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Corinthians Feminino se mexe pouco no mercado, enquanto rivais intensificam reforços para 2025
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Neymar deixou o gramado da Neo Química Arena sem conseguir evitar a derrota do Santos para o Corinthians, por 2 a 1, nesta quarta-feira (12), pela nona rodada do Campeonato Paulista. Apesar do revés e das provocações vindas das arquibancadas, o camisa 10 santista elogiou a torcida corinthiana e destacou a atmosfera do estádio.
"Foi muito bom jogar nesse estádio. É a primeira vez que venho aqui com o Santos. Sabemos como é difícil atuar nesse campo. Conhecemos a torcida do Corinthians, uma das maiores do Brasil, que empurra o time o tempo todo. Tenho respeito total por eles", afirmou Neymar em entrevista à CazéTV após o Clássico Alvinegro.
Dentro de campo, o Corinthians construiu sua vitória ainda no primeiro tempo, com dois gols de Yuri Alberto. Neymar teve uma oportunidade clara de empatar a partida quando o Timão vencia por 1 a 0, mas parou em grande defesa do goleiro Hugo Souza. O atacante deixou o jogo aos 22 minutos da etapa final e, ao se dirigir ao banco de reservas, foi alvo de provocações da torcida corinthiana. Alguns torcedores chegaram a exibir cartazes com imagens de Bruna Marquezine, ex-namorada do jogador, como parte da zoação.
O Santos diminuiu a diferença dez minutos após a saída de Neymar, com um gol de Guilherme, mas não conseguiu evitar a derrota. Com o resultado, o Corinthians ampliou sua vantagem no histórico de confrontos contra Neymar. Agora, em 20 jogos disputados, o Timão soma nove vitórias, seis derrotas e cinco empates, atingindo um aproveitamento de 53,33%.
Esta foi a sexta partida de Neymar na Neo Química Arena, sendo a primeira por um clube. Antes disso, o atacante atuou pelo estádio apenas com a Seleção Brasileira, ocasião em que acumulou quatro gols e quatro assistências. O resultado complica a situação do Santos no Paulistão, que segue fora da zona de classificação para as quartas de final, enquanto o Corinthians se consolida na liderança geral do torneio.
A decisão do técnico Dorival Júnior de não relacionar o zagueiro para o confronto contra o Botafogo gerou insatisfação do jogador
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O ambiente nos bastidores do Corinthians segue cada vez mais conturbado. Dentro de campo, a equipe comandada por Dorival Júnior não empolga a torcida com suas atuações e resultados instáveis. Fora dele, a crise política se agrava com o possível impeachment do presidente Augusto Melo, envolvido em um escândalo de corrupção relacionado ao patrocínio da casa de apostas "Vai de Bet".
A turbulência ganhou um novo capítulo com a insatisfação do zagueiro Félix Torres. O jogador ficou irritado após não ser relacionado para o jogo contra o Botafogo. A decisão partiu do técnico Dorival Júnior, que se mostrou descontente com as últimas atuações do defensor equatoriano, que já vinha sendo alvo de críticas da torcida.
Com isso, Félix perdeu espaço com o treinador e internamente já não conta mais com o prestígio de antes. A situação abalou ainda mais a relação entre atleta e comissão técnica, e uma possível saída do clube passou a ser cogitada. Tanto o Corinthians quanto o jogador estariam abertos a uma negociação, visando a redução da folha salarial e a busca por novos ares para o zagueiro.
O momento de instabilidade coloca pressão sobre a diretoria alvinegra, que já lida com cobranças pesadas da torcida e a ameaça real de mudanças no comando do clube. A eliminação de crises internas parece distante, e o ambiente no Parque São Jorge tende a se manter sob tensão nas próximas semanas.
Enquanto isso, o elenco tenta manter o foco no campo com a difícil missão de reencontrar o bom futebol. A continuidade de Dorival Júnior e a permanência de algumas peças do elenco, como Félix Torres, dependerão dos próximos resultados e da condução da diretoria nos bastidores.
Derrota para o São Paulo e o empate contra o Botafogo acenderam o alerta nos bastidores, pedidos pela demissão de do técnico ganhando força nas arquibancadas
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Dorival Júnior vive seu momento mais delicado no comando do Corinthians. Após o empate por 1 a 1 com o Botafogo, no último sábado (26), a torcida perdeu a paciência com o treinador. A insatisfação foi evidente nas redes sociais, onde pedidos por sua saída ganharam força, especialmente pela forma como o time foi escalado e se comportou em campo.
O treinador optou por iniciar o jogo com um time misto, priorizando o clássico contra o Palmeiras, válido pela Copa do Brasil. A decisão foi amplamente criticada, já que o Timão foi completamente dominado no primeiro tempo. Só na segunda etapa, com a entrada dos titulares, a equipe reagiu e chegou ao empate, o que aumentou a pressão sobre o técnico.
Ídolo do clube e comentarista, Craque Neto foi um dos principais críticos de Dorival. Durante a transmissão da Rádio Craque Neto, ele afirmou que, se o Corinthians tivesse iniciado com o time titular, poderia ter vencido. Para ele, o treinador "entregou o jogo" e escalou mal a equipe, chegando a chamá-lo de “pé de rato” da partida.
Nos bastidores, Dorival também começa a enfrentar resistência. Com apenas 52% de aproveitamento após 14 jogos, seu desempenho preocupa a diretoria. Apesar da multa de R$ 6 milhões para demissão, a crise financeira do clube pode não ser suficiente para mantê-lo, caso os resultados continuem abaixo do esperado. O desentendimento com Memphis Depay no intervalo da partida agravou ainda mais a tensão interna.
O clássico contra o Palmeiras, marcado para esta quarta-feira, é visto como um divisor de águas. Uma eliminação pode ser determinante para a saída do treinador. Enquanto isso, parte da torcida já se movimenta nas redes pedindo a contratação de Juan Pablo Vojvoda, técnico argentino recentemente desligado do Fortaleza e nome antigo na lista de desejos do clube.
Livre no mercado após sair do Fortaleza, o argentino é visto como o plano ideal para assumir o time alvinegro em meio à crise técnica e financeira
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O clima nos bastidores do Corinthians é de crescente tensão. A pressão sobre o técnico Dorival Júnior aumentou consideravelmente após sequência negativa. Com apenas 52% de aproveitamento nos 14 jogos à frente do clube, o treinador começa a ser “fritado” internamente, e um nome já surge como possível substituto: Juan Pablo Vojvoda, ex-Fortaleza, é o preferido da diretoria para assumir o comando, caso a troca seja inevitável.
A situação financeira do clube, no entanto, pode ser o principal obstáculo para uma mudança imediata. A multa rescisória de Dorival gira em torno de R$ 6 milhões — valor equivalente a três meses de salário — e o presidente Osmar Stábile enfrenta sérias dificuldades para manter as contas em dia. Salários, direitos de imagem e até os prêmios do título paulista ainda estão pendentes, o que torna a demissão do treinador um movimento arriscado financeiramente.
Além dos resultados abaixo do esperado, Dorival também começa a enfrentar problemas de relacionamento com o elenco. O episódio mais recente foi com o atacante Memphis Depay, substituído no intervalo do clássico contra o São Paulo. A escolha irritou o holandês, que até então nunca havia saído de campo tão cedo por opção técnica desde que chegou ao Parque São Jorge.
A insatisfação com o desempenho da equipe e os sinais de desgaste no vestiário contribuem para o aumento das críticas internas. Apesar disso, Dorival ainda conta com a "proteção" da crise financeira, que pode adiar uma mudança drástica no comando técnico. Vojvoda, livre no mercado e com histórico de bons trabalhos, especialmente no Fortaleza, segue como plano B em caso de ruptura.
Com o clube pressionado por resultados e cercado por incertezas, o futuro de Dorival Júnior no Corinthians parece cada vez mais instável. O jogo contra o Palmeiras, marcado para os próximos dias, pode ser decisivo para definir o rumo do comando técnico no restante da temporada.
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