Romero vive pior sequência em 2025 com o Corinthians

O meio-campista Rodrigo Garro, um dos principais nomes do elenco do Corinthians, se pronunciou após a derrota por 2 a 0 para o São Paulo, no último sábado (19), e deixou em aberto uma possibilidade de deixar o clube. Em entrevista na zona mista do Morumbis, o camisa 8 afirmou que não é o momento de pensar em si, mas sim na recuperação coletiva da equipe, que vive uma fase turbulenta no Campeonato Brasileiro.

Garro, que chegou ao Timão em janeiro de 2024 e rapidamente se tornou peça-chave no meio-campo, reconheceu o interesse de outros clubes e os contatos frequentes que recebe. No entanto, reforçou seu compromisso atual com o Corinthians: “Estou me dedicando e trabalhando para que o clube esteja melhor. Pensar em sair agora atrapalharia meu desempenho”, declarou.

O argentino também saiu em defesa do técnico Dorival Júnior, que vem sendo pressionado por parte da torcida e também da imprensa. “O professor está fazendo um trabalho importante. No futebol, se ganha é bom, se perde é ruim. Hoje não tivemos muitas chances de gol, e isso preocupa”, disse Garro, demonstrando apoio ao comandante.

Apesar da instabilidade, o meia acredita que ainda há margem para evolução na temporada. “Estamos numa posição em que dá para brigar. O Corinthians é grande demais para viver essa situação. Fico chateado, mas precisamos continuar acreditando no time e no trabalho do treinador”, completou. Dorival Jr. não tem agradado a torcida que já pede a contratação de Juan Pablo Vojvoda que está livre no mercado desde que saiu esse mês do Fortaleza.

Internamente, a diretoria do clube avalia propostas e alternativas para reforçar o elenco, enquanto tenta manter seus principais atletas. Garro é visto como um dos ativos mais valiosos, e uma eventual venda poderia ajudar a aliviar a crise financeira. No entanto, o desejo da diretoria é de mantê-lo até o fim da temporada. Com contrato até dezembro de 2026, Rodrigo Garro segue como uma das esperanças da torcida para reverter o cenário atual. Sua pensando no time mesmo tendo a possibilidade de sair para outra equipe mostra que ele pode ser uma das esperanças para o Corinthians.

O presidente interino do Corinthians, Osmar Stábile, tornou-se alvo de críticas após ser flagrado em uma roda de samba no Parque São Jorge, ao lado de torcedores e membros da Gaviões da Fiel. O encontro ocorreu na sexta-feira (18), véspera do clássico contra o São Paulo, e ganhou repercussão nacional após ser exibido no programa ‘Domingol’, da CNN Esportes, no domingo (20).

A imagem de Stábile sambando e tirando selfies gerou indignação entre torcedores e comentaristas esportivos, especialmente diante do momento delicado vivido pelo clube. O Corinthians enfrenta instabilidade política, dívidas milionárias e uma sequência de resultados negativos no Campeonato Brasileiro. A derrota por 2 a 0 para o São Paulo no sábado (19) agravou ainda mais o clima de insatisfação.

O apresentador Benjamin Back ironizou a postura do dirigente do Timão, dizendo que “o Corinthians está num momento bom… dentro de campo, fora de campo… é clima de samba e alegria”. Outros comentaristas também questionaram a desconexão de Stábile com a realidade do clube, apontando que sua atitude transmite desprezo pela crise institucional e esportiva.

Stábile assumiu a presidência interinamente após o afastamento de Augusto Melo, e sua gestão já enfrenta resistência interna. A assembleia geral dos associados que decidirá o impeachment de Melo está marcada para o dia 09 de agosto, e há expectativa de que isso impacte profundamente o Corinthians. Caso Melo renuncie ou seja feito o impeachment, Stábile permanecerá no cargo até o fim de 2026.

A repercussão do vídeo reacendeu debates sobre a liderança do clube e a falta de sintonia entre a diretoria e os torcedores nesse atual momento. Protestos estão sendo organizados por grupos da torcida organizada, que exigem mais seriedade e comprometimento da gestão. Em meio à turbulência, o Corinthians tenta se reerguer dentro de campo, mas a crise nos bastidores continua a afetar o ambiente esportivo e institucional. A presença de Stábile em eventos festivos, mesmo que informais, é vista como um símbolo da desconexão entre a cúpula alvinegra e os anseios da Fiel.

O Corinthians inicia uma semana crucial em meio à crescente pressão por resultados e desempenho. Após a derrota por 2 a 0 para o São Paulo no clássico Majestoso, a equipe comandada por Dorival Júnior enfrenta dois confrontos difíceis: contra o líder Cruzeiro e o Botafogo, equipe que está no G6 do Campeonato Brasileiro.

O revés no Morumbis intensificou a insatisfação da torcida, que já vinha acumulando críticas à postura tática e à falta de intensidade do elenco. A organizada Gaviões da Fiel convocou um protesto para a próxima quinta-feira (24), em frente ao Parque São Jorge, exigindo mudanças e mais comprometimento dos jogadores.

Na quarta-feira, o Timão recebe o Cruzeiro na Neo Química Arena, às 19h30, pela 16ª rodada da competição. A Raposa chega embalada, sem perder desde abril, e ocupa a liderança isolada da Série A. Para esse duelo, Dorival não contará com Yuri Alberto, que ainda está em transição física, além de Maycon, Hugo e Raniele, todos fora por lesão ou suspensão.

A comissão técnica terá pouco tempo para ajustes antes do próximo desafio. Já no sábado, o Corinthians encara o Botafogo no Estádio Nilton Santos, às 18h30, pela 17ª rodada. O clube carioca vive boa fase e busca consolidar sua posição entre os seis primeiros colocados. Atualmente, o Corinthians ocupa a décima colocação, com 19 pontos, e soma apenas uma vitória nos últimos sete jogos. A equipe marcou três gols e sofreu seis nesse período, evidenciando dificuldades ofensivas e instabilidade defensiva.

A sequência de partidas pode definir o rumo da temporada e até o futuro de Dorival no comando técnico. A diretoria acompanha de perto o desempenho e avalia alternativas, enquanto o elenco tenta reagir diante da pressão interna e externa. Com pouco tempo para recuperação e ajustes, o Timão precisa mostrar evolução imediata para tentar evitar uma crise ainda maior e manter viva a esperança de brigar por uma vaga na Libertadores.