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Um mês após saída, Vinicius Manfredi está de volta ao Corinthians como superintendente de marketing
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O Corinthians tem enfrentado recentemente denúncias relacionadas à prática de cambismo nos jogos realizados na Neo Química Arena. Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo do clube, reconheceu a gravidade da situação e ressaltou a relevância das declarações de um ex-funcionário que trouxe à tona possíveis irregularidades na comercialização de ingressos.
Em uma publicação nas redes sociais, Tuma Júnior afirmou que os órgãos fiscalizadores do clube estão cientes das denúncias e que as investigações sobre o caso estão "bem adiantadas". Ele enfatizou que o Conselho Deliberativo está comprometido em apurar os fatos e tomar as medidas necessárias para garantir a transparência e a integridade na venda de ingressos.
A manifestação de Tuma Júnior ocorreu após um ex-funcionário do clube revelar que apenas 50% dos ingressos eram comercializados por meio do programa Fiel Torcedor, plataforma oficial de vendas do Corinthians. Essa declaração levantou suspeitas sobre o destino da outra metade dos ingressos e possíveis práticas irregulares envolvendo a distribuição e venda das entradas para os jogos.
O presidente do Conselho Deliberativo destacou a importância da fala do ex-funcionário para elucidar as possíveis irregularidades e reforçou o compromisso do clube em combater o cambismo. Ele assegurou que todas as denúncias estão sendo tratadas com a devida seriedade e que medidas serão adotadas para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro.
O Corinthians reafirma seu compromisso com a transparência e a ética na gestão do clube, buscando sempre preservar os interesses de seus torcedores e a integridade de suas operações. As investigações em curso visam identificar e responsabilizar eventuais envolvidos em práticas ilícitas relacionadas à venda de ingressos, garantindo que a experiência dos torcedores na Neo Química Arena seja justa e segura.
O Conselho do Corinthians considera inválida a tentativa de retorno de Augusto Melo à presidência do clube, mantendo assim Osmar Stabile como empossado.
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A crise política no Corinthians ganhou novos contornos nesta segunda-feira, 2 de junho, quando membros da Comissão de Justiça e do Conselho de Orientação do clube classificaram como "ilegítima" a tentativa de retorno de Augusto Melo à presidência. Em carta divulgada, os conselheiros afirmaram que o movimento liderado por Melo, afastado após processo de impeachment, não possui respaldo no estatuto do clube.
A controvérsia teve início no sábado, quando a conselheira Maria Angela de Souza Ocampos declarou ter assumido a presidência do Conselho Deliberativo, alegando uma decisão de abril do Conselho de Ética que afastaria o então presidente Romeu Tuma Júnior. Com base nessa suposta mudança, Maria Angela anulou decisões recentes de Tuma, incluindo a reunião que aprovou o impeachment de Augusto Melo, e reconduziu Melo ao cargo.
No entanto, a carta dos conselheiros destaca que a Justiça já analisou e rejeitou as alegações dos opositores de Tuma. Além disso, afirmam que o Conselho de Ética não possui autoridade para afastar o presidente do Conselho Deliberativo, limitando-se a emitir pareceres em processos disciplinares. Dessa forma, consideram inválidas as ações que tentaram restituir Melo à presidência do Corinthians.
Apesar da tentativa de retorno, o presidente interino Osmar Stabile permanece no cargo, conforme decisão do Conselho Deliberativo. A situação gerou tensão no Parque São Jorge, com a presença de torcedores organizados na sala da presidência e a necessidade de intervenção da Polícia Militar para garantir a segurança.
A instabilidade política no Corinthians continua a preocupar torcedores e membros do clube, que aguardam desdobramentos e possíveis decisões judiciais sobre a legitimidade das ações recentes. Enquanto isso, a gestão interina busca manter a estabilidade administrativa e o foco nas atividades esportivas do clube.
O presidente afastado do Timão, Augusto Melo, confirmou a saída do advogado Ricardo Cury de sua defesa e anunciou que será representado por José Eduardo Cardozo
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Augusto Melo comunicou nesta segunda-feira que Ricardo Cury não integra mais sua defesa no processo de impeachment do Corinthians. O dirigente passará a ser representado por José Eduardo Cardozo, ex-ministro da Justiça de Dilma Rousseff.
Cury atuava na equipe jurídica de Melo desde a campanha eleitoral de 2023 e acompanhou o presidente afastado em duas coletivas de imprensa após o indiciamento por lavagem de dinheiro, associação criminosa e furto qualificado pelo abuso de confiança.
José Eduardo Cardozo, que já atuava em questões pontuais da defesa, tentou obter uma liminar para suspender a votação do impeachment, mas o pedido foi indeferido. O Conselho Deliberativo aprovou a destituição de Melo por 176 votos a 57.
Apesar da votação, a decisão ainda precisa ser confirmada pela Assembleia de Sócios, marcada para o dia 9 de agosto. Até lá, Augusto Melo segue afastado, mas tem buscado reverter a situação com medidas judiciais.
Por meio de sua assessoria, Augusto Melo afirmou: “Afirmo que, se necessário for, lutarei com todas as minhas forças, até as últimas instâncias deliberativas do nosso clube ou da Justiça brasileira, para manter o mandato para o qual fui democraticamente eleito”.
Em entrevista à ESPN, o presidente afastado do Corinthians, Augusto Melo, classificou o processo que resultou em seu afastamento como uma “armação”
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Augusto Melo concedeu entrevista à ESPN e comentou o processo que resultou em seu afastamento da presidência do Corinthians. O dirigente classificou a situação como uma “armação” e afirmou que a votação que o retirou do cargo não teria validade.
“Essa votação foi marcada por uma pessoa que não está no Conselho. Não poderia ser marcada. Eu respeito o estatuto. Eu fui empossado pela atual presidente do conselho. Não tem validade. Foi uma armação, uma palhaçada”, declarou Augusto.
O presidente afastado também criticou o momento político do clube, declarando que o Corinthians vive um processo de “ditadura”. Segundo ele, “os sócios não podem ir e vir” e há divergências nas informações repassadas à imprensa.
“Tenho certeza que os sócios votarão a meu favor. Estive lá sábado e me falaram que estão comigo. É uma ditadura. Os sócios não podem ir e vir. Cada dia fala uma coisa para a mídia. Eu também não tinha dinheiro no caixa, tinha transfer ban e colocamos tudo em ordem”, afirmou.
Augusto Melo disse ainda que se mantém como presidente do Corinthians. “Desde o dia que fui eleito democraticamente, sempre me considerei presidente do clube. Estou empossado pela atual presidente do Conselho”, completou.