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Plano para quitação de dívidas do Corinthians é aprovado

O valor total das obrigações ultrapassa R$ 76 milhões, mas a quantia final a ser desembolsada pelo clube será ainda maior com correções

O clube pretende quitar R$ 367 milhões em um período de dez anos, visando estabilizar a saúde financeira - Foto: Reprodução
O clube pretende quitar R$ 367 milhões em um período de dez anos, visando estabilizar a saúde financeira - Foto: Reprodução

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A Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) aprovou, nesta quinta-feira (17), o plano financeiro apresentado pelo Corinthians com o objetivo de quitar dívidas pendentes com clubes e jogadores. O valor total das obrigações ultrapassa R$ 76 milhões, mas a quantia final a ser desembolsada pelo clube será ainda maior, devido a correções monetárias e processos com valores indefinidos, como o movido pelo atacante Róger Guedes.


A princípio, o Corinthians havia proposto um cronograma de quitação em oito anos. No entanto, essa proposta foi rejeitada pelos credores. Com isso, a CNRD determinou que o pagamento das dívidas ocorra em parcelas trimestrais, distribuídas ao longo de seis anos.


O maior credor do clube no plano aprovado é o Cuiabá, que tem a receber cerca de R$ 18 milhões. Para todos os processos, ficou estabelecido um valor mínimo por parcela, que aumentará gradualmente conforme o avanço dos trimestres. Veja a progressão definida:


1º ao 4º trimestre: R$ 150 mil

5º ao 8º trimestre: R$ 200 mil


9º ao 12º trimestre: R$ 350 mil

13º ao 16º trimestre: R$ 500 mil

17º ao 20º trimestre: R$ 750 mil

21º ao 24º trimestre: R$ 1,5 milhão

Do valor pago em cada uma dessas parcelas, 80% será direcionado ao credor principal, enquanto os 20% restantes serão utilizados para cobrir honorários advocatícios.

Esse acordo na CNRD integra uma estratégia mais ampla do Corinthians para a reorganização de suas finanças. Paralelamente, a diretoria trabalha na implementação do Regime Centralizado de Execuções (RCE), junto à Justiça de São Paulo. Nessa proposta complementar, o clube pretende quitar R$ 367 milhões em um período de dez anos, visando estabilizar a saúde financeira e garantir maior segurança jurídica nas negociações futuras.


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Justiça nega novo pedido de aliados de presidente afastado do Corinthians

Esta foi apenas uma das várias tentativas de Augusto Melo ou aliados dele de judicializar o processo de impeachment e colocá-lo de volta ao poder

Além dos meios judiciais, Augusto Melo pode retornar às suas funções no Corinthians por meio da Assembleia Geral | Divulgação
Além dos meios judiciais, Augusto Melo pode retornar às suas funções no Corinthians por meio da Assembleia Geral | Divulgação

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O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo indeferiu, nesta sexta-feira, 4, uma nova ação protocolada por aliados de Augusto Melo, presidente afastado do Corinthians. Peterson Ruan Aiello e Marcos Ragazzi pediam para que Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo do clube, divulgasse as atas das reuniões dos dias 20 de janeiro e 26 de maio deste ano.


O pedido de tutela antecipada foi rejeitado pela juíza Juliana Maria Maccari Gonçalves, da 5ª Vara Cível do Foro Regional do Tatuapé. No documento, ao qual a reportagem da Gazeta Esportiva teve acesso, a Dra. diz que “não vislumbra a presença dos requisitos legais que autorizariam a concessão da tutela de urgência pretendida”. Ou seja, ela não enxerga necessidade de conceder uma liminar para essa solicitação, uma vez que as atas das tais reuniões podem ser apresentadas no momento oportuno, seguindo as normas do Estatuto do clube.


Este pedido já havia sido feito pelo mesmo autor em uma outra Vara, que também indeferiu a ação. A Dra. Juliana, inclusive, utiliza em seus argumentos uma citação do juíz responsável por este outro processo para justificar sua decisão.


Esta foi apenas uma das várias tentativas de Augusto Melo ou aliados dele de judicializar o processo de impeachment e colocá-lo de volta ao poder. Até o momento, todas as ações foram indeferidas pela Justiça. Como antecipou José Eduardo Cardozo em nota enviada à Gazeta Esportiva, ainda em maio, a ideia da defesa do mandatário é discutir “todas as nulidades, em todas as instâncias da Justiça”.

Augusto Melo foi afastado da presidência do Corinthians no último dia 26 de maio. Na oportunidade, o Conselho Deliberativo do clube se reuniu no Parque São Jorge e decidiu, por ampla maioria, aprovar o processo de impeachment do então presidente por conta do caso VaideBet. O mandatário, vale lembrar, foi indiciado pela Polícia Civil de São Paulo pelos crimes de associação criminosa, furto qualificado e lavagem de dinheiro pelo suposto envolvimento no escândalo envolvendo a intermediação do contrato de patrocínio com a casa de apostas.


Além de meios judiciais, Augusto Melo pode retornar às suas funções por meio da Assembleia Geral. No encontro, os associados do clube irão votar para ratificar ou não a decisão do Conselho. Se os sócios aprovarem novamente o impeachment, o mandatário será definitivamente destituído. Caso contrário, ele volta à presidência normalmente e o caso é encerrado.

Peterson é conselheiro trienal do Corinthians e, inclusive, chegou a pedir o afastamento de Romeu por meio de um requerimento enviado à Comissão de Ética, em meados de maio. A Assembleia está marcada para o dia 9 de agosto de 2025, das 9h às 17h (de Brasília), no Parque São Jorge.


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SAF volta à pauta: Corinthians avalia modelo para driblar crise financeira

Movimentações internas indicam que o Timão pode adotar o padrão de Sociedade Anônima do Futebol como saída para a melhorar a economia do clube

Debate sobre SAF volta ao centro das atenções no Corinthians em meio à crise política e financeira no clube. Foto: Reprodução
Debate sobre SAF volta ao centro das atenções no Corinthians em meio à crise política e financeira no clube. Foto: Reprodução

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O debate sobre a adoção de uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) no Corinthians voltou a ganhar força nesta quinta-feira (4). A proposta, que transformaria o clube em empresa para atrair investidores, surge como alternativa diante do cenário de crise administrativa e financeira que atinge o Parque São Jorge.


Entre os nomes que teriam manifestado interesse na mudança estão Ronaldo Fenômeno, que já vivenciou o modelo ao lado do Cruzeiro, e o ex-presidente Andrés Sanchez. Ambos participaram das discussões internas e poderiam agregar know-how numa eventual transição. A movimentação acontece às vésperas da assembleia geral marcada para o dia 9 de julho, quando sócios decidirão também sobre o presidente Augusto Melo.


O principal atrativo da SAF é a capacidade de captar recursos externos para sanear dívidas e profissionalizar a gestão. O Corinthians acumula passivos significativos e conta com receitas limitadas para manter competividade no futebol brasileiro – apontando no formato empresarial uma alternativa estratégica.


O tema ainda divide opiniões internamente. Enquanto parte da diretoria e conselheiros veem a SAF como caminho inevitável, há quem tema a perda da natureza associativa e diminuição da influência dos sócios nas decisões. Esse impasse institucional reforça o peso das discussões nas próximas semanas.

A assembleia do dia 9 não definirá só o futuro de Melo, mas também poderá ser um marco para redefinir o modelo de gestão do Timão. Se aprovada, a SAF pode inaugurar nova fase no clube – com governança moderna, captação de investimentos e, possivelmente, consolidação de novos sócios-investidores.



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Corinthians recebe cerimônia da Polícia Militar no Parque São Jorge

Em meio à crise interna no clube, Osmar Stabile participa de homenagem ao 8º Batalhão da PM e reforça presença institucional do Timão

Osmar Stabile, presidente interino do Corinthians, participa de cerimônia em homenagem aos 55 anos do 8º Batalhão da Polícia Militar. Foto: Reprodução
Osmar Stabile, presidente interino do Corinthians, participa de cerimônia em homenagem aos 55 anos do 8º Batalhão da Polícia Militar. Foto: Reprodução

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O presidente interino do Corinthians, Osmar Stabile, participou na quinta-feira, 3 de julho, de uma cerimônia solene promovida pela Polícia Militar, realizada no Salão Nobre do Parque São Jorge, sede social do clube em São Paulo. O evento celebrou os 55 anos do 8º Batalhão da Polícia Militar Metropolitano e contou com a entrega da Medalha Cinquentenário, em reconhecimento ao trabalho da corporação.


Stabile foi convidado pela tenente-coronel Adriana Kimie Ogasawara, comandante do 8º Batalhão, e esteve ao lado do diretor de Relações Institucionais corintiano, Antônio Goulart. Durante a cerimônia, o presidente em exercício acompanhou as homenagens e participou das discussões no intervalo do evento, reforçando o estreitamento entre o clube e as forças de segurança.


Em seu discurso, Osmar Stabile destacou a relevância da parceria institucional entre o Corinthians e a Polícia Militar. "É uma honra podermos reunir todas essas pessoas em um momento de comemoração e reconhecimento ao tão nobre trabalho da Polícia Militar", comentou, ressaltando ainda o orgulho de ceder o espaço do Salão Nobre para a celebração.


O evento também ganha significado dentro do contexto político administrativo atual do clube. Com o afastamento cautelar de Augusto Melo em 26 de maio, por uma decisão do Conselho Deliberativo, e a expectativa de votação em assembleia geral, marcada para 9 de agosto, a presença de Stabile evidencia sua atuação como autoridade interina à frente do Corinthians.

A cerimônia, embora festiva, reforça a postura colaborativa do clube em temas além do esporte. Ao conectar o Parque São Jorge – espaço que inclui o Salão Nobre e o Memorial do Corinthians – com instituições públicas importantes, como a Polícia Militar, o Corinthians projeta sua atuação como agente social integrador da comunidade.



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