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Corinthians avalia romper contrato com Neo Química e projeta acordo bilionário para arena
28 Ago 2025 | 19:27
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17 Jul 2025 | 10:20 |
A crise política no Corinthians ganhou novos contornos com a movimentação estratégica de Augusto Melo, presidente afastado do clube. Determinado a reassumir o comando, Melo acionou a Justiça Comum em busca de uma liminar que anule seu afastamento, apostando na Assembleia Geral marcada para 9 de agosto como ponto decisivo para sua recondução.
Em paralelo, a denúncia apresentada pelo Ministério Público de São Paulo contra Melo e outros cinco envolvidos no caso VaideBet enfrenta obstáculos jurídicos. A juíza responsável pelo processo solicitou complementação probatória, alegando que os elementos apresentados são insuficientes para vincular diretamente o ex-presidente às acusações de lavagem de dinheiro, furto qualificado e associação criminosa.
O MP afirma que Melo teria articulado um esquema para desviar R$ 1,4 milhão do contrato de patrocínio com a VaideBet, utilizando empresas de fachada para ocultar os beneficiários reais. No entanto, a defesa argumenta que a denúncia é genérica e carece de clareza, dificultando o exercício pleno da ampla defesa do presidente afastado.
Augusto Melo acusa a diretoria interina, liderada por Osmar Stábile, de desorganizar o planejamento e causar prejuízos financeiros com decisões precipitadas para o clube. A tensão nos bastidores aumentou após Melo e seus aliados tentarem reassumir o poder no Parque São Jorge, gerando embates com a atual gestão. A Comissão de Ética do Conselho Deliberativo afastou diversos sócios ligados ao ex-presidente, alegando risco institucional e tentativa de golpe.
A gestão interina tem visto erros na administração de Melo, como por exemplo, a contratação de muitos funcionários, mais de 80 jogadores nas categorias de base, incluindo filhos de conselheiros do Timão. Caso a Justiça rejeite a denúncia do MP, Melo poderá evitar o status de réu e fortalecer sua posição política. A decisão sobre a admissibilidade da acusação deve ocorrer nos próximos dias, enquanto o clube segue mergulhado em incertezas administrativas e jurídicas. A torcida, por sua vez, observa com apreensão os desdobramentos que podem redefinir o futuro do Timão.
Torcedores poderão reviver memórias e conquistas com peças usadas em campo, incluindo uniformes de ídolos como Tevez, Ronaldo e Fagner
31 Ago 2025 | 20:45 |
O Corinthians e a Nike unem forças em uma celebração histórica de mais de duas décadas de parceria. A partir deste domingo (31), na partida contra o Palmeiras, o gramado da Neo Química Arena receberá uma exposição especial que resgata a trajetória dos mantos alvinegros, com peças da coleção de Cássio Brandão, criador do projeto Manto a Manto.
A exposição contará com todas as 23 camisas brancas, de número 1, em modelos match worn, ou seja, usados em partidas oficiais. O acervo pertence a Cássio Brandão, reconhecido pelo Guinness World of Records como o maior colecionador de camisas de futebol do mundo.
A parceria entre Corinthians e Nike começou em 5 de fevereiro de 2003, em jogo contra o Cruz Azul no Pacaembu, com vitória do Timão por 1 a 0. Desde então, o clube já disputou 1.583 partidas vestindo a fornecedora americana, somando 730 vitórias, 2.220 gols marcados e 16 títulos no futebol masculino profissional, totalizando mais de 2.300 horas vestindo o manto alvinegro.
A exposição dá início a uma série de ativações que se estenderão ao longo de setembro, incluindo a produção de um curta-metragem sobre a história das camisas, que será lançado no final do mês para celebrar os 115 anos do clube. A iniciativa homenageia a rica trajetória do Corinthians e oferece aos torcedores uma oportunidade única de reviver memórias e conquistas históricas.
Entre as camisas que estarão em exibição no gramado, usadas por seus respectivos jogadores, destacam-se nomes como Anderson (2003), Tevez (2005), Ronaldo (2009), Elias (2010), Paulinho (2013), Fagner (2020) e Yuri Alberto (2025), completando um verdadeiro mergulho na história do manto alvinegro.
Tentativa do clube de suspender processo é rejeitada pelo Supremo, agravando problemas financeiros em meio a transfer ban e dívidas internacionais
30 Ago 2025 | 18:00 |
O Corinthians sofreu mais um revés fora de campo ao ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a pagar mais de R$ 8 milhões ao atacante Gustavo Mosquito, referente à rescisão contratual. A decisão foi tomada no plenário virtual da 1ª Turma e teve placar de 4 a 0, encerrando todas as chances do clube de reverter o processo.
O voto de destaque veio do ministro Alexandre de Moraes, conhecido torcedor corintiano, que acompanhou o relator Cristiano Zanin, assim como os ministros Cármen Lúcia e Flávio Dino, contrariando os interesses do Timão. O STF rejeitou os argumentos do departamento jurídico alvinegro e manteve a condenação.
O imbróglio começou em julho de 2024, quando Mosquito entrou com ação na Justiça do Trabalho alegando atrasos recorrentes no FGTS e no pagamento de direitos de imagem. Após recurso do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, a quebra contratual foi reconhecida, incluindo salários, 13º e férias proporcionais que não haviam sido pagos até o fim do contrato, previsto para junho de 2026.
O Corinthians ainda tentou suspender o processo no STF, argumentando que Mosquito recebia parte de seus vencimentos via empresa própria e que o caso deveria se enquadrar na discussão sobre pejotização. O relator Cristiano Zanin, entretanto, descartou essa interpretação, classificando a tentativa como um uso inadequado do recurso.
Atualmente com 27 anos, Mosquito soma 176 jogos e 18 gols pelo Corinthians e tenta reerguer a carreira no Júbilo Iwata, do Japão, após passagem pelo Vitória. Enquanto isso, o Timão enfrenta mais uma dificuldade financeira em uma temporada já conturbada, somando-se ao desafio de resolver o transfer ban por conta da dívida com o Santos Laguna, do México.
Com déficit no clube social e esportes amadores, Timão encerra 1º trimestre em crise e busca revisão orçamentária para conter perdas
30 Ago 2025 | 12:50 |
O Corinthians vive um momento delicado em suas finanças. O endividamento do clube alcançou a marca de R$ 2,6 bilhões ao final do primeiro trimestre de 2025, segundo relatório da Laspro Consultores, administradora judicial responsável pelo Regime Centralizado de Execuções (RCE). O documento, anexado ao processo que aguarda homologação na Justiça, apresenta os dados oficiais mais recentes sobre a situação econômica do Timão, uma vez que a diretoria não divulga balancetes desde fevereiro.
De acordo com o relatório, o clube encerrou o primeiro trimestre com déficit de R$ 16,4 milhões. O levantamento mostra que o departamento de futebol conseguiu se manter com saldo positivo de R$ 15,5 milhões até março. No entanto, os esportes amadores e o clube social representaram um grande impacto negativo, acumulando déficit de R$ 31,9 milhões no período.
Os consultores destacam que o Índice de Endividamento Geral do Corinthians atingiu 120%. Isso significa que o montante das dívidas supera em 20% o total de ativos disponíveis, como bens, direitos e recebíveis. O cenário é classificado como “insatisfatório” pelos administradores, já que a condição ideal seria que as dívidas não ultrapassassem os ativos.
Em meio à crise, a diretoria corintiana promete finalizar em breve o balancete do primeiro semestre de 2025. O documento trará um panorama mais atualizado da situação financeira e deve embasar decisões estratégicas para tentar equilibrar as contas. Além disso, o clube prepara uma revisão orçamentária que será submetida ao Conselho Deliberativo para aprovação.
A diretoria alega que a demora na publicação dos números foi consequência da troca de gestão, após o impeachment do ex-presidente Augusto Melo. Agora, a nova administração busca reorganizar as finanças e apresentar soluções diante de um dos cenários mais graves da história econômica do clube.
Corinthians avalia romper contrato com Neo Química e projeta acordo bilionário para arena
28 Ago 2025 | 19:27