Quanto cada clube contratou para o Brasileirão?

Na manhã desta quinta-feira (10), os times da Libra (Liga do Futebol Brasileiro) e da LFU (Liga Forte União) celebraram a união para a venda dos direitos de transmissão internacional das partidas do Brasileirão. A 1190 Sports vai transmitir as partidas para fora do Brasil em um acordo válido pelas próximas três temporadas (2025 a 2027).

Libra e LFU fecham acordo por venda de direitos de transmissões internacionais do Brasileirão - veja

Sem a participação do Flamengo, que optou por ver essa questão de forma individual, a parceria inclui direitos multiplataforma para exibição das partidas fora do Brasil — por TV aberta, TV paga, pay-per-view (PPV) e streaming.

O CEO e cofundador da 1190 Sports, Hernán Donnari, celebrou o acordo com os membros da Libra e da LFU. "Estamos muito felizes por termos novamente uma propriedade tão importante como o Brasileirão em nosso portfólio. Este novo ciclo reforça nosso compromisso em potencializar o alcance global do nosso futebol."

Gerente geral da 1190 Sports no Brasil, Leonardo Caetano também falou sobre o acordo e revela a importância das transmissões do Brasileirão para outros países. "A visibilidade internacional beneficia muito os clubes e atletas. Representa uma nova fonte de receita e reforça a imagem do futebol brasileiro no exterior. Estou animado para retomar esse trabalho e expandir ainda mais nosso alcance."

O presidente da LFU, Marcelo Paz, que também é o CEO do Fortaleza, comemorou esse acordo. "Levar o futebol brasileiro ao público global fortalece clubes, jogadores, campeonatos e patrocinadores. E o impacto é econômico também."

Silvio Matos, diretor-executivo da Libra, também destacou a importância das transmissões internacionais. "Esse acordo é um passo para levar o Brasileirão a mais países. Ainda há muito a fazer, mas estamos no caminho certo para transformar o campeonato em uma das ligas mais valorizadas do mundo."

Na tarde da última terça-feira (08), o Fluminense enfrentou Chelsea pelas semifinais da Copa do Mundo de Clubes e foi derrotado para o clube inglês por 2 a 0, com dois gols de João Pedro. Após o duelo diante do time londrino, Renato Gaúcho elogiou a campanha do tricolor carioca e avaliou o futebol brasileiro pós mundial.

Técnico do Fluminense, Renato Gaúcho exalta Campeonato Brasileiro e elogia treinadores do Brasil

Renato Gaúcho elogiou campanha do Fluminense na Copa do Mundo de Clubes: "Sem dúvida alguma, saímos de cabeça erguida por tudo que fizemos. Sabíamos da dificuldade de enfrentar uma equipe qualificada como o Chelsea. Tentamos, lutamos, sofremos o primeiro gol e, depois, eles fizeram o segundo, o que deu mais tranquilidade para eles."

Elogios de Renato Gaúcho ao futebol brasileiro: "Eu acho que a credibilidade voltou bastante forte para o futebol brasileiro. Pelas grandes equipes, tanto o Flamengo, o Botafogo e o Palmeiras. Agora, o Fluminense chegando à semifinal. Em termos de Europa, não só o mundo, mas que o Brasil possa olhar com outros olhos o treinador brasileiro."

Valorização os treinadores brasileiros: "Valorizar mais os treinadores brasileiros também. Nada contra os estrangeiros, tem espaço para todo mundo, mas muita gente fala só dos estrangeiros e dão pouco interesse para os brasileiros. Acho que o Mundial fez os brasileiros subirem na cotação. Que a gente tenha um pouco mais de respeito com os treinadores brasileiros. Sei que isso é difícil, mas espero que aconteça."

Convidada do CNN Esportes S/A do último domingo (06), Cris Gambaré, coordenadora de Seleções Femininas da Confederação Brasileira de Futebol, comentou sobre as estratégias da entidade para a Copa do Mundo Feminina de 2027, que será realizada no Brasil. Uma das intenções da comissão técnica da Seleção, é fazer mais amistosos em solo brasileiro, para aproximar mais a torcida.

"A gente conversa muito sobre o como nós vamos criar um planejamento para Copa. E é trazendo o futebol para cá. É trazendo e fazendo nossa Seleção ser conhecida aqui dentro, dentro do nosso país. Porque sempre existiram muitos amistosos fora do país, né? E por que não aqui?"

"Tem um pouco mais de trabalho, a gente tem que fazer todo o planejamento, porque existem os estádios, mas existem muitas competições. Então, tem algumas dificuldades, mas que é possível trabalhar em cima dessas dificuldades."

"Nós estamos equilibrando para trazer realmente essa cultura dentro dos estados onde, não só são cenários de estádios indicados para Copa, mas também onde tem uma necessidade de fazer um fomento e que tenha condições de nos recebe. Esse é um trabalho já dentro de casa e que a gente consegue já trabalhando para a Copa do Mundo. E que essa Copa seja realmente uma marca, um marco importante para essa virada de chave dentro do nosso país e na América do Sul, porque eu acho que vai ajudar muito outros países que têm ligação direta com o Brasil."

"Eu acredito que eles estão valorizando muito a Seleção Feminina e que a gente está conseguindo trazer o amor novamente à Amarelinha que é uma paixão que se deixou de ter há algum tempo. Eu acho que nós estamos cativando isso. Eu acredito que, não só onde a Seleção Brasileira esteja, mas outras seleções estejam jogando, que vai dar muito público."