
Futebol
|
O Corinthians recebeu uma proposta de € 30 milhões (cerca de R$ 186 milhões) do Everton, da Inglaterra, pelo atacante Yuri Alberto. A informação foi divulgada pelo empresário André Cury, que inicialmente não revelou qual clube europeu havia feito a oferta. No entanto, após apuração, confirmou-se que o Everton foi o responsável pela investida no jogador corintiano.
Yuri Alberto chegou ao Corinthians em 2022, vindo do Zenit, da Rússia, em uma negociação que envolveu a troca de jogadores entre os dois clubes. Desde então, o atacante se tornou um dos principais nomes do elenco, sendo uma peça fundamental no setor ofensivo do Timão. Antes de optar pelo Corinthians, o jogador já havia despertado o interesse de clubes da Espanha, Inglaterra e Itália, mas escolheu permanecer no futebol brasileiro.
A diretoria do Corinthians, liderada pelo presidente Augusto Melo, tem sido clara sobre o futuro do jogador. Segundo Melo, o clube só considera vender Yuri Alberto pelo valor da multa rescisória, estipulada em aproximadamente R$ 500 milhões. A postura firme da diretoria mostra que o Timão não está disposto a se desfazer de seu atacante titular por qualquer valor, mesmo diante de propostas expressivas do futebol europeu.
A decisão de recusar a proposta do Everton reforça a importância de Yuri Alberto dentro do planejamento do Corinthians para a temporada. Com compromissos importantes pela frente, incluindo o Campeonato Brasileiro e a Copa Sul-Americana, a presença do atacante é vista como essencial para as ambições do clube. Além disso, a confiança no potencial do jogador indica que a diretoria acredita que ele pode valorizar ainda mais no futuro.
Com a permanência no Corinthians, Yuri Alberto segue com a responsabilidade de ser um dos principais destaques do time. A torcida espera que ele retribua a confiança da diretoria e continue sendo decisivo em campo, ajudando o Timão a alcançar grandes objetivos na temporada. Seu desempenho nos próximos meses será fundamental para justificar a decisão do clube de manter seu principal atacante, mesmo diante de uma grande oferta financeira.
Após ser preso pela terceira vez por atraso em pagamento, ex-jogador alvinegro tenta negociar mansão de luxo para quitar pendências com seus filhos
|
O ex‑atacante Jô, conhecido por sua passagem vitoriosa pelo Corinthians e pela Seleção, anunciou a venda de sua mansão triplex na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, em meio à sua terceira prisão por atraso no pagamento de pensão alimentícia.
O imóvel de luxo, localizado em condomínio, possui 507 m² distribuídos em três andares, com cinco suítes — incluindo uma máster com closet e hidromassagem — além de salão de jogos, escritório, dependências para funcionários, piscina, varanda, área gourmet e jardins. A venda está contemplando até toda a mobília no pacote.
A decisão da venda vem após a terceira detenção do ex-Corinthians em junho de 2025, com Jô cumprindo mandado de prisão expedido por sucessivos atrasos na pensão alimentar de um de seus oito filhos — estimados em valores que ele discute com a Justiça.
O imóvel está avaliado em R$ 5 milhões, segundo o site Vivareal, e a venda servirá para aliviar a grave situação financeira do ex‑atacante, cuja família continua residindo no local enquanto a negociação não se concretiza.
O episódio reacende o debate sobre responsabilidade financeira de ex‑atletas e a obrigação com pensões. Jô já teve outras prisões semelhantes e recorrerá à Justiça para tentar reduzir os valores da pensão, alegando descompasso entre o valor exigido e sua realidade atual.
Além de salários em atraso, clube acumula dívidas milionárias com atletas por direitos de imagem, bonificações e comissões
|
O Corinthians foi notificado por Memphis Depay, que cobra cerca de R$ 6,1 milhões referentes a premiações, direitos de imagem e comissões, sob risco de não se reapresentar ao clube caso não tenha o valor quitado.
Mas a situação não se limita ao atacante. O meia Igor Coronado também aparece com uma dívida significativa: cerca de R$ 10 milhões ainda não teriam sido pagos em luvas e comissão ao seu staff.
Além disso, o grupo profissional está com valores pendentes, incluindo luvas, premiações por títulos (como o Paulistão) e premiações de performance, mesmo com os salários sendo pagos em dia. A dívida total com recompensas e luvas pode ultrapassar R$ 110 milhões, conforme relatório detalhado e monitorado pela diretoria.
A diretiva do Corinthians, liderada por Osmar Stábile, adotou medidas para sanar a crise: flexibilizou a exigência de apresentação de notas fiscais para pagamento dos valores e está negociando antecipação de parcelas com a Nike para reforçar o caixa.
Internamente, a diretoria reforça que busca manter diálogo aberto com os atletas, afirmando que as pendências são tratadas com prioridade — com o objetivo de evitar impacto no elenco e preservar a competitividade dentro de campo.
O jogador pressiona o clube por suas falta de pagamento, mas diretoria alvinegra espera presença regular no retorno aos treinos
|
O Corinthians definiu a reapresentação de Memphis Depay para este sábado (28), mesmo após o atacante holandês ter dado um ultimato ao clube por conta de salários atrasados que somam aproximadamente R$ 6 milhões. A expectativa é de que ele se apresente normalmente no CT Joaquim Grava, respeitando o cronograma definido pela diretoria.
A crise financeira do clube se intensifica com esse caso. Memphis notificou formalmente o Corinthians exigindo o pagamento até a última quarta-feira (25), sob risco de não comparecer aos compromissos com o elenco. Apesar da tensão, as negociações seguem em aberto e o jogador ainda mantém vínculo ativo com o clube.
Internamente, a expectativa é de que o comprometimento com a reapresentação seja cumprido. A diretoria de futebol avalia que manter o atacante à disposição é fundamental, tanto pela pressão da torcida quanto por seu desempenho dentro de campo — são 13 gols e 14 assistências em 31 jogos pelo clube.
Com o desembarque do restante do elenco previsto para o fim de semana, Memphis deverá se juntar a um grupo com clima misto de férias encerradas e investigação interna sobre atrasos salariais. A cúpula pretende usar o retorno como marco para reiniciar o programa de pagamentos pendentes.
A expectativa é que as conversas avancem após a sua reapresentação. O jogador já manifestou a intenção de renovar contrato (até julho de 2026) e elogiou a torcida e o ambiente no clube. Agora, há pressionamento da Fiel e da comissão para que a situação seja resolvida rapidamente, garantindo tranquilidade para o segundo semestre.