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Augusto Melo muda estratégia na justiça e pode voltar ao Corinthians

Presidente afastado do Timão tem se mantido firme em confirmar a sua inocência nas investigações policiais que envolvem o seu nome

Augusto Melo quer voltar à presidência do Corinthians; Justiça pode rejeitar denúncia do MP por falta de provas e revirar cenário político - Foto: Reprodução
Augusto Melo quer voltar à presidência do Corinthians; Justiça pode rejeitar denúncia do MP por falta de provas e revirar cenário político - Foto: Reprodução

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A crise política no Corinthians ganhou novos contornos com a movimentação estratégica de Augusto Melo, presidente afastado do clube. Determinado a reassumir o comando, Melo acionou a Justiça Comum em busca de uma liminar que anule seu afastamento, apostando na Assembleia Geral marcada para 9 de agosto como ponto decisivo para sua recondução.


Em paralelo, a denúncia apresentada pelo Ministério Público de São Paulo contra Melo e outros cinco envolvidos no caso VaideBet enfrenta obstáculos jurídicos. A juíza responsável pelo processo solicitou complementação probatória, alegando que os elementos apresentados são insuficientes para vincular diretamente o ex-presidente às acusações de lavagem de dinheiro, furto qualificado e associação criminosa.


O MP afirma que Melo teria articulado um esquema para desviar R$ 1,4 milhão do contrato de patrocínio com a VaideBet, utilizando empresas de fachada para ocultar os beneficiários reais. No entanto, a defesa argumenta que a denúncia é genérica e carece de clareza, dificultando o exercício pleno da ampla defesa do presidente afastado.


Augusto Melo acusa a diretoria interina, liderada por Osmar Stábile, de desorganizar o planejamento e causar prejuízos financeiros com decisões precipitadas para o clube. A tensão nos bastidores aumentou após Melo e seus aliados tentarem reassumir o poder no Parque São Jorge, gerando embates com a atual gestão. A Comissão de Ética do Conselho Deliberativo afastou diversos sócios ligados ao ex-presidente, alegando risco institucional e tentativa de golpe.

A gestão interina tem visto erros na administração de Melo, como por exemplo, a contratação de muitos funcionários, mais de 80 jogadores nas categorias de base, incluindo filhos de conselheiros do TimãoCaso a Justiça rejeite a denúncia do MP, Melo poderá evitar o status de réu e fortalecer sua posição política. A decisão sobre a admissibilidade da acusação deve ocorrer nos próximos dias, enquanto o clube segue mergulhado em incertezas administrativas e jurídicas. A torcida, por sua vez, observa com apreensão os desdobramentos que podem redefinir o futuro do Timão.




Clube

Torcida organizada do Corinthians expulsa sócio que foi contra investigar Andrés Sanchez

Uma decisão envolvendo o ex-presidente do Timão gerou impacto direto no quadro de associados de torcida organizada ligada ao clube

Após votação no Cori sobre conduta de Andrés Sanchez, Corinthians vê reflexo político entre conselheiros e organizadas - Foto: Reprodução
Após votação no Cori sobre conduta de Andrés Sanchez, Corinthians vê reflexo político entre conselheiros e organizadas - Foto: Reprodução

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A Torcida Jovem Camisa 12 anunciou a exclusão de Caetano Blandini, conselheiro do Corinthians e membro do Cori, de seu quadro de associados. A medida foi tomada após Blandini votar contra a recomendação de investigação interna sobre os gastos pessoais do ex-presidente Andrés Sanchez com o cartão corporativo do clube.


Segundo comunicado da torcida, a decisão foi baseada no descumprimento de princípios éticos por parte do conselheiro. "Entendemos que, juntamente com os outros seis conselheiros, Caetano Blandini não cumpriu sua função de orientar, fiscalizar e aconselhar a diretoria do clube", informou a organizada em nota oficial.


Na votação do Cori, nove conselheiros aprovaram a abertura de apuração interna, enquanto sete votaram contra. Entre os que se posicionaram contra estão também nomes como Duilio Monteiro Alves, Mário Gobbi Filho e Alexandre Husni. O processo agora segue para a Comissão de Ética e Disciplina do Conselho Deliberativo do Corinthians.


A recomendação de investigação se refere a compras pessoais feitas por Andrés Sanchez com o cartão do clube, que somaram R$ 9 mil, segundo o próprio ex-presidente. Após a repercussão, ele reembolsou o Corinthians em R$ 15 mil. Ainda assim, novas faturas com possíveis irregularidades continuam sendo divulgadas.

Além das possíveis sanções internas no clube, o caso pode ter desdobramentos judiciais. Como conselheiro vitalício e membro nato do Cori, Andrés Sanchez poderá ser avaliado sob a Lei Pelé, que prevê punições em casos de má gestão em entidades esportivas.



Clube

Corinthians sofre derrota no STJ e terá que pagar empresa de coleta de lixo

Decisão definitiva da Justiça obriga o clube a devolver equipamentos e quitar valor corrigido a empresa contratada em gestões passadas

Corinthians é condenado a pagar valor à Fimavan e devolver itens usados na coleta de lixo no Parque São Jorge - Foto: Reprodução
Corinthians é condenado a pagar valor à Fimavan e devolver itens usados na coleta de lixo no Parque São Jorge - Foto: Reprodução

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O Corinthians foi derrotado no Superior Tribunal de Justiça (STJ) em processo movido pela empresa Coleta Industrial Fimavan, referente a serviços de coleta de lixo prestados no Parque São Jorge durante o período da pandemia. A ação foi iniciada em 2023, e a condenação obriga o clube a pagar R$ 80.481,81 corrigidos, além da devolução de equipamentos utilizados durante o contrato.


A empresa alegou que tentou realizar acordos amigáveis desde janeiro de 2021, sem sucesso. Segundo a Fimavan, os serviços foram contratados inicialmente em 2011, sob a gestão de Andrés Sanchez, com renovação em 2014, na presidência de Mário Gobbi. A cobrança se refere ao período em que o clube era presidido por Duílio Monteiro Alves.


Durante a defesa, o Corinthians afirmou que tentou rescindir o contrato alegando falta de clareza sobre os valores finais. No entanto, a empresa anexou ao processo um documento em papel timbrado no qual o próprio clube reconhecia a dívida, o que foi decisivo para a manutenção da condenação.


Na sentença, a Justiça destacou que a argumentação do clube "beirou a má-fé". O acórdão reforçou que o Corinthians não contestou formalmente os valores descritos no documento e havia reconhecido a dívida nos moldes apresentados pela empresa.

Além do valor financeiro, o Corinthians foi condenado a devolver cinco caixas brooks de 5 m³ e dois contêineres de 1,2 m³ utilizados na prestação dos serviços. O caso foi encerrado sem possibilidade de novos recursos por parte do clube. Por outro lado, o clube obteve uma vitória que evitou cobrança milionária na justiça.



Clube

Diretor do Corinthians, Pantaleão fala de vitória que livra o clube de dívida de R$ 298 milhões

Decisão favorável em processo envolvendo tributos municipais evita impacto bilionário nas contas do Timão, que já vive crise financeira

Vitória do Corinthians no STJ e TJ-SP impede cobrança de ISS sobre receitas como patrocínio entre 2015 e 2018 - Foto: Reprodução
Vitória do Corinthians no STJ e TJ-SP impede cobrança de ISS sobre receitas como patrocínio entre 2015 e 2018 - Foto: Reprodução

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O Corinthians venceu uma disputa judicial contra o Município de São Paulo e não terá que pagar R$ 298 milhões referentes a uma cobrança de ISS. A autuação era relacionada a receitas obtidas entre 2015 e 2018 com atividades como patrocínio, que, na visão da prefeitura, deveriam ter sido tributadas.


A ação foi julgada de forma definitiva em favor do clube, com decisões no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e também no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Com isso, não há mais possibilidade de recurso por parte da administração municipal.


Segundo Leonardo Pantaleão, superintendente jurídico do Corinthians, o valor não fazia parte do balanço do clube. “Não era uma dívida que o Corinthians tinha. O Corinthians tinha sido autuado pela prefeitura... então tomou a iniciativa de ingressar com uma ação anulatória desses autos de infração", explicou.


Pantaleão também esclareceu que o processo não representa uma redução da dívida total estimada do clube, que hoje gira em torno de R$ 2,5 bilhões. “Não é que nós diminuímos R$ 300 milhões da dívida do Corinthians, nós deixamos de acrescentar R$ 300 milhões”, completou.

A movimentação judicial do Corinthians foi embasada na avaliação de que a incidência do imposto não era devida para as atividades apontadas. A vitória na ação evitou impacto direto no passivo financeiro da instituição, que segue sendo monitorado pela atual gestão.



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