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Conselho Deliberativo do Corinthians lamenta manifestação do CORI em relação ao estatuto
18 Nov 2025 | 19:42
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02 Abr 2025 | 16:00 |
O Corinthians tem enfrentado recentemente denúncias relacionadas à prática de cambismo nos jogos realizados na Neo Química Arena. Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo do clube, reconheceu a gravidade da situação e ressaltou a relevância das declarações de um ex-funcionário que trouxe à tona possíveis irregularidades na comercialização de ingressos.
Em uma publicação nas redes sociais, Tuma Júnior afirmou que os órgãos fiscalizadores do clube estão cientes das denúncias e que as investigações sobre o caso estão "bem adiantadas". Ele enfatizou que o Conselho Deliberativo está comprometido em apurar os fatos e tomar as medidas necessárias para garantir a transparência e a integridade na venda de ingressos.
A manifestação de Tuma Júnior ocorreu após um ex-funcionário do clube revelar que apenas 50% dos ingressos eram comercializados por meio do programa Fiel Torcedor, plataforma oficial de vendas do Corinthians. Essa declaração levantou suspeitas sobre o destino da outra metade dos ingressos e possíveis práticas irregulares envolvendo a distribuição e venda das entradas para os jogos.
O presidente do Conselho Deliberativo destacou a importância da fala do ex-funcionário para elucidar as possíveis irregularidades e reforçou o compromisso do clube em combater o cambismo. Ele assegurou que todas as denúncias estão sendo tratadas com a devida seriedade e que medidas serão adotadas para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro.
O Corinthians reafirma seu compromisso com a transparência e a ética na gestão do clube, buscando sempre preservar os interesses de seus torcedores e a integridade de suas operações. As investigações em curso visam identificar e responsabilizar eventuais envolvidos em práticas ilícitas relacionadas à venda de ingressos, garantindo que a experiência dos torcedores na Neo Química Arena seja justa e segura.
Vice-presidente do clube do Parque São Jorge contesta auditoria feita e revelou que o alvinegro teria retirado uniformes mais do que o combinado com a Nike
19 Nov 2025 | 17:08 |
O vice-presidente do Corinthians, Armando Mendonça, contestou nesta quarta-feira (19) o relatório de auditoria interna que o implicou em supostas irregularidades envolvendo materiais fornecidos pela Nike. Em coletiva, ele apresentou documentos e criticou o trabalho conduzido pelo diretor de Tecnologia do clube, afirmando que o texto contém inconsistências e carece de rastreabilidade adequada.
Armando Mendonça sobre polêmica: Se comprovar, renuncio.”
Mendonça declarou que não cometeu desvio e que está disposto a abrir mão do cargo caso haja comprovação contra si. “Eu nunca desviei um material do Corinthians. Se comprovar, renuncio”, disse o dirigente, ao sustentar que as movimentações atribuídas foram regulares e registradas conforme os procedimentos internos.
O relatório cita a retirada de 131 itens vinculados ao vice-presidente entre 6 de junho e 30 de outubro de 2025. Segundo Mendonça, o número está incorreto e mistura lançamentos, reservas e movimentos não executados por ele. “Das 131 camisas, 84 não foram retiradas por mim; dessas, 62 sequer saíram”, afirmou, ao exibir e-mails e comprovantes que, segundo sua defesa, demonstram conformidade com as normas do clube.
Na manifestação, o dirigente negou responsabilidade operacional sobre os almoxarifados do CT Joaquim Grava e do Parque São Jorge, dizendo que sua atuação não envolve gestão de estoque. Ele reiterou que as saídas ocorreram para eventos oficiais, ações institucionais e demandas de departamentos, com registros eletrônicos e controles formais. “Toda retirada foi legal e sem benefício pessoal”, declarou.
A auditoria, solicitada pelo presidente Osmar Stábile, apontou aumento no volume de peças recebidas, notas fiscais não lançadas e venda irregular dentro das dependências do clube. O documento foi encaminhado à presidência e ao Conselho Deliberativo, que analisam recomendações de melhoria de governança e compliance nos fluxos de materiais.
Mendonça que precisou dar esclarecimentos à Polícia Civil, disse ter notificado funcionários ligados ao sistema, contestando tecnicamente o relatório e pedindo correções. “Há impropriedades metodológicas e jurídicas; faltam evidências mínimas e base documental idônea”, afirmou, ao comunicar colaboração com as instâncias internas e autoridades para esclarecimento dos fatos.
Time do povo tem passado por diversos problemas extracampo além de estar com as suas contas no vermelho devido à dívidas que pairam no clube
19 Nov 2025 | 10:57 |
O vice-presidente do Corinthians, Armando Mendonça, prestou depoimento sobre supostos desvios de materiais esportivos ligados à fornecedora Nike. O caso segue em investigação e envolve auditoria interna realizada no clube. O promotor Cássio Roberto Conserino pediu ao MP que fosse analisado a possibilidade de uma intervenção judicial devido aos inúmeros casos de irregularidades apontados no clube.
O dirigente foi ouvido pela Polícia Civil de São Paulo na última terça (18), dentro do inquérito que apura irregularidades na gestão de produtos fornecidos pela multinacional. A auditoria interna apontou falhas no controle de estoque e recomendou ajustes administrativos, mas não indicou Mendonça como responsável direto pelos desvios. Apesar disso, seu nome foi citado no relatório, o que motivou questionamentos e a convocação para esclarecimentos.
Durante o depoimento, Mendonça negou qualquer envolvimento em práticas ilícitas e declarou não ter atribuições relacionadas à administração dos materiais esportivos. Ele afirmou que sua função na diretoria não inclui a supervisão de uniformes ou equipamentos, reforçando que não possui responsabilidade sobre o setor investigado. O Conselho Deliberativo do clube acompanha o caso e avalia medidas adicionais para garantir transparência na apuração.
Paralelamente, o vice-presidente notificou extrajudicialmente funcionários ligados à área de tecnologia da informação, contestando a validade da auditoria. Entre os notificados estão Marcelo Munhoes, diretor de TI, e Reginaldo Nascimento, coordenador de sistemas. Mendonça alegou que o relatório apresenta impropriedades técnicas e jurídicas, além de insinuações sem provas documentais consistentes. A notificação foi anexada ao inquérito e integra o conjunto de documentos analisados pelas autoridades.
O episódio ocorre em meio a um período de intensa fiscalização sobre contratos e fornecimentos relacionados ao Corinthians. A parceria com a Nike, uma das mais relevantes do clube, está sob inspeção devido às suspeitas de má gestão de materiais. O Ministério Público acompanha os desdobramentos e pode adotar providências conforme o avanço das investigações.
Clube do Parque São Jorge acumula irregularidades que chegaram até a justiça e que pode interferir na rotina do Timão que já passa por dificuldades
18 Nov 2025 | 20:40 |
O Ministério Público de São Paulo recebeu uma representação do promotor Cássio Roberto Conserino sugerindo que seja avaliada a possibilidade de intervenção judicial no Corinthians. O documento, elaborado em novembro de 2025, reúne 25 fundamentos que apontam indícios de irregularidades administrativas e financeiras dentro do clube.
A solicitação foi encaminhada à Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social, responsável por analisar se há elementos suficientes para instaurar um inquérito civil ou até mesmo uma ação pública.
Entre os pontos destacados estão o chamado “Caso VaideBet”, que envolve suspeitas sobre contrato de patrocínio e movimentações financeiras, além do uso de cartões corporativos em diferentes gestões, incluindo as presididas por Augusto Melo, Duilio Monteiro Alves e Andrés Sanchez. O documento também cita desvios de materiais esportivos fornecidos pela Nike e possíveis vínculos de pessoas ligadas ao clube com organizações criminosas.
O promotor, que atua na área criminal, não tem competência para instaurar diretamente a intervenção, mas encaminhou o pedido à esfera cível para que seja avaliada a pertinência da medida. A intervenção judicial, caso aprovada, permitiria ao Judiciário acompanhar de perto a administração do Corinthians, impondo regras para maior transparência e controle das contas.
A situação financeira do clube é delicada, com dívidas elevadas e processos em andamento. A diretoria atual, liderada por Osmar Stabile, enfrenta forte pressão para reorganizar o fluxo de caixa e garantir estabilidade institucional. Além das questões jurídicas, o Corinthians disputa a reta final do Campeonato Brasileiro e busca manter o foco esportivo em meio às dificuldades administrativas.
O desfecho dependerá da análise do Ministério Público e de decisões futuras da Justiça. Caso a intervenção seja determinada, o impacto poderá ser significativo, alterando a condução do clube nos próximos meses e influenciando tanto a gestão interna quanto o ambiente competitivo.