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O ex-goleiro e ex-treinador do Corinthians, Emerson Leão, fez declarações fortes nesta semana ao criticar o futebol moderno e revelar ter sido vítima de um assalto milionário. Em entrevista ao Globo Esporte, o ídolo do esporte brasileiro afirmou que o futebol atual “dá sono” e não desperta mais a mesma emoção de outras épocas. Segundo ele, o jogo perdeu a essência competitiva e se tornou excessivamente burocrático e tático.
Além das críticas ao esporte, Leão compartilhou um momento difícil de sua vida pessoal. O ex-atleta revelou que sua residência foi alvo de um assalto, resultando em um prejuízo estimado em R$ 20 milhões. “Fui roubado de tudo que construí”, desabafou, em entrevista ao GE. O crime teria levado bens valiosos e itens de grande importância pessoal, aumentando a dor da perda.
O ex-jogador, que brilhou com a camisa da Seleção Brasileira e teve uma carreira vitoriosa como treinador, incluindo passagem pelo Corinthians, se mostrou abalado com o ocorrido. “Me sinto órfão do meu passado”, declarou, referindo-se não apenas à perda financeira, mas ao sentimento de impotência diante da situação.
As palavras de Leão geraram repercussão no meio esportivo e entre os torcedores. Muitos concordaram com sua visão sobre a evolução do futebol, destacando que o jogo tem se tornado cada vez mais previsível e pragmático. Outros, no entanto, defenderam que a modernização trouxe benefícios táticos e técnicos ao esporte.
O episódio do assalto também chamou atenção, levantando debates sobre segurança e a vulnerabilidade de figuras públicas no Brasil. Até o momento, não há informações sobre suspeitos ou o andamento das investigações. Enquanto isso, Leão segue lidando com as consequências do crime e mantendo sua postura crítica sobre os rumos do futebol.
Com desempenho ruim dentro de campo, polêmicas envolvendo jogadores e crise política, líder de torcida do Timão cobra mudanças e diz que equipe está de férias
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Após mais uma derrota em casa, o clima nos bastidores do Corinthians se agravou com uma forte manifestação da principal torcida organizada. Em publicação nas redes sociais, o presidente da Gaviões da Fiel Alexandre Domênico, expressou profunda insatisfação com o desempenho da equipe e, principalmente, com a condução política e administrativa da instituição.
O dirigente classificou o momento como um “poço de amadorismo”, criticando a lentidão do Conselho Deliberativo e a falta de transparência nas decisões internas. Segundo ele, a ausência de padrão tático, mesmo após semanas de preparação durante o Mundial de Clubes, evidencia falhas na comissão técnica. A demora para realizar substituições durante a partida foi apontada como exemplo da falta de estratégia.
Além das críticas ao comando técnico, o elenco foi chamado de “covarde”, com o alerta de que, se nada mudar, o clube corre risco de lutar novamente contra o rebaixamento. Ale ainda afirma que o futebol do Corinthians está de férias. A declaração do líder da Gaviões da Fiel também lamenta a divisão entre torcedores, que estariam mais preocupados com disputas políticas do que com o futuro da equipe.
O presidente da organizada convocou a torcida a abandonar os protestos virtuais e ocupar arquibancadas e ruas, exigindo mudanças concretas. “Chega de rede social, é hora de sair e protestar contra quem faz mal ao clube”, afirmou, reforçando que a paciência da Fiel chegou ao limite.
A publicação repercutiu amplamente entre os torcedores, que também demonstraram indignação com os resultados recentes e a falta de respostas da diretoria. O ambiente político segue conturbado, e a pressão por reformulações cresce a cada rodada. Com o clube em má fase no Campeonato Brasileiro e prestes a enfrentar o Palmeiras pela Copa do Brasil, a cobrança por profissionalismo e comprometimento se intensifica. A torcida organizada promete manter a mobilização, exigindo que o clube volte a honrar sua história e reconquiste o respeito dentro e fora de campo.
Após a revelação de gastos indevidos com cartão corporativo, Andrés Sanchez voltou a comentar o episódio e prometeu ressarcir o clube; Dinei reagiu com revolta
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Em entrevista recente, o ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, reconheceu ter utilizado o cartão corporativo do clube para cobrir gastos pessoais que somaram cerca de R$ 9.416. Segundo ele, os valores foram destinados a despesas como hospedagem, passeios turísticos e restaurantes, e o uso ocorreu por engano, já que seu cartão pessoal era do mesmo banco. O ex-mandatário, que presidiu o Timão em dois mandatos, entre 2007 e 2011 e depois de 2018 a 2020, assegurou que fará o reembolso com correção monetária.
A justificativa, porém, causou indignação em setores do clube. O ex-atacante Dinei, revelado na base corintiana e tricampeão brasileiro pelo clube, usou as redes sociais para se manifestar contra Andrés. “Tem que ser expulso do Corinthians”, escreveu, referindo-se ao conselheiro vitalício e membro atual do CORI. Dinei é aliado da atual gestão de Augusto Melo, presidente afastado recentemente.
Andrés afirmou que a polêmica está sendo usada como arma política diante da turbulência que cerca o Corinthians. “Vasculharam todas as minhas administrações, até fatura de cartão de crédito. Eu usei R$ 9 mil”, disse ele ao portal LeoDias. Em nota anterior, o ex-presidente afirmou ter solicitado os cálculos com juros e correção para quitar a dívida de imediato.
A repercussão do caso ocorre justamente às vésperas da Assembleia Geral marcada para 9 de agosto, quando será definido o destino de Augusto Melo, que enfrenta processo de impeachment. O clima nos bastidores se acirra, e episódios como o de Andrés reforçam os embates entre diferentes alas do clube.
O episódio também reaviva a discussão sobre a necessidade de maior controle financeiro nas administrações esportivas. Em tempos de crise política e questionamentos sobre governança, casos de uso indevido de recursos públicos ou institucionais provocam desgaste e exigem maior fiscalização interna.
A diretoria corintiana já avalia novas contratações para repor o meio-campista Igor Coronado, que saiu recentemente do Timão para jogar no exterior
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O Corinthians iniciou o planejamento para encontrar um substituto ao meio-campista Igor Coronado, anunciado recentemente no Sharjah FC, clube dos Emirados Árabes Unidos. O jogador saiu do clube após um desempenho muito abaixo do que se esperava, e sua saída deixou uma lacuna no meio de campo
Agora, a diretoria do clube Alvinegro analisa nomes de reposição para a vaga deixada pelo meia ex-Corinthians. Nesse cenário, a busca foca em reforçar o setor com a estratégia que o clube tem adotado, um jogador bom, jovem e acessível financeiramente.
Apesar da urgência para repor o camisa 77, o Corinthians mantém uma postura cautelosa. A prioridade é garantir equilíbrio no meio-campo sem comprometer a folha salarial, buscando opções viáveis financeira e esportivamente.
A perda de Igor também reflete na abordagem da janela: o clube pretende agir apenas quando surgirem oportunidades reais, investindo com responsabilidade e dentro de sua análise técnica atual. A ida do jogador deu uma grande folga aos cofres do Timão.
Apesar de nomes ainda não terem sido muito ventilados, o Corinthians tem vários interesses para contratar. As dificuldades são uma grande barreira enfrentada, mas isto não desanima a administração, que mantém a esperança na contratação de bons jogadores.