mudança abrupta de rumo e alijado do processo de decisão, o escritório renuncia a todos os poderes que lhe foram outorgados e deseja toda a sorte para Augusto Melo no retorno à função presidencial para a qual foi eleito democraticamente.”


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