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Ex-diretor do Corinthians apresentou projeto inspirado em time da NFL para Gaviões da Fiel

Proposta discutida com a Gaviões da Fiel prevê cotas para torcedores com direito a voto, colegiado no futebol e destinação da arrecadação para pagar dívidas

Projeto apresentado por Vinicius Cascone prevê novo modelo com gestão do futebol separada da presidência do clube - Foto: Reprodução
Projeto apresentado por Vinicius Cascone prevê novo modelo com gestão do futebol separada da presidência do clube - Foto: Reprodução

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O ex-diretor jurídico do Corinthians, Vinicius Cascone, participou de uma reunião com o Conselho da Gaviões da Fiel nesta segunda-feira (9) para apresentar um modelo alternativo de gestão para o clube. O convite partiu do presidente da torcida organizada, Alexandre Domênico, o Alê, após uma conversa informal no dia do afastamento de Augusto Melo. A proposta busca discutir caminhos diferentes para a administração do futebol corintiano, num momento de incerteza institucional.


A ideia apresentada por Cascone é baseada no modelo de governança do Green Bay Packers, franquia da NFL, em que torcedores compram cotas e se tornam sócios com direito a voto. No caso do Corinthians, os cotistas não fariam parte da estrutura social tradicional do clube e não teriam acesso ao Parque São Jorge, mas sim a um núcleo exclusivo do futebol. O objetivo seria criar uma nova camada de sócios, responsáveis por decisões e fiscalização da diretoria do futebol.


Segundo o esboço apresentado, as cotas teriam valor aproximado de R$ 2 mil, com possibilidade de financiamento bancário. Caso 500 mil cotas fossem adquiridas, a arrecadação poderia atingir R$ 1 bilhão, com 10% destinado à sede social e o restante ao pagamento de dívidas do clube. O valor anual para manter a cota ativa seria de R$ 120,00. O plano segue os moldes do projeto “Doe Arena”, elaborado pela própria Gaviões em parceria com a Caixa Econômica para o pagamento da Neo Química Arena.


A gestão do futebol ficaria a cargo de um colegiado formado por 21 integrantes, dos quais dez seriam eleitos pelos cotistas e onze pelos sócios do clube. As chapas concorrentes entre os sócios teriam o número de cadeiras definido proporcionalmente ao número de votos recebidos, como ocorre na Câmara dos Deputados. Esse colegiado elegeria três nomes para compor o comitê gestor do futebol, sendo um deles responsável por decisões operacionais, com autonomia limitada pelo orçamento e pelas normas internas.

Além de poder votar, o torcedor que adquirisse a cota também teria direito a se candidatar a uma das vagas no colegiado. O presidente do clube continuaria existindo, mas com funções restritas à gestão social e institucional do Parque São Jorge. Ele não teria mais influência sobre o departamento de futebol, que passaria a ser administrado de forma independente, por meio do colegiado eleito. O projeto propõe ainda reuniões mensais e mecanismos de controle para fiscalizar os atos da diretoria do futebol.


A proposta está em estágio inicial e ainda precisa ser discutida em profundidade dentro do Conselho Deliberativo. A adesão da torcida é considerada essencial para que o modelo avance, especialmente em um momento de crise administrativa e financeira. Para Cascone e outros envolvidos, o clube precisa buscar novas alternativas diante do cenário atual, com foco em sustentabilidade e participação direta da torcida no processo de decisão.


Clube

Augusto Melo sofre mais uma derrota em relação ao Corinthians

Presidente afastado do alvinegro tentou pela justiça do estado de São Paulo reverter ações políticas realizadas no clube

O Tribunal de Justiça rejeita recurso de Augusto Melo, mantendo seu impeachment no Corinthians e reforçando a instabilidade política do clube - Foto: Reprodução
O Tribunal de Justiça rejeita recurso de Augusto Melo, mantendo seu impeachment no Corinthians e reforçando a instabilidade política do clube - Foto: Reprodução

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O Tribunal de Justiça de São Paulo negou o recurso nesta quarta (11) apresentado por Augusto Melo contra o processo de impeachment que resultou em seu afastamento da presidência do Corinthians. A decisão foi tomada pela Câmara do Direito Privado do Tribunal nesta quarta-feira (11), confirmando a validade do procedimento conduzido pelo Conselho Deliberativo do clube em 26 de maio.


O recurso foi protocolado pela antiga defesa de Melo, liderada pelo advogado Ricardo Cury. No entanto, o presidente da Seção de Direito Privado, Heraldo de Oliveira Silva, considerou que as alegações do ex-presidente não se aplicam ao processo vivido pelo Corinthians. Com isso, Melo permanece afastado e aguarda a votação dos associados do clube, marcada para 9 de agosto, que definirá seu futuro na presidência.


A defesa de Augusto Melo agora conta com o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo e Ricardo Jorge, ex-diretor administrativo do clube antes do afastamento. Para levar o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF), a equipe jurídica do ex-presidente pode apresentar um novo recurso chamado "agravo de despacho denegatório". Segundo Cury, essa seria a maneira mais rápida de tentar reverter a decisão e recolocar Melo no cargo.


Ainda nessa quarta, seus aliados Mário Mello Júnior, Peterson Ruan, Maria Ângelo de Souza Campo e Ronaldo Tomé também sofreram um revés judicial. Eles tiveram seu pedido rejeitado sobre o caso do afastamento de Tuma Jr. que daria a vice-presidência para Maria Ângela e consequentemente, a volta de Augusto.

O processo de impeachment contra Melo foi impulsionado por investigações relacionadas ao caso Vai de Bet, que envolvem suspeitas de associação criminosa, furto qualificado e lavagem de dinheiro. Parte da comissão paga pelo Corinthians à empresa intermediária do patrocínio da casa de apostas teria sido transferida para uma conta ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC), o que gerou grande repercussão e levou ao afastamento do dirigente.





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Fabinho Soldado tenta buscar um ambiente seguro para o Corinthians

Dirigente do Timão comentou sobre as questões que tem colocado o clube em constante crise e como faz para tentar que isso não influencie o elenco

Fabinho Soldado mantém diálogo com líderes do elenco e diretoria para blindar o Corinthians da crise política e garantir estabilidade no CT - Foto: Reprodução
Fabinho Soldado mantém diálogo com líderes do elenco e diretoria para blindar o Corinthians da crise política e garantir estabilidade no CT - Foto: Reprodução

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Fabinho Soldado, atual diretor executivo de futebol do Corinthians, tem sido neste ano, uma peça-chave na tentativa de blindar o elenco da crise política que afeta o clube. Em meio ao impeachment de Augusto Melo e à instabilidade no Parque São Jorge, Fabinho reforçou que o CT Joaquim Grava é um mundo à parte, garantindo que os jogadores e a comissão técnica possam trabalhar sem interferências externas.


Desde a saída de Augusto Melo, Fabinho tem mantido um diálogo constante com o presidente interino Osmar Stabile, buscando estabilidade para o futebol profissional. Ele destacou que sua função vai além da gestão de contratações, sendo responsável por coordenar cerca de 120 colaboradores do Corinthians para garantir um ambiente seguro para os atletas.


Um dos exemplos dessa blindagem foi a chegada do técnico Dorival Júnior, que inicialmente demonstrou preocupação com a situação política do clube. Fabinho assegurou ao treinador que o CT funcionava de forma independente, o que ajudou a convencê-lo a assumir o comando da equipe.


Apesar da turbulência nos bastidores,Fabinho afirmou que mantém uma comunicação aberta com os jogadores, antecipando informações sobre o cenário político para evitar preocupações desnecessárias. Ele revelou que há um grupo de seis ou sete líderes no elenco, com quem mantém conversas frequentes para garantir que todos estejam informados sem que isso afete o desempenho em campo.

O executivo também ressaltou que, apesar de ter sido contratado por Augusto Melo, não mantém mais contato com o presidente afastado desde o impeachment. Seu foco agora é garantir que o futebol do Corinthians continue funcionando de maneira profissional e organizada, independentemente das disputas políticas externas.


Com a eleição marcada para o dia 9 de agosto, Fabinho segue trabalhando para manter o elenco concentrado nos desafios esportivos da temporada. Ele acredita que bons resultados dentro de campo podem ajudar a minimizar os impactos da crise política e reforça que sua prioridade é garantir que o Corinthians alcance seus objetivos, independentemente das mudanças na diretoria.



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Corinthians apresenta novo plano à Justiça para quitar dívidas milionárias

Clube alvinegro revisa cronograma de pagamentos e enfrenta pressões de credores por prazos menores e repasses maiores de receita

Corinthians apresenta novo plano para quitar dívidas e tenta conciliar exigências judiciais com estabilidade financeira. Foto: Reprodução
Corinthians apresenta novo plano para quitar dívidas e tenta conciliar exigências judiciais com estabilidade financeira. Foto: Reprodução

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O Corinthians apresentou à Justiça um novo plano de pagamento dentro do Regime de Centralização de Execuções (RCE), com o objetivo de reorganizar o cronograma de quitação de suas dívidas. A proposta engloba cerca de R$ 367 milhões devidos a empresários, ex-jogadores e fornecedores. O clube pretende estabelecer um fluxo de pagamentos mais sustentável, utilizando percentuais fixos de receitas recorrentes e vendas de atletas.


De acordo com a proposta, o Corinthians se compromete a destinar 4% das receitas operacionais e 5% das receitas provenientes de direitos econômicos de jogadores. O plano prevê a quitação total dos débitos em até dez anos, com o objetivo de preservar o funcionamento esportivo e administrativo do clube durante o período.


Apesar do esforço, o clube contestou pedidos feitos por credores, como a Link Assessoria, que exigia documentos financeiros, extratos bancários e contratos de TV. A defesa alvinegra argumentou que tais exigências ultrapassam o necessário para análise do plano e podem comprometer informações estratégicas do clube.


Além disso, houve divergências com outros credores, como a Pixbet, que pede percentuais mais elevados — cerca de 20% das receitas — e uma redução do prazo de homologação do plano de 180 dias para 60 dias. O Corinthians, por sua vez, defende a manutenção do cronograma original como forma de garantir estabilidade financeira e segurança jurídica.

Esse processo acontece em meio a críticas públicas sobre a condução financeira do clube, incluindo acusações de "calote" feitas pelo presidente do Cuiabá. Com a reformulação do plano de pagamentos, o Corinthians tenta preservar sua imagem institucional, buscar a confiança dos credores e, ao mesmo tempo, manter o foco nas competições esportivas da temporada.



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