Rodrigo Garro lidera estatísticas desde sua chegada ao Corinthians

No nosso sexto episódio até a consagração do Timão como o grande campeão da América, finalmente chegou o fim da fase de grupos. Na última partida, o Corinthians recebeu a equipe do Deportivo Táchira, o adversário mais fraco do grupo. Dessa vez, o Timão não deu chances para o azar. Com gols de Danilo, Paulinho, Jorge Henrique, Liedson e Emerson Sheik e Douglas, o Timão goleou pelo placar de 6 a 0.

O jogo

A goleada começou cedo. Aos 17 minutos de jogo, Emerson Sheik cobrou uma falta na cabeça de Danilo, que testou com força no fundo das redes venezuelanas. Na sequência, Liedson e Paulinho brincaram com a zaga adversária. Em uma tabela rápida, Paulinho tocou para Liedson, que devolveu para o meio campista na cara do gol. 2 a 0 com menos de 30 minutos de jogo.

O terceiro gol aconteceu aos 17 do segundo tempo. No lance, Edenilson tocou para Liedson, que passou para Paulinho. O jogador encontrou Jorge Henrique livre, que só teve o trabalho de empurrar para o gol. Aos 24, Emerson Sheik pegou um chute de primeira, marcando o quarto gol do jogo. O quinto veio com Liedson, aos 26 minutos, após o mesmo aproveitar um rebote de um pênalti que ele mesmo errou. O último gol também foi de pênalti, após Douglas converter a cobrança.

Com o resultado, o Corinthians chegou aos 14 pontos na tabela, passando em primeiro lugar no grupo. O Timão garantiu a segunda melhor colocação geral da Libertadores, ficando atrás apenas do Fluminense, que fez 15 pontos. Com isso, o Timão enfrenta a segunda pior campanha da fase de grupos, que foi o Emelec do Equador, que fez 9 pontos.

Escalação

O Timão jogou e goleou com Júlio César defendendo a meta corintiana; Edenílson, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos na zaga; Paulinho, Ralf e Danilo na meiuca; e Emerson Sheik, Jorge Henrique e Liedson no ataque do Timão. Welder, Douglas e Willian entraram no decorrer da partida.

O Corinthians finalizou sua preparação para a estreia na Copa Libertadores de 2025 contra a Universidad Central, da Venezuela. O técnico Ramón Díaz testou uma nova formação tática, posicionando o atacante Ángel Romero em uma função diferente, visando aumentar a versatilidade ofensiva da equipe.

Durante os treinos, Díaz promoveu ajustes no meio-campo e na defesa, buscando um equilíbrio entre solidez defensiva e criatividade no ataque. A ausência do volante Raniele, devido a uma lesão na coxa que o afastará por pelo menos um mês, abriu espaço para José Martínez assumir a posição, enquanto Breno Bidon retorna ao time titular. 

A provável escalação para o confronto inclui: Hugo Souza no gol; Matheuzinho, André Ramalho, João Pedro Tchoca e Hugo (Matheus Bidu); José Martínez (Ángel Romero), Breno, Bidon, André Carrillo e Rodrigo Garro; Yuri Alberto e Memphis Depay.

A partida de volta está marcada para ocorrer hoje, quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025, às 21h30 (horário de Brasília), na Neo Quimica Arena. 

A comissão técnica enfatizou a importância de um bom resultado fora de casa para garantir tranquilidade no jogo de volta e avançar para a próxima fase da competição continental. 

O goleiro Hugo Souza compartilhou suas impressões sobre a experiência única de atuar na Neo Química Arena, destacando a energia da torcida e a responsabilidade de ser um exemplo para as novas gerações. Durante sua entrevista ao "PoropoPod", da Corinthians TV, ele também expressou gratidão por carregar a braçadeira de capitão e ressaltou seu compromisso com o elenco alvinegro.

Recordando sua primeira visita à Arena, Hugo revelou a emoção de estar no estádio: “Na primeira vez, eu entrei para assistir. Eu falei: 'Irmão, isso aqui é diferente'. Quando tive a oportunidade de jogar, fiquei nervoso, com a perna bamba. Mas assim que o juiz apitou, segui em frente. É uma sensação indescritível jogar na Neo Química Arena com nossa torcida empurrando”, afirmou.

Além do impacto da torcida, Hugo Souza ressaltou o papel social do Corinthians e como se sente um referência para os torcedores mais jovens. “Esse clube mudou minha vida. Crianças querem se vestir como eu, usar o mesmo corte de cabelo, as mesmas luvas e chuteiras. Isso mexe comigo, pois também fui um sonhador. Recentemente, um menino me disse que se sente representado por mim por também ser negro. Além disso, teve a Laura, uma menina que está tratando leucemia. Fiz questão de entrar em contato, pois a vontade dela de conhecer um ídolo é algo que me toca profundamente”, relatou.

Como capitão do Corinthians quando Romero não está em campo, Hugo Souza enfatizou a responsabilidade de carregar a braçadeira. “Ser capitão do Corinthians é algo grandioso e que ficará marcado na minha história. Sou muito grato à comissão técnica por essa oportunidade, pois mostra o quanto amadureci. Tento ser um líder dentro e fora de campo, respeitando todos no dia a dia”, explicou.

O arqueiro também comentou sobre seu comportamento no clube e a sinergia com os colegas. “Temos uma sintonia incrível no Corinthians. Sempre busco me impor e expor minha opinião, mas também sei reconhecer quando estou errado. Isso eleva meu nível como atleta. Carregar essa responsabilidade é uma honra gigantesca, representando não apenas a equipe, mas também 35 milhões de torcedores”, concluiu.

Desde sua chegada ao Corinthians, em julho do ano passado, Hugo Souza tem sido uma peça-chave no desempenho da equipe. Com atuações seguras e defesas decisivas, ele conquistou a confiança da comissão técnica e se consolidou como um dos líderes do elenco.

O próximo desafio do goleiro e do Corinthians será contra a Universidad Central, pela segunda fase preliminar da Copa Libertadores. O Timão recebe a equipe venezuelana nesta quarta-feira (26), às 21h30, na Neo Química Arena, buscando a classificação para a próxima etapa do torneio continental.