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Corinthians entrega documentos ao MP que investiga ex-presidentes do Timão

Clube do Parque São Jorge divulgou uma nota oficial na tarde desta terça-feira (16), a respeito do processo que envolvendo ex-mandatários da equipe

Justiça pediu afastamento de antigos mandatários do Corinthians e Timão se coloca à disposição das autoridades - Foto: José Manoel Idalgo/Agência Corinthians
Justiça pediu afastamento de antigos mandatários do Corinthians e Timão se coloca à disposição das autoridades - Foto: José Manoel Idalgo/Agência Corinthians

16 Set 2025 | 20:13 |

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No início deste mês, o Ministério Público de São Paulo pediu à Justiça que os últimos três presidentes do Corinthians, Andrés Sanchez, Augusto Melo e Duilio Monteiro Alves, fossem afastados de forma temporária do conselho deliberativo do clube do Parque São Jorge, após todas as polêmicas envolvendo os ex-mandatários do Timão. A Justiça agora tem em mãos os documentos na qual o alvinegro entregou.


Corinthians entrega documentos ao MP que investiga ex-presidentes do Timão


Nesta terça-feira (16), o Corinthians divulgou uma nota oficial, afirmando que fez a entrega dos documentos ao Ministério Público de São Paulo, para ajudar na investigação dos últimos três presidentes do Timão. Após reclamações do promotor Cássio Conserino, o clube do Parque São Jorge se agilizou para estar à disposição da Justiça.


Nota oficial do Corinthians

"O Sport Club Corinthians Paulista informa que entregou todos os documentos solicitados pelo Ministério Público relativos aos cartões de crédito e relatórios de Despesas dos períodos solicitados. Salientamos que o clube estará à disposição da justiça para quaisquer averiguações que se façam necessárias."


Nesta temporada de 2025, o clima político do Corinthians foi bastante conturbado, por conta das investigações envolvendo o ex-presidente Augusto Melo, além de um possível envolvimento com o crime organizado, o antigo mandatário do clube foi investigado pelo caso VaideBet, que apontou irreguladades feitas em sua gestão, o que causou o seu impeachment.

Nos casos dos ex-presidentes do Corinthians, Andrés Sanchez e Duílio Monteiro Alves, as investigações são por conta do uso irregular do cartão corporativo, que incluem pagamentos em lanchonetes, casas de chá, produtos de beleza e a empresas suspeitas de serem de fachada. Andrés Sanchez inclusive, admitiu ter utilizado cartão de crédito do clube para pagamento de despesas pessoais.


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Nome envolvido em investigação do Corinthians entra com ação judicial

Dono de restaurante fez pedido ao Ministério Público de São Paulo por alegar faltas de provas; órgão já afirma que continuará verificando documentos

Clovis Paixão que tem seu nome ligado ao Corinthians pede ao MP anulação de investigação - Foto: Reprodução
Clovis Paixão que tem seu nome ligado ao Corinthians pede ao MP anulação de investigação - Foto: Reprodução

16 Set 2025 | 18:51 |

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O caso envolvendo supostas notas fiscais frias no Corinthians ganhou um novo capítulo com o pedido de anulação da investigação feito por um dos empresários citados. Segundo o MP, o dono do restaurante Guaianazes, Clovis Paixão, teria emitido documentos fiscais questionáveis, o empresário entrou com uma ação judicial solicitando que seja interrompida as apurações que envolvem seu nome e o clube.


Segundo a defesa, o processo apresenta irregularidades que comprometem sua legalidade, como a ausência de provas concretas que liguem diretamente o restaurante às práticas ilícitas. O empresário afirma que os serviços prestados foram legítimos e devidamente registrados, e que não há justificativa para a manutenção de seu nome na investigação.


O caso teve início após denúncias de que o Corinthians teria utilizado notas fiscais de empresas que não prestaram os serviços declarados, levantando suspeitas de desvio de recursos e má gestão administrativa. O restaurante em questão aparece como um dos fornecedores que teriam emitido notas sem a correspondente prestação de serviço, o que configura, em tese, crime contra a ordem tributária.


MP alega que provas são suficientes para dar continuidade à investigação

O Ministério Público, por sua vez, sustenta que há indícios suficientes para manter a investigação ativa, especialmente diante da complexidade do esquema e da necessidade de apurar a fundo todas as conexões entre os envolvidos. A Promotoria também reforça que o Corinthians, como entidade de grande relevância social e econômica, deve prezar pela transparência em seus contratos e operações financeiras.


Enquanto o pedido de anulação é analisado pela Justiça, o clube segue sendo pressionado por torcedores e conselheiros para esclarecer os fatos e colaborar com as autoridades. A diretoria atual, liderada por Osmar Stabile, já enviou os documentos solicitados para que a investigação prossiga. Fontes internas indicam que medidas estão sendo tomadas para revisar contratos e reforçar os mecanismos de controle interno. O desfecho da ação poderá impactar diretamente a reputação do Corinthians e a condução de futuras investigações sobre práticas administrativas no futebol brasileiro.



Clube

Jogadores ligados ao Corinthians são chamados pelo Ministério Público

Atletas podem ter sido envolvidos em trama que tem facção criminosa possivelmente infiltrada no clube paulista; MP os chamou para entender toda a situação

Possível envolvimento do Corinthians com famosa facção criminosa de São Paulo tem gerado mais desdobramentos - Foto: Reprodução
Possível envolvimento do Corinthians com famosa facção criminosa de São Paulo tem gerado mais desdobramentos - Foto: Reprodução

16 Set 2025 | 15:10 |

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O Ministério Público de São Paulo intensificou uma investigação que aponta possíveis conexões entre o Corinthians e o Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa atuante no estado. A apuração ganhou força após o depoimento de Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo do clube, que afirmou estar sendo ameaçado por denunciar a infiltração do crime organizado na instituição.


O promotor Cássio Roberto Conserino agora investiga se os jogadores Fausto Vera, Rodrigo Garro e Talles Magno se hospedaram em um apartamento localizado no bairro Anália Franco, supostamente ligado a José Carlos Gonçalves, conhecido como Alemão, apontado como membro influente do PCC. Os atletas foram convocados como testemunhas, e não há suspeitas de envolvimento direto deles em atividades ilícitas.


Parte financeira do alvinegro também está sendo investigada


Além disso, o MP está analisando documentos financeiros do clube, incluindo faturas de cartões corporativos e relatórios de despesas da presidência, referentes ao período de 2018 a 2025. A investigação também envolve suspeitas de emissão de notas fiscais frias por um restaurante associado à antiga gestão de Duilio Monteiro Alves. O depoimento do proprietário, João Clóvis, foi adiado após sua defesa entrar com um habeas corpus.

O Procedimento Investigatório Criminal (PIC) aberto no fim de julho, apura crimes como apropriação indébita, estelionato, furto qualificado, falsidade ideológica e associação criminosa. O MP já solicitou o afastamento dos últimos três presidentes do clube, incluindo Andrés Sanchez, Duilio Monteiro Alves e Augusto Melo, embora a Justiça ainda não tenha decidido sobre o pedido. O Corinthians já enviou os documentos que foram pedidos pelo Ministério Público.


A situação lança uma sombra sobre a administração do Corinthians, exigindo transparência e responsabilidade institucional, além de aumentar os problemas envolvendo investigações policiais. A próxima etapa da investigação inclui o depoimento do vice-presidente Armando Mendonça, marcado para a próxima segunda-feira.


Clube

Comissão de Ética pede suspensão de Augusto Melo e 12 conselheiros do Corinthians

Ex-presidente impichado foi afastado do clube devido a invasão do Parque São Jorge em 31 de maio, tentando retomar controle do Timão

Conselho de Ética pede suspensão de Augusto Melo e mais 12 conselheiros do Corinthians - Foto: Reprodução
Conselho de Ética pede suspensão de Augusto Melo e mais 12 conselheiros do Corinthians - Foto: Reprodução

12 Set 2025 | 15:00 |

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A crise política no Corinthians ganhou novo capítulo. A Comissão de Ética recomendou ao Conselho Deliberativo a suspensão de Augusto Melo, ex-presidente afastado do clube, e de outros 12 conselheiros, por conta da confusão ocorrida no Parque São Jorge, em 31 de maio, quando Augusto tentou retomar a presidência após seu afastamento.


A recomendação é de 60 dias úteis de suspensão ou até o fim da investigação sobre os atos praticados naquela data. O Conselho Deliberativo do Corinthians será responsável por aprovar ou não o afastamento dos implicados.


LISTA DOS ENVOLVIDOS
  • Augusto Pereira de Melo
  • Carlos Eduardo Melo Silva
  • Laercio Ferreira Victoria
  • Leandro Olmedila
  • Marcos Coelho Abdo
  • Maria Angela de Souza Ocampos
  • Mário Mello Júnior
  • Paulo Juricic
  • Paulo Rogério Pinheiro Jr.
  • Peterson Ruan Aiello do Couto Ramos
  • Rodrigo Simonnini Gonzalez
  • Ronaldo Fernandez Tomé
  • Wanderson Contrera Salles


Dois dos nomes — Mário Mello Júnior e Ronaldo Fernandez Tomé — fazem parte da própria Comissão de Ética. Por isso, foram substituídos por suplentes na votação, que terminou unanimemente a favor da recomendação.

O QUE ACONTECEU EM 31 DE MAIO


Naquele dia, Augusto Melo, acompanhado de aliados, foi ao Parque São Jorge tentando reassumir a presidência, apenas cinco dias após ter sido afastado pelo Conselho Deliberativo em processo de impeachment.

A conselheira Maria Angela de Souza Ocampos, apoiadora de Augusto, chegou a se declarar presidente do Conselho Deliberativo, alegando que a decisão se baseava em parecer da Comissão de Ética de abril, que afastava Romeu Tuma Júnior. Com isso, ela afirmou ter anulado os atos de Tuma desde então, incluindo a votação do impeachment. O movimento não prosperou. O presidente em exercício, Osmar Stabile, permaneceu no cargo e Tuma não reconheceu a troca de comando no Conselho.

PRÓXIMOS PASSOS DA INVESTIGAÇÃO

A Comissão de Ética abriu instrução probatória para ouvir depoimentos, recolher provas, indicar testemunhas e avaliar individualmente a conduta dos conselheiros. O estatuto do Corinthians prevê três punições possíveis: advertência, suspensão ou expulsão.

Além dos conselheiros, associados também participaram dos atos de 31 de maio. Eles foram identificados por câmeras de monitoramento e agora são investigados em processo separado pela Comissão de Ética dos associados.

POLÊMICA NO CONSELHO

Romeu Tuma Júnior segue como alvo de críticas dentro do clube, acusado de parcialidade e de prejudicar a imagem do Corinthians em declarações públicas. Sua defesa, no entanto, alega que não há previsão estatutária para seu afastamento por decisão da Comissão de Ética — caberia ao plenário do Conselho Deliberativo deliberar sobre isso.


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