Volante do Corinthians realizou sutura no tornozelo após entrada com a sola de jogador do Mirassol

Igor Coronado foi uma das contratações mais celebradas pelo Corinthians nos últimos tempos. Após se destacar com boas temporadas no futebol árabe, chegou ao Parque São Jorge em 2024 com status de titular absoluto. No entanto, desde a estreia, o meia não conseguiu justificar o investimento: alterna atuações discretas e, atualmente, é opção no banco de reservas sob comando de Dorival Júnior.

Com pouco espaço e frustrado com a sequência que tem no time, Coronado vê com bons olhos a possibilidade de uma saída. Ele pode deixar o clube na janela de transferências de julho, quando times do mundo árabe devem apresentar propostas. Uma volta à região onde brilhou é considerada provável, diante do momento no Corinthians.

Além da questão esportiva, há um imbróglio financeiro que pesa. De acordo com o jornalista Samir Carvalho, o Corinthians deve cerca de R$ 10 milhões ao jogador. O valor inclui R$ 8 milhões em luvas e mais R$ 2 milhões relativos à comissão de seu empresário. A dívida surgiu ainda na assinatura do contrato, que previa nove parcelas, mas apenas uma foi paga até o momento. Os salários mensais seguem em dia, girando em torno de R$ 1,5 milhão.

A atual diretoria do Corinthians já admite não insistir na permanência do meia, diante do alto custo e do desempenho modesto. Desde que chegou, Igor Coronado disputou 67 partidas, marcou sete gols e deu cinco assistências — números considerados abaixo das expectativas.

Mesmo com a possível saída, o jogador ainda tem margem para atuar por outro clube no Brasil, já que não atingiu o limite de partidas no Brasileirão. No entanto, o retorno ao futebol internacional surge como o cenário mais provável, especialmente pela valorização que ainda mantém fora do país.

Por conta da grandeza do clube e força da torcida, o Corinthians é alvo de diversos jogadores durante a carreira. Um dos que revelou o desejo de ter jogado no clube foi Marcelo Moreno, ídolos de clubes brasileiros e da seleção boliviana, mas que nunca conseguiu ter o Parque São Jorge como casa.

“Tive muitas oportunidades de ir para o Corinthians. Com certeza, houve várias situações que poderiam ter me levado ao Corinthians. Ia ser maravilhoso, porque muitos falavam que eu tinha a cara do clube, e não aconteceu, infelizmente“, lamentou.

Durante a carreira, ele conseguiu a marca de ser o artilheiro da seleção boliviana e defendeu quatro clubes no Brasil: Vitória, Cruzeiro, Grêmio e Flamengo. Ele fez história no clube mineiro e no carioca, ganhando um título em cada local. Já pela raposa e rubro-negro, ele conquistou Brasileirão (2014) e Copa do Brasil (2013).

Marcelo Moreno teve três passagens pelo Cruzeiro. Chegou ao clube mineiro em 2007, após deixar o Vitória. Ficou no time por duas temporadas, onde realizou 147 partidas com a camisa do Cruzeiro, com 54 gols marcados. Ele é o estrangeiro que mais vezes balançou as redes pelo clube.

Fora do país, jogou por Werder Bremen (Alemanha), Wigan Athletic (Inglaterra), Independiente Del Valle (Equador) e Cerro Porteño (Paraguai). Contudo, sua maior conquista foi na Ucrânia, pelo Shakhtar Donetsk, onde conquistou a Copa UEFA, atualmente chamada de Liga Europa, torneio de segundo escalão do continente europeu. 

Corinthians e Nike chegaram a um acordo nesta semana para renovar a parceria de material esportivo até 2036. Um dos pontos do acordo é a antecipação de valores pela empresa, com cronograma já estabelecido no novo vínculo.

A Nike vai adiantar R$ 100 milhões deste montante, dividido em três parcelas, sendo a primeira delas metade do valor. A informação foi divulgada pela Identidade Corinthiana. O primeiro repasse acontecerá no mês de agosto e os outros dois acontecerão em janeiro e agosto de 2026.

Os meses estipulados se baseiam no acordo inicial feito entre as partes para a renovação. No entanto, é possível que haja alterações a respeito das datas, caso de antecipação a respeito das parcelas do ano que vem.

O novo acordo entre Timão e a gigante norte-americana mais que duplica os valores do contrato anterior, que era válido até dezembro. A renovação da parceria renderá R$ 59 milhões por ano ao longo de dez anos aos cofres alvinegros, com reajustes anuais baseados no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

A possibilidade de ultrapassar a casa do R$ 1 bilhão, vale lembrar, possui bônus e outras variáveis. O portal apurou com exclusividade que uma das metas será ativada não só com o título de determinada competição, mas sim por alcançar finais, independentemente do resultado. Outros pontos do novo contrato são:

• Caso o Corinthians ultrapasse a venda de 750 mil peças (com a gigante alemã era 1 milhão), havera um acréscimo de mais de 25 reais por peça;
• Se houver falta de material disponível por até 50 dias, o clube pode romper unilateralmente com a empresa, contados a partir da notificação extrajudicial do Corinthians à Nike;
• Contratação de uma empresa de análise de riscos, que previu que se o clube rompesse com a Nike, poderia ter de pagar R$ 150 milhões em indenização na Justiça;
• Janela de um ano até o fim o vínculo para poder negociar com outra fornecedora, ao contrário do prazo de três meses do antigo contrato.

Apesar da parceria que dura mais de 22 anos, a Nike ganhou a concorrência da Adidas, que ofereceu cerca de R$ 53 milhões anuais, para assumir o fornecimento de material esportivo do clube. A chance de uma disputa judicial e a decisão da Nike de não cobrar valores pendentes referentes ao fornecimento de materiais acima do limite contratual influenciaram a escolha da gestão interina de Osmar Stabile.