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03 Ago 2025 | 23:00 |
Na manhã de sábado, 2 de agosto de 2025, o Corinthians realizou um ato simbólico para inaugurar o novo "Terrão" no Parque São Jorge, espaço dedicado às categorias de base do clube. O campo, fornecido pela empresa Soccer Grass, é revestido com grama sintética de alta qualidade e pintado na cor laranja, em homenagem ao histórico "terrão" que revelou grandes ídolos do Timão nas décadas de 1960 a 2000.
O novo campo será utilizado pelos jogadores mais jovens da base, atendendo até a categoria Sub-13. A partir dessa idade, os atletas treinam no Centro de Treinamento da Base, localizado ao lado do CT Joaquim Grava, na zona leste de São Paulo. A reforma do espaço visa proporcionar melhores condições de treinamento e preservar a tradição do clube na formação de talentos.
A inauguração contou com a presença de ídolos do passado, como Zé Elias, Rosinei, Paulo Sérgio, Dinei e Fernando Baiano, além do presidente em exercício Osmar Stábile e do vice-presidente Armando Mendonça. A presença dessas figuras reforçou a importância histórica do momento e a conexão entre as gerações do clube.
O "novo Terrão" simboliza o compromisso do Corinthians com a formação de jovens talentos e a preservação de sua história. Ao investir na infraestrutura da base, o clube busca continuar revelando jogadores que possam contribuir para o sucesso da equipe principal e manter viva a tradição de formar grandes ídolos.
A revitalização do espaço também reflete os esforços do clube para modernizar suas instalações e oferecer melhores condições para o desenvolvimento dos atletas. Com a inauguração do novo "Terrão", o Corinthians reafirma seu compromisso com a base e com a continuidade de sua história vitoriosa.
Agente de jogadores ligados ao Timão entrou na justiça no mês de janeiro e desde então, clube tentava diminuir valores a serem pagos
16 Set 2025 | 22:36 |
O Corinthians obteve uma importante vitória judicial nesta semana ao conseguir reduzir significativamente uma dívida milionária com o empresário Giuliano Bertolucci. A decisão foi proferida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, que acatou parcialmente o recurso do clube e determinou que os valores cobrados devem ser recalculados com base em juros simples, e não compostos, prática considerada ilegal quando não prevista de forma clara em contrato.
A redução estimada gira em torno de R$ 6 milhões, representando um alívio relevante para os cofres alvinegros. A corte entendeu que a cobrança de juros compostos violava a Lei da Usura e o entendimento do Supremo Tribunal Federal, o que invalidou parte dos cálculos apresentados por Bertolucci.
Essa não foi a primeira vitória do Corinthians contra o empresário. Em decisão anterior, o clube já havia conseguido anular uma execução de R$ 22,4 milhões, que fazia parte de uma cobrança total de R$ 78,2 milhões registrada no Regime Centralizado de Execuções (RCE). O juiz Fábio Rogério Bojo Pellegrino apontou que os cálculos apresentados eram imprecisos e não permitiam verificar a evolução real da dívida.
Bertolucci acionou a Justiça em janeiro, cobrando valores referentes a empréstimos, intermediações e atrasos em negociações envolvendo atletas como Paulinho, Ramiro, Jô e Matheuzinho. O Corinthians, por sua vez, reconheceu parte da dívida, mas contestou os acréscimos indevidos e entrou com embargos para suspender a execução.
Após sua saída do Nottingham Forest, Carlos Miguel foi visto com bons olhos pela diretoria alvinegra em um retorno ao clube. O objetivo era compor o elenco e ser uma sombra para Hugo Souza. No entanto isso não aconteceu. Seu empresário é o Bertolucci que na época, havia descartado seu retorno ao Brasil. No final, o ex-Corinthians fechou com um de seus maiores rivais, o Palmeiras.
A vitória jurídica reforça a estratégia do clube em revisar e contestar cobranças excessivas, especialmente em um momento de reestruturação financeira. A diretoria, segue empenhada em reduzir passivos e garantir maior transparência nas relações com agentes e empresários. Com a decisão favorável, o Corinthians ganha fôlego para seguir investindo no futebol e equilibrando suas contas, enquanto mantém firme sua postura de defesa institucional.
Clube do Parque São Jorge divulgou uma nota oficial na tarde desta terça-feira (16), a respeito do processo que envolvendo ex-mandatários da equipe
16 Set 2025 | 20:13 |
No início deste mês, o Ministério Público de São Paulo pediu à Justiça que os últimos três presidentes do Corinthians, Andrés Sanchez, Augusto Melo e Duilio Monteiro Alves, fossem afastados de forma temporária do conselho deliberativo do clube do Parque São Jorge, após todas as polêmicas envolvendo os ex-mandatários do Timão. A Justiça agora tem em mãos os documentos na qual o alvinegro entregou.
Corinthians entrega documentos ao MP que investiga ex-presidentes do Timão
Nesta terça-feira (16), o Corinthians divulgou uma nota oficial, afirmando que fez a entrega dos documentos ao Ministério Público de São Paulo, para ajudar na investigação dos últimos três presidentes do Timão. Após reclamações do promotor Cássio Conserino, o clube do Parque São Jorge se agilizou para estar à disposição da Justiça.
Nota oficial do Corinthians
"O Sport Club Corinthians Paulista informa que entregou todos os documentos solicitados pelo Ministério Público relativos aos cartões de crédito e relatórios de Despesas dos períodos solicitados. Salientamos que o clube estará à disposição da justiça para quaisquer averiguações que se façam necessárias."
Nesta temporada de 2025, o clima político do Corinthians foi bastante conturbado, por conta das investigações envolvendo o ex-presidente Augusto Melo, além de um possível envolvimento com o crime organizado, o antigo mandatário do clube foi investigado pelo caso VaideBet, que apontou irreguladades feitas em sua gestão, o que causou o seu impeachment.
Nos casos dos ex-presidentes do Corinthians, Andrés Sanchez e Duílio Monteiro Alves, as investigações são por conta do uso irregular do cartão corporativo, que incluem pagamentos em lanchonetes, casas de chá, produtos de beleza e a empresas suspeitas de serem de fachada. Andrés Sanchez inclusive, admitiu ter utilizado cartão de crédito do clube para pagamento de despesas pessoais.
Dono de restaurante fez pedido ao Ministério Público de São Paulo por alegar faltas de provas; órgão já afirma que continuará verificando documentos
16 Set 2025 | 18:51 |
O caso envolvendo supostas notas fiscais frias no Corinthians ganhou um novo capítulo com o pedido de anulação da investigação feito por um dos empresários citados. Segundo o MP, o dono do restaurante Guaianazes, Clovis Paixão, teria emitido documentos fiscais questionáveis, o empresário entrou com uma ação judicial solicitando que seja interrompida as apurações que envolvem seu nome e o clube.
Segundo a defesa, o processo apresenta irregularidades que comprometem sua legalidade, como a ausência de provas concretas que liguem diretamente o restaurante às práticas ilícitas. O empresário afirma que os serviços prestados foram legítimos e devidamente registrados, e que não há justificativa para a manutenção de seu nome na investigação.
O caso teve início após denúncias de que o Corinthians teria utilizado notas fiscais de empresas que não prestaram os serviços declarados, levantando suspeitas de desvio de recursos e má gestão administrativa. O restaurante em questão aparece como um dos fornecedores que teriam emitido notas sem a correspondente prestação de serviço, o que configura, em tese, crime contra a ordem tributária.
O Ministério Público, por sua vez, sustenta que há indícios suficientes para manter a investigação ativa, especialmente diante da complexidade do esquema e da necessidade de apurar a fundo todas as conexões entre os envolvidos. A Promotoria também reforça que o Corinthians, como entidade de grande relevância social e econômica, deve prezar pela transparência em seus contratos e operações financeiras.
Enquanto o pedido de anulação é analisado pela Justiça, o clube segue sendo pressionado por torcedores e conselheiros para esclarecer os fatos e colaborar com as autoridades. A diretoria atual, liderada por Osmar Stabile, já enviou os documentos solicitados para que a investigação prossiga. Fontes internas indicam que medidas estão sendo tomadas para revisar contratos e reforçar os mecanismos de controle interno. O desfecho da ação poderá impactar diretamente a reputação do Corinthians e a condução de futuras investigações sobre práticas administrativas no futebol brasileiro.