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Augusto Melo comenta sobre processo de impeachment que sofre no Corinthians: "É desgastante"
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O Corinthians enfrenta mais uma crise administrativa. Marcelo Munhoes, ex-chefe de Tecnologia da Informação (TI) do clube, denunciou possíveis falhas na emissão de notas fiscais no Centro de Treinamento (CT) Joaquim Grava, que podem ter causado um rombo milionário nos cofres alvinegros. As irregularidades teriam ocorrido durante a gestão de Augusto Melo, atual presidente do clube.
Segundo Munhoes, houve inconsistências nos processos de emissão de notas fiscais relacionadas a serviços e produtos adquiridos pelo CT. Essas falhas podem ter resultado em pagamentos indevidos ou não contabilizados corretamente, gerando prejuízos financeiros significativos para o Corinthians. O ex-chefe de TI afirma que alertou a diretoria sobre os problemas, mas não obteve retorno satisfatório.
A denúncia de Munhoes se soma a uma série de escândalos que têm abalado a gestão de Augusto Melo. Recentemente, o presidente foi indiciado pela Polícia Civil de São Paulo por crimes como associação criminosa, furto qualificado e lavagem de dinheiro, relacionados ao contrato de patrocínio com a casa de apostas VaideBet. Essas acusações têm gerado pressão interna e externa sobre a atual diretoria.
A repercussão das denúncias de falhas na emissão de notas fiscais pode agravar ainda mais a situação política e financeira do clube. Conselheiros e torcedores exigem transparência e responsabilização dos envolvidos. A oposição já articula novas ações para investigar a fundo as irregularidades e, se necessário, abrir processos de impeachment contra os responsáveis.
O Corinthians ainda não se pronunciou oficialmente sobre as denúncias feitas por Marcelo Munhoes. A expectativa é que o clube se manifeste nos próximos dias, esclarecendo as acusações e apresentando medidas para apurar e corrigir as possíveis falhas nos processos internos. Enquanto isso, a crise no Parque São Jorge se aprofunda, colocando em xeque a credibilidade da atual gestão.
Wlamir Marques vai receber os eventos da modalidade nos dias 30, 31 de maio e 01 de junho, e irá receber categorias que vão do sub-9 até o sênior
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No final da tarde desta sexta-feira (23), o Corinthians divulgou que o ginásio Wlamir Marques, casa da equipe de basquete do Timão, receberá o Open de Judô em 2025. Em parceria com a Federação Paulista de Judô, o clube do Parque São Jorge e irá receber categorias que vão do sub-9 até o sênior.
Ginásio onde o basquete do Corinthians joga, receberá o Open de Judô em 2025
"Nos dias 30, 31 de maio e 1 de junho, o ginásio Wlamir Marques será palco do tradicional Open de Judô, um evento que já se consolidou como um dos mais importantes da modalidade.
Na sexta-feira (30), se iniciam as festividades com um festival especial que reunirá os talentosos alunos escolinha de judô e os atletas do Timão. É uma oportunidade imperdível para ver as novas gerações mostrando suas habilidades e paixão pelo esporte.
O sábado (31), será marcado pelo Open da Federação Paulista de Judô (FPJ), onde judocas de diversas categorias competirão em busca de pontos importantes. A disputa promete ser acirrada e cheia de emoções.
E para encerrar o evento com chave de ouro, no domingo (1), acontecerá o Open Corinthians. Este é o momento em que os melhores atletas do Clube se enfrentarão em uma competição eletrizante, celebrando a tradição e a força do judô corinthiano."
FESTIVAL
Data: 30 de maio
Horário: 18h
OPEN FPJ
Data: 31 de maio
Horário: 6h (pesagem - fechado ao público) - 8h (competição- aberto ao público)
OPEN CORINTHIANS
Data: 1 de junho
Horário: 6h (pesagem - fechado ao público) - 8h (competição- aberto ao público)
ENTRADA GRATUITA
Presidente afirmou que não pretende renunciar ao cargo mesmo após ser indiciado por associação criminosa, furto qualificado e lavagem de dinheiro
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Augusto Melo negou a possibilidade de renunciar à presidência do Corinthians após ser indiciado pela Polícia Civil de São Paulo. O dirigente foi enquadrado nos crimes de associação criminosa, furto qualificado e lavagem de dinheiro.
Em entrevista na Neo Química Arena, Augusto disse confiar na Justiça e reafirmou que não possui qualquer envolvimento com empresas ligadas ao caso. O presidente destacou que deseja o prosseguimento das investigações.
O dirigente esteve acompanhado de seu advogado, Ricardo Cury, que criticou o inquérito por supostamente apresentar apenas "ilações". Segundo Cury, não há individualização das condutas atribuídas ao presidente.
Além de Augusto Melo, também foram indiciados Sérgio Moura, ex-superintendente do clube, Marcelo Mariano, ex-diretor administrativo, e Alex Cassundé, apontado como intermediário no contrato com a patrocinadora.
Na próxima segunda-feira, o Conselho Deliberativo do Corinthians votará a possível destituição de Augusto Melo. A Justiça manteve a realização da sessão e negou o afastamento do presidente do Conselho, Romeu Tuma Jr.
A empresa Neoway, apontada em investigações sobre o antigo contrato de patrocínio da equipe paulista, enfrenta processo judicial sendo cobrado em R$ 300 mil
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A Neoway Soluções Integradas em Serviços, citada em investigações sobre supostos desvios de recursos no contrato de patrocínio do Corinthians, está sendo processada pelo banco Bradesco. A ação foi movida após a empresa deixar de pagar parcelas de um empréstimo.
De acordo com documentos obtidos pelo portal LeoDias, o Bradesco cobra judicialmente R$ 300.468,17, valor referente a um empréstimo contratado em janeiro de 2024. A empresa havia firmado acordo para pagamento em 48 parcelas mensais.
A inadimplência teve início em agosto de 2024, levando o banco a antecipar o vencimento total da dívida. O Bradesco requer que a Neoway apresente bens para penhora e solicita também a produção de provas no processo judicial.
A Neoway já havia sido mencionada em investigações sobre o contrato com a ex-patrocinadora master do Corinthians, sendo apontada como uma empresa utilizada para movimentações financeiras suspeitas. A situação amplia os questionamentos sobre a estrutura empresarial envolvida.
O Conselho Deliberativo do Corinthians votará no dia 26 de maio o pedido de impeachment do presidente Augusto Melo, citado no caso. A reportagem buscou contato com as partes envolvidas, mas não obteve resposta até o momento.